tag:blogger.com,1999:blog-10241879216825947772024-03-20T18:27:37.597-03:00Blog do Velho ComunistaO Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.comBlogger1289125tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-67939315779916583202016-04-25T17:06:00.000-03:002016-04-25T17:06:10.619-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/OvnNFQugnDM/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/OvnNFQugnDM?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-48836413590430070382014-09-28T12:24:00.002-03:002014-09-28T12:29:51.429-03:00<div class="header" style="color: #616161; font-family: 'Trebuchet Ms', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; min-height: 75px;">
<h1 style="color: #132861; font-size: 30px; line-height: 27px; list-style: none; margin: 2px 0px 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<a href="http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2014/09/27/melancolico-fim-da-revista-veja-de-mino-a-barbosa/" style="color: #132861; font-size: 30px; text-decoration: none;" title="Melancólico fim da revista “Veja”, de Mino a Barbosa">Melancólico fim da revista “Veja”, de Mino a Barbosa</a></h1>
<div class="meta" style="list-style: none; padding: 0px;">
<span class="tags" style="color: #565656; display: block; font-size: 11px; font-weight: bold;"></span><span class="comment" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url(http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/wp-content/themes/ricardokotscho/images/ico-comment.png); background-origin: initial; background-position: 0% 50%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; display: block; font-size: 12px; font-weight: bold; padding-left: 20px; text-align: justify;"><br /></span></div>
</div>
<div class="entry" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url(http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/wp-content/themes/ricardokotscho/images/linha.jpg); background-origin: initial; background-position: 50% 100%; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; color: #333030; font-family: 'Trebuchet Ms', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 10px; max-width: 562px; overflow: hidden;">
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Uma das histórias mais tristes e patéticas da história da imprensa brasileira está sendo protagonizada neste momento pela revista semanal "Veja", carro-chefe da Editora Abril, que já foi uma das maiores publicações semanais do mundo.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Criada e comandada nos primeiros dos seus 47 anos de vida, pelo grande jornalista Mino Carta, hoje ela agoniza nas mãos de dois herdeiros de Victor Civita, que não são do ramo, e de um banqueiro incompetente, que vão acabar quebrando a "Veja" e a Editora Abril inteira do alto de sua onipotência, que é do tamanho de sua incompetência.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Para se ter uma ideia da política editorial que levou a esta derrocada, vou contar uma história que ouvi de Eduardo Campos, em 2012, quando ele foi convidado por Roberto Civita, então dono da Abril, para conhecer a editora.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Os dois nunca tinham se visto. Ao entrar no monumental gabinete de Civita no prédio idem da Marginal Pinheiros, Eduardo ficou perplexo com o que ouviu dele. "Você está vendo estas capas aqui? Esta é a única oposição de verdade que ainda existe ao PT no Brasil. O resto é bobagem. Só nós podemos acabar com esta gente e vamos até o fim".</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
É bem provável que a Abril acabe antes de se realizar a profecia de Roberto Civita. O certo é que a editora, que já foi a maior e mais importante do país, conseguiu produzir uma "Veja" muito pior e mais irresponsável depois da morte dele, o que parecia impossível.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
A edição 2.393 da revista, que foi às bancas neste sábado, é uma prova do que estou dizendo. Sem coragem de dedicar a capa inteira à "bala de prata" que vinham preparando para acabar com a candidatura de Dilma Rousseff, a uma semana das eleições presidenciais, os herdeiros Civita, que não têm nome nem história próprios, e o banqueiro Barbosa, deram no alto apenas uma chamada: " EXCLUSIVO - O NÚCLEO ATÔMICO DA DELAÇÃO _ Paulo Roberto Costa diz à Polícia Federal que em 2010 a campanha de Dilma Rousseff pediu dinheiro ao esquema de corrupção da Petrobras". Parece coisa de boletim de grêmio estudantil.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
O pedido teria sido feito pelo ex-ministro Antonio Palocci, um dos coordenadores da campanha da então candidata Dilma Rousseff, ao ex-diretor da Petrobras, para negociar uma ajuda de R$ 2 milhões junto a um doleiro que intermediaria negócios de empreiteiras fornecedoras da empresa.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
A reportagem não informa se há provas deste pedido e se a verba foi ou não entregue à campanha de Dilma, mas isso não tem a menor importância para a revista, como se o ex-todo poderoso ministro de Lula e de Dilma precisasse de intermediários para pedir contribuições de grandes empresas. Faz tempo que o negócio da "Veja" não é informar, mas apenas jogar suspeitas contra os líderes e os governos do PT, os grandes inimigos da família.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
E se os leitores quiserem saber a causa desta bronca, posso contar, porque fui testemunha: no início do primeiro governo Lula, o presidente resolveu redistribuir verbas de publicidade, antes apenas reservadas a meia dúzia de famílias da grande mídia, e a compra de livros didáticos comprados pelo governo federal para destinar a esc0las públicas.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Ambas as medidas abalaram os cofres da Editora Abril, de tal forma que Roberto Civita saiu dos seus cuidados de grande homem da imprensa para pedir uma audiência ao presidente Lula. Por razões que desconheço, o presidente se recusava a recebe-lo.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Depois do dono da Abril percorrer os mais altos escalões do poder, em busca de ajuda, certa vez, quando era Secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República, encontrei Roberto Civita e outros donos da mídia na ante-sala do gabinete de Lula, no terceiro andar do Palácio do Planalto."</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
"Agora vem até você me encher o saco por causa deste cara?", reagiu o presidente, quando lhe transmiti o pedido de Civita para um encontro, que acabou acontecendo, num jantar privado dos dois no Palácio da Alvorada, mesmo contra a vontade de Lula.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
No dia seguinte, na reunião das nove, o presidente queria me matar, junto com os outros ministros que tinham lhe feito o mesmo pedido para conversar com Civita. "Pô, o cara ficou o tempo todo me falando que o Brasil estava melhorando. Quando perguntei pra ele porque a "Veja" sempre dizia exatamente o contrário, esculhambando com tudo, ele me falou: `Não sei, presidente, vou ver com os meninos da redação o que está acontecendo´. É muita cara de pau. Nunca mais me peçam pra falar com este cara".</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
A partir deste momento, como Roberto Civita contou a Eduardo Campos, a Abril passou a liderar a oposição midiática reunida no Instituto Millenium, que ele ajudou a criar junto com outros donos da imprensa familiar que controla os meios de comunicação do país.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Resolvi escrever este texto, no meio da minha folga de final de semana, sem consultar ninguém, nem a minha mulher, depois de ler um texto absolutamente asqueroso publicado na página 38 da revista que recebi neste final de semana, sob o título "Em busca do templo perdido". Insatisfeitos com o trabalho dos seus pistoleiros de aluguel, os herdeiros e o banqueiro da "Veja" resolveram entregar a encomenda a um pseudônimo nominado "Agamenon Mendes Pedreira".</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Como os caros leitores sabem, trabalho faz mais de três anos aqui no portal R7 e no canal de notícias Record News, empresas do grupo Record. Nunca me pediram para escrever nem me proibiram de escrever nada. Tenho aqui plena autonomia editorial, garantida em contrato, e respeitada pelos acionistas da empresa.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Escrevi hoje apenas porque acho que os leitores, internautas e telespectadores, que formam o eleitorado brasileiro, têm o direito de saber neste momento com quem estão lidando quando acessam nossos meios de comunicação.</div>
<div style="list-style: none; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Publicado em: http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2014/09/27/melancolico-fim-da-revista-veja-de-mino-a-barbosa/</div>
</div>
O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-63158244254178801362014-08-31T21:11:00.000-03:002014-08-31T21:11:03.077-03:00<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="//www.youtube.com/embed/heNjgZfNwfA" width="640"></iframe>O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-35157832152659066692014-07-28T13:35:00.000-03:002014-07-28T13:35:59.297-03:00DECLARAÇÃO DO PARTIDO COMUNISTA DE ISRAEL<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<b>TRIBUNA POPULAR</b></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
O Partido Comunista de Israel (IPC, sigla em inglês) e a Frente Democrática pela Paz e a Igualdade (Hadash) expressam sua ira e angústia no assalto brutal, criminoso e desumano levado a cabo pelo governo de Israel contra o povo de Gaza. Estamos transmitindo nossa profunda simpatia e solidariedade com o povo de Gaza e, também, com aqueles que foram mortos ou prejudicados por um governo vicioso, cuja intenção é manter a ocupação e a colonização dos territórios palestinos ocupados e prosseguir com o cerco a Gaza.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
<img src="http://prensapcv.files.wordpress.com/2014/07/manifestacion-por-palestina-pci.jpg?w=474&h=263" /></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Desde que começou o cerco a Gaza, o IPC e a Hadash vem organizando e liderando uma serie de manifestações e atividades contra esse assalto, reivindicando o cessar fogo imediato e a manutenção de todos os civis, palestinos e israelense, fora deste sangrento conflito.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Por conta de nossas atividades e iniciativas, as turbas fascistas e racistas nos atacaram física e verbalmente, enquanto a polícia israelense nada tem feito para evitar isso. Esses ataques violentos foram praticamente promovidos pelo governo neofascista israelense, que incita continuamente contra todas as forças progressistas e democráticas em Israel, especialmente contra o IPC e a Hadash e, mais ainda, contra a população árabe-palestina que reside dentro do estado de Israel.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
No sábado passado, dia 19 de julho, centenas de nós – judeus e árabes-palestinos juntos – manifestaram-se na cidade de Haifa contra a agressão israelense. Temos sido golpeados e perseguidos pela máfia neonazista judia, alguns foram feridos por pedras e garrafas lançadas. A polícia deteve 13 de nossos membros, ainda que nenhum deles estivesse envolvido em qualquer ação violenta.</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Camaradas, vamos continuar! Nunca nos renderemos à intimidação e à violência. Gaza, nós do IPC e da Hadash, judeus e árabes juntos, vamos manter nossa luta pela libertação do povo palestino!</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Os judeus e os árabes não são inimigos, mas companheiros – irmãos e irmãs!</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Gaza Livre!</div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://prensapcv.wordpress.com/2014/07/23/declaracion-del-partido-comunista-de-israel/">http://prensapcv.wordpress.com/2014/07/23/declaracion-del-partido-comunista-de-israel/</a></div>
<div style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 15px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;">
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)</div>
O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-11377352595890287272014-07-20T12:47:00.002-03:002014-07-20T12:47:36.585-03:00Iraque: terrorismo ou revolta popular? <h2 class="chapo" style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial; font-size: 1.4em; line-height: 22px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: red;"><span class="">De acordo com meios de comunicação ocidentais, o Iraque está ameaçado de conquista por EIIL [Estado Islâmico do Iraque e do Levante - Inglês: ISIS], um movimento jihadista. </span><span class="">Mas esta versão corresponde aos fatos reais?</span></span></span></h2>
<div style="color: #313131; font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial; font-size: 1.3em; line-height: 17px; margin-bottom: 3px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.michelcollon.info/local/cache-vignettes/L500xH281/344361_ISIL-3e14-9eb20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" height="281" hspace="" src="http://www.michelcollon.info/local/cache-vignettes/L500xH281/344361_ISIL-3e14-9eb20.jpg" style="border: 0px; height: 281px; margin-top: 5px; width: 500px;" vspace="5" width="500" /></a></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Surgida do nada, uma organização terrorista conquista a segunda maior cidade do Iraque.<span class="">Outras cidades também estão ocupadas, e agora esses movimento jihadista corre em direção a capital Bagdá. </span>Parece um roteiro de Hollywood, um cenário que se encaixa perfeitamente na "guerra ao terror" e à crescente islamofobia. Não há praticamente ninguém que conteste o que a mídia publica para esta versão.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Infelizmente, esta versão não resiste ao teste da realidade. O que está em jogo vai além do avanço selvagem repentino jihadista. Como de costume, a realidade resiste aos cenários infantis tipos de Hollywood.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">A realidade remete a uma série de perguntas.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Primeiro, a organização terrorista EIIL não tem o pessoal necessário para conquistar e ocupar Mosul, uma cidade de quase 2 milhões de pessoas, para não mencionar as diferentes áreas da cidade. Isso é o que diz Charles Lister do Instituto Brookings.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Tal operação bem coordenada também requer um conhecimento profundo do terreno (urbano) e capacidades logísticas avançadas, coisas que estão faltando em um movimento terrorista, como EIIL.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Hoje os helicópteros sobrevoam a cidade. Isso só pode ser feito por pilotos experientes, os quai a EIIL não dispõe. Uma versão mais aceitável é de The Telegraph, que aponta para os combatentes da resistência sunita que lutaram contra a invasão dos Estados Unidos.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span class="">A cidade foi invadida de uma forma particularmente disciplinada e sem derramamento de sangue. </span>É bastante curioso para uma organização terrorista. Além disso, a população local acolheu os rebeldes e distribuiu chocolates para os invasores.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Maliki, primeiro-ministro do Iraque, queria decretar estado de emergência no país, mas ele nem sequer obteve uma maioria no Parlamento. Rafi al-Rifai, o principal líder sunita do país, disse que os rebeldes não tinha que ser descritos como terroristas,pois eles estão tentando libertar o Iraque do governo de Nouri al-Maliki.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"> </span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<strong><span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O véu</span></span></strong></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Ainda é muito cedo para saber os prós e contras de cada caso. Mas uma coisa é clara: o roteiro de Hollywood não se sustenta.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Aqui a seguir algumas peças do quebra-cabeça:</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">No final de 2013, o exército iraquiano perdeu o controle de Fallujah. É precisamente a cidade onde o antigo exército de Saddam Hussein mais resistiu à invasão. Desde então, um "Conselho Militar Revolucionário iraquiano geral" foi criado. <span class="">Ele é composto de líderes locais tribais, antigos líderes da resistência (em oposição à invasão dos EUA) e é dirigida por ex-oficiais superiores do exército de Saddam Hussein.</span></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">"Hoje nos encontramos no meio de uma insurreição armada com um comando central", disse o xeque Mohammed Bashar Faidhi. Ele proferiu estas palavras em março de 2014. Significa que aqueles que conhecem o campo já sabiam o que iria acontecer.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">De acordo com o correspondente do Financial Times, poucas centenas de combatentes EIIL participou da conquista de Mosul, mas ao lado de um número muito maior de homens mascarados, lutadores mais prováveis de resistência sunita local. "Muitas pessoas ficaram muito felizes em pegar em armas. Era o início de uma revolução sunita ", disse um comerciante local.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Rafie al-Rifai, grande mufti do Iraque, concorda. Segundo ele, o que aconteceu foi "uma revolução das tribos sunitas". Enquanto isso, os rebeldes nomearam um novo governador para Mosul. É Hashem al-Ja-que que não é um jihadista, mas um oficial do antigo regime de Saddam.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Sem a aprovação da população local e dos líderes tribais e sem apoio militar da resistência sunita, o rápido crescimento teria sido impensável. A população resiste a administração do primeiro-ministro Maliki armada, especialmente a partir do antigo exército de Saddam Hussein, em grupos organizados por mais de 10 anos de resistência, primeiro contra os Estados Unidos, em seguida, contra o exército iraquiano.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">De acordo com o Financial Times, esses grupos formaram uma aliança com o EIIL. <span class="">Os recentes acontecimentos são apenas a consequência. </span>No momento, é difícil prever ao que tudo isso vai levar, mas poderia ser o início de uma partição final Iraque em três partes: a dos curdos no território norte, uma área sunita no centro e um território Shia no sul. Essa partição, sem dúvida, trsris consequências pesadas para toda a região.</span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Ubuntu, 'sans serif', Arial, Myriad, Verdana, Arial; font-size: 10px; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14px;"><span style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Tradução do Holandês: AMM Investig'Action</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px;">Tradução eletrônica do </span></span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">francês</span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"> para </span><span style="font-size: x-small;">português</span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://blogdovelhocomunista.blogspot.com.br/" style="background-color: white; color: #0066cc; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: start;">TOPO</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"> </span></span></span></div>
<div>
<span style="font-size: 14px;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-8888597835451917852014-05-24T10:26:00.000-03:002014-05-24T10:28:49.128-03:00PAÍS ELIMINA POBREZA EXTREMA <br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: center;">
<span style="font-family: Century725BT-Roman-OV-EZVYAB; font-size: 24pt; mso-bidi-font-family: Century725BT-Roman-OV-EZVYAB; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p></o:p></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Century725BT-Roman-OV-EZVYAB; font-size: 24pt; mso-bidi-font-family: Century725BT-Roman-OV-EZVYAB; mso-fareast-language: EN-US;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-language: EN-US;"><strong><span style="color: red; font-size: x-large;">O</span></strong>s resultados alcançados pelo Plano Brasil Sem
Miséria, lançado em 2011, aparecem no 5</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: Myriad-Condensed; mso-fareast-language: EN-US;">˚</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-language: EN-US;">Relatório Nacional de
Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O estudo aponta que
o governo está a um passo de superar a pobreza extrema no país. Conforme o
documento apresentado ontem pela presidente Dilma Rousseff, em 2012, o
percentual da população em situação de pobreza extrema havia caído para 3,5%.
Esse número ainda não reflete o impacto de medidas adotadas pelo Plano Brasil
Sem Miséria ao longo de 2012 e parte de 2013. “Tudo aponta para a manutenção do
ritmo acelerado da queda depois de 2012”, destacou a ministra do
Desenvolvimento Social e Combate à fome, Tereza Campello. A coleta de
informações da próxima edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
(Pnad) ocorreu em setembro passado. “Esse relatório ainda não reflete parte
importante das inovações do Brasil Sem Miséria, quando a complementação de
renda às famílias em situação de pobreza extrema foi ampliada para as famílias com
adolescentes até 15 anos e, finalmente, para todas as famílias que permaneciam
extremamente pobres no Programa Bolsa Família”, observou a ministra. Apesar da defasagem
nas informações, o relatório evidencia que a redução da pobreza no Brasil
ganhou velocidade entre 2011 e 2012. Nesse período, a proporção de miseráveis passou
de 4,2% para 3,5%. O número é próximo da meta de 3% estabelecida pelo Banco
Mundial até 2030.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-54384568743527536282013-10-29T12:59:00.000-02:002013-10-29T12:59:38.564-02:00Capitalismo não apresenta mais saídas para a crise, diz historiador<div class="tamanho_2" style="background-color: white; float: left; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; margin: 0px 12px 5px 0px; width: 668px;">
<div class="titulo_detalhe" style="font-size: 8pt; word-wrap: break-word;">
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"><b><span style="color: red;">Por que discutir Marx hoje? Afinal, não diziam que o marxismo está morto e enterrado? Fomos ouvir dois participantes do Congresso Karl Marx sobre esse tema</span></b></span></blockquote>
</div>
<hr color="#e7e7e9" style="border-color: rgb(221, 221, 221); border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: solid; border-top-width: 0px; color: #212121; font-size: 8pt; width: 668px;" />
</div>
<span class="detalhe_autor" id="detalhe_autor" style="background-color: white; color: #212121; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; font-weight: 700; margin-left: 4px;"><br /><img alt="Cristina Portella" src="http://www.cartamaior.com.br/arquivosCartaMaior/FOTO/126/C78D82444C6202051967EB2FEADCE4383D0B280AFFDDC4BBE180B2878533DE57.jpg" style="clear: left; float: left; font-size: 8pt; margin: 5px 20px 10px 0px; max-width: 668px;" title="Cristina Portella" />Cristina Portella</span><span style="background-color: white; color: #212121; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"></span><br />
<div style="background-color: white; clear: both; color: #212121; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;">
</div>
<div class="img_editorial_1" id="pag" style="background-color: white; float: left; margin: 30px 0px 5px 5px; max-width: 668px;">
<div id="pag_1">
<div class="texto_detalhe" id="texto_detalhe" style="word-wrap: break-word;">
</div>
<div style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; text-align: justify;">
<b style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Lisboa</b><span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"> </span><span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">- Por que discutir Marx hoje? Afinal, não diziam (alguns ainda insistem em dizer) que o marxismo está morto e enterrado? Fomos ouvir o que opinam sobre o assunto dois especialistas portugueses e participantes do II Congresso Karl Marx: os historiadores Fernando Rosas, um dos organizadores do congresso e professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e Manuel Loff, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.</span><span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #212121; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; letter-spacing: -0.29333335161209106px; line-height: 21.265625px;"><br /></span></div>
<b style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Fernando Rosas: “Capitalismo é incapaz de encontrar saídas para a crise”</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<b style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Por que mais um Congresso sobre Karl Marx?</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">É o segundo (o primeiro foi em 2008) e pareceu-nos que era altura de convocar outro numa situação de crise internacional, de crise do capitalismo em grande escala, com reflexos económicos, sociais e políticos tremendos, e em que a leitura, o estudo, o regresso a Marx e aos contributos do marxismo parecem indispensáveis para compreender e atuar nesta situação. E neste sentido achamos que era exatamente este o momento de tornar a realizar um congresso. Tivemos cerca de 70 contribuições, praticamente sobre todos os domínios, economia, política, estética, movimentos sociais, luta de classes, história…</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<b style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">A crise económica iniciada em 2007/2008 comprova a falência do capitalismo e a necessidade de retomar com mais intensidade as ideias marxistas?</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Exatamente, ela prova que Marx tinha razão ao dizer duas coisas muito importantes: o capitalismo quanto mais durava, mais putrefacto e parasitário se tornava. O capitalismo deixa sequer de produzir, e a atual crise é uma crise em grande parte fruto do caráter crescentemente parasitário do capitalismo, do caráter puramente especulativo, financeiro. Isso vem ao encontro daquilo que eram uma das grandes linha de previsão de Marx. E que as crises iam se tornando, simultaneamente mais frequentes, e sobretudo mais profundas e prolongadas.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Estamos em crise desde 2007, 2008, sem nenhuma perspetiva de saída fácil à vista, o que coloca o problema de que é preciso apresentar alternativas a este sistema político e buscar no horizonte socialista respostas a esta situação.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Portanto, é nas contribuições de Marx, e de outros também, que temos de buscar muitas das respostas às questões com as quais somos confrontados.</span><span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"> </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<b style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">O que é ser marxista hoje?</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Há muitas correntes do marxismo hoje, não há nem nunca houve um marxismo.</span></div>
</span><span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Acho que o que unifica essas correntes todas é a conscientização de que o capitalismo é um sistema que chegou ao fim, como capacidade de resposta para os desafios da sociedade, e que temos de procurar uma solução alternativa em sociedades de outro tipo, em sociedades socialistas. Ainda que a própria concepção do socialismo seja objeto de polêmica. Mas que estamos a entrar na época do socialismo parece-me claro. O capitalismo está a entrar numa fase incapaz de encontrar saídas. Portanto, acho que as esquerdas por todo o mundo têm que buscar inspiração no socialismo para ver o caminhos que vêm a seguir.</span><span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"> </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<b style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Então o neoliberalismo morreu?</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">O neoliberalismo é a expressão política e ideológica de um capitalismo desesperado e moribundo, disso não tenho dúvida nenhuma.</span><span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"> </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<b style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Manuel Loff: “As notícias sobre a morte do marxismo eram exageradas”</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<b style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">O marxismo morreu ou renasceu no rescaldo da crise de 2007/2008?</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">O marxismo é uma proposta de leitura do mundo, que tem, como todas aquelas que resistem ao tempo, características suficientemente flexíveis para poderem ser aplicadas a qualquer contexto histórico. E isso só depende daqueles que quiserem utilizar essa forma de leitura do mundo. Outra história é se me perguntas se o marxismo como produção política, ideológica à escala internacional está renovada ou não. Como proposta de leitura da realidade ela está sempre presente e é evidente que todas as notícias sobre a sua morte algures no final dos anos 80 e início os anos 90 eram claramente exageradas.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<b style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">E o capitalismo, está no fim? O marxismo pode ser uma ferramenta teórica para a construção de uma alternativa?</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">É uma ferramenta essencial. De resto, naquela que é uma das pré-condições essenciais para a construção de qualquer alternativa que é a conscientização da exploração, da opressão e da necessidade de emancipação. Agora, o que o capitalismo demonstrou e demonstra nos seus 200 anos, na fase industrial e pós-industrial, é uma enorme capacidade de renovação e resistência. Mas isso já sabíamos desde o início. O que não significa que a interpretação central de Marx das contradições essenciais do sistema capitalista não permaneçam perfeitamente válidas.</span><span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"> </span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<b style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Sim, mas o Marx até agora não conseguiu grande coisa...</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Os marxistas conseguiram muitas coisas na transformação do capitalismo.</span></div>
</span><span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">Conseguiram, em determinados momentos da história, o seu fim, a sua ruptura em várias escalas nacionais e numa grande escala internacional. E conseguiram o mal chamado Ocidente desenvolvido, que deu origem à versão mais consolidada do capitalismo que conhecemos, a partir de meados do século XIX, e que conseguiu transformações essenciais no período posterior à II Guerra Mundial. A tal ponto foram essas transformações importantes na construção de políticas sociais básicas, às quais hoje associamos à versão mais avançada de democracia sob as regras da permanência de um mercado capitalista, o Estado Social, que os neoliberais estão hoje totalmente apostados no seu desmantelamento.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<b style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">O que é ser marxista hoje?</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<span style="color: #212121; font-family: Verdana !important; font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 11pt; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">É antes de mais produto de uma vontade de conhecer de forma crítica o mundo, de nos equiparmos para uma capacidade de leitura independente, autônoma, das formas de ideologia dominantes e hegemônicas, que as nossas próprias condições materiais de vida nos impõem, nos ajudam a reproduzir e sob as quais vivemos. É também um convite, uma necessidade intrínseca à ação política no sentido da transformação. Como dizia o Marx, não basta simplesmente interpretar o mundo, é preciso transformá-lo.</span></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br /></span></div>
<br />
<div id="creditos" style="color: #212121; font-family: Helvetica, sans-serif;">
<b><span style="font-size: x-small;">Créditos da foto: Cristina Portella</span></b></div>
<div id="creditos" style="color: #212121; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 8pt;">
<b style="font-size: 8pt;"><br /></b></div>
<div id="creditos" style="color: #212121; font-family: Helvetica, sans-serif;">
<span style="font-size: x-small;"><b>Fonte: </b><a href="http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Capitalismo-nao-apresenta-mais-saidas-para-a-crise-diz-historiador/4/29367">CartaMaior</a></span></div>
<div id="creditos" style="color: #212121; font-family: Helvetica, sans-serif;">
<br /></div>
<div id="creditos" style="color: #212121; font-family: Helvetica, sans-serif;">
<a href="http://blogdovelhocomunista.blogspot.com.br/">TOPO</a></div>
</div>
</div>
O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-42239912414692620602013-10-07T18:55:00.000-03:002013-10-07T18:55:44.467-03:00CIA faz devassa em busca do mapa da mina<h1 style="background-color: white; color: #d2512e; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 11pt; margin: 0px 0px 5px;">
<br /></h1>
<div style="background-color: white; clear: both; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9px;">
</div>
<img src="http://www.cartamaior.com.br/arquivosCartaMaior/FOTO/122/banner_44002.jpg" style="background-color: white; float: left; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 9px; margin: 0px 10px 5px 0px;" /><br />
<div class="corpo" style="background-color: white; margin-bottom: 10px; padding: 0px;">
</div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
A notícia de que a CIA realizou uma verdadeira devassa no Ministério das Minas e Energia, agora num mutirão com o serviço secreto canadense, confirma uma tradição. A agencia é um labrador dos interesses norte-americanos em busca do mapa da mina brasileira –no caso, mais literal que metafórico. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Um livro de mil páginas lançado no Brasil em 1998,<i style="background-color: transparent;">"Seja Feita a Vossa Vontade”</i>, dos jornalistas americanos Gerard Colby e Charlotte Dennett , detalha, sem muita repercussão então, a abrangência, os métodos e a intensidade das violações cometidas pelos EUA para avaliar e controlar recursos do subsolo brasileiro. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
O livro foi lançado num momento sensível, digamos assim, o que talvez explique sua repercussão contida na emissão conservadora.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Um ano antes, o governo FHC havia privatizado a Vale do Rio Doce, o primeiro e um dos mais polêmicos episódios de uma série. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
O valor da venda, em torno de R$ 3,3 bi então, seria superado, com folga, pelo lucro anual de uma das maiores mineradoras e detentoras de jazidas do planeta.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Em <i style="background-color: transparent;">"Seja Feita a Vossa Vontade"</i>, Colby e Charlotte não tratam da Vale.</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Mas mostram o entrelaçamento entre a cobiça privada de Nelson Rockefeller e os serviços de espionagem dos EUA na rapinagem das riquezas minerais do país. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Nessas investidas , Rockefeller e a CIA não hesitariam em recorrer a missionários para dominar áreas indígenas , bem como agir para derrubar governos que colocassem obstáculos às suas operações e negócios. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Os golpes, de 1954, contra Getúlio, frustrado pelo seu suicídio, e aquele contra Jango, dez anos mais tarde, segundo os jornalistas, tiveram o dedo de Rockefeller diretamente. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
As denúncias atuais, baseadas em informações vazadas por Edward Snowden, que vem se somar às já veiculadas tendo como alvo a Petrobrás, mostram uma grau de ousadia ímpar.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
A desfaçatez, no caso do pente fino nas Minas e Energia, pode estar associada à pressa em obter informações estratégicas, antes da votação do novo Código Mineral proposto pelo governo.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Ademais de elevar alíquotas de royalties, o projeto em negociação no Congresso, transfere a uma estatal o gerenciamento público da pesquisa no país. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Hoje vale a lei do velho oeste: quem chegar primeiro, registra e tem o direito de lavra. E pode dormir sobre uma reserva de mercado à espera de valorização das cotações, frequentemente em detrimento das urgências do país. Como aconteceu durante anos com minas de fosfato detidas pela iniciativa privada.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Talvez a devassa da CIA e dos canadenses tenha exatamente o objetivo de abastecer os congêneres atuais de Rockefeller com o máximo de informações possíveis para obtenção de registros. Antes de vigorar a nova lei.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Em 2000, Colby e Charlotte concederam uma entrevista a Kátia Melo, da ISTOÉ, sobre suas investigações. Alguns trechos, abaixo, revelam a extensão dos interesses por trás de uma ação da CIA:</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="background-color: transparent; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: transparent;">Colby</b> – Como presidente do Grupo Especial do Conselho Nacional de Segurança, (Nelson Rockefeller) conhecia todos os segredos da CIA e suas atividades, incluindo tentativas de assassinatos, experimentos de controle da mente, envolvimentos em golpes. </div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="background-color: transparent; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: transparent;">Charlotte</b> – Se você quer ter recursos naturais e expandir seus negócios, precisa do serviço de inteligência. Precisa saber com quem está lidando e quais são os obstáculos que irá enfrentar. E fica claro no livro que Rockefeller obteve um considerável avanço em seus negócios depois de conseguir essas informações como coordenador das políticas interamericanas. </div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="background-color: transparent; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: transparent;">Colby</b> – Em cada país, incluindo o Brasil, Rockefeller instaurou um conselho local administrativo formado por empresários dos países latinos e empresários americanos que nesses países residiam. Eram essas pessoas que passavam a ele informações sobre como atuar no país e como implementar seus programas. Mas o mais importante era como ganhar suporte dos governos para seus projetos. Esses contatos que ele fazia se estenderam para a área militar, como com o general Eurico Gaspar Dutra, que foi operacional no golpe de 1945 contra o presidente Getúlio Vargas. Quando assumia cargos públicos, Rockefeller estabelecia contatos que depois ele usava como empresário.</div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="background-color: transparent; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: transparent;">Colby</b> – (...) a CIA ainda retém em seu poder a maior parte desses documentos. Nos papéis que conseguimos, descobrimos que os homens de Rockefeller no Brasil tinham entre 1964 e 1969 uma ligação direta com o Serviço Nacional de Informação (SNI). </div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="background-color: transparent; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: transparent;">Charlotte</b> – Rockefeller estava sempre nos bastidores nos grandes momentos da política brasileira. Em 1945, no golpe que depôs Vargas, a pessoa-chave era Adolf Berle, o embaixador americano no Brasil e o protegido de Nelson Rockefeller. Depois veio o golpe de 1964 e lá estava ele agindo novamente.</div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="background-color: transparent; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: transparent;">Charlotte</b> – Vargas e Jango foram os grandes obstáculos para Rockefeller realizar o que chamava de o “sonho brilhante”, o plano de desenvolvimento da Amazônia. Jango o incomodava muito porque denunciava os ricos na Amazônia, entre eles o coronel John Caldwell King, que mais tarde tornou-se o grande homem da CIA em toda a América Latina. </div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="background-color: transparent; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: transparent;">Colby</b> – King também era o chefe da operação que mandava dinheiro dos EUA para o Brasil para financiar os projetos aos golpistas. A CIA também controlava as operações de financiamento para projetos no Nordeste. E a Corporação Internacional de Economia Básica (Ibec), comandada por Rockefeller no Brasil, também foi acusada de distribuir dinheiro antes do golpe contra Jango (um relatório da CIA menciona em até US$ 20 milhões). </div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Inclusive foi a Ibec que escreveu as leis bancárias do Brasil para estabelecer linhas de crédito mais flexíveis a negociações para continuar com as operações na Amazônia, anunciada pelos generais brasileiros. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="background-color: transparent; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: transparent;">Charlotte</b> – Ele (Rockefeller) acreditava que o desenvolvimento da Amazônia daria um novo respiro econômico aos EUA, assim como foi a colonização do Oeste americano. </div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="background-color: transparent; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: transparent;">Charlotte</b> – Cheguei a ler memorandos de Rockefeller para seus assessores em 1963 que diziam que Kennedy não estava cooperando. E ele colocava Kennedy e João Goulart na lista das pessoas que eram obstáculos para seus objetivos. Kennedy morreu em novembro de 1963 e Goulart sofreu um golpe em março de 1964.</div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="background-color: transparent;"><div style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<b style="background-color: transparent;">Charlotte</b> – Simplesmente a proteção dos interesses americanos. E isso faz parte da História. As corporações americanas sempre quiseram estabilidade para seus investimentos. E por isso apóiam os governantes que se alinham com o pensamento americano. Caso saiam da linha, pagam as consequências. </div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="color: #888888; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal; text-align: left;">Saul Leblon</span></div>
<div style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<span style="color: #888888; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: normal; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #888888; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: normal; text-align: left;">Fonte:</span><span style="color: #888888; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12px;">http://www.cartamaior.com.br/templates/blogMostrar.cfm?blog_id=6&alterarHomeAtual=1</span></span></div>
</b>O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-19861125334848779312013-10-07T18:46:00.001-03:002013-10-07T18:49:48.322-03:00DEU NO JORNAL<h5 style="background-color: white; font-family: Tahoma; font-size: 1.4em; line-height: 21px; margin: 0px 0px 4px; padding: 0px; text-align: center;">
<a href="http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=509308" style="text-decoration: none;"><span style="color: red;">Marina Silva é hospitalizada após crise de alergia</span></a></h5>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Deve ser alergia por perceber que está aliada aos <span style="background-color: white; color: #444444; font-family: arial, sans-serif; font-weight: bold; line-height: 16px;">Bornhausen...</span></span></div>
O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-21853832079547338822013-07-22T08:15:00.000-03:002013-07-22T08:15:02.557-03:00 DEU NO JORNAL<h1 style="background-color: white; color: #333333; font-family: Tahoma; font-size: 2.75em; margin: 0px; padding: 0px;">
Recepção do papa no Palácio Guanabara custará R$ 850 mil</h1>
<h2 style="background-color: white; color: #666666; font-family: Tahoma; font-size: 1.3em; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
Evento na sede do governo fluminense tem 650 convidados</h2>
<div class="registro" style="background-color: white; clear: both; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; margin: 10px 0px;">
<table style="text-align: justify;"><tbody>
<tr><td><table class="imagem floatLeft" style="float: left; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 1px;"><tbody>
<tr><td style="padding: 0px;"><a class="highslide" href="http://multimidialw.correiodopovo.com.br/thumb.aspx?Caminho=multimidia/2013/07/21/319303.JPG&Tamanho=480&HW=1" style="color: #666666; outline: none; text-decoration: none;"><img alt="Recepção ao papa custará R$ 850 mil<br /><b>Crédito: </b> Gabriel Bouys / AFP / CP" rel="Recepção ao papa custará R$ 850 mil<br /><b>Crédito: </b> Gabriel Bouys / AFP / CP" src="http://multimidialw.correiodopovo.com.br/thumb.aspx?Caminho=multimidia/2013/07/21/319303.JPG&Tamanho=250&HW=2" style="border: 1px solid rgb(208, 208, 208); cursor: url(http://portallw.correiodopovo.com.br/imagens/graphics/zoomin.cur), pointer !important;" title="Recepção ao papa custará R$ 850 mil Crédito: Gabriel Bouys / AFP / CP" /></a></td></tr>
<tr><td class="legenda" style="background-color: #e8e8e8; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #666666; font-family: Arial; font-size: 0.8em; line-height: 12px; padding: 5px 8px;">Recepção ao papa custará R$ 850 mil<br /><b>Crédito: </b>Gabriel Bouys / AFP / CP</td></tr>
</tbody></table>
<div id="containerFonte" style="color: #666666; font-size: 1em; line-height: 22px; padding: 0px;">
A cerimônia de recepção do papa Francisco na sede do governo do estado do Rio de Janeiro, o Palácio Guanabara, custará R$ 850 mil. Além do governador Sérgio Cabral, da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer, estarão presentes 650 convidados. Este será o primeiro evento da agenda oficial do pontífice na cidade.<br /><br />Segundo nota do governo, será servido, na ocasião, um buffet “simples", incluindo "água, café e biscoito". A assessoria de imprensa não detalhou os gastos, mas informou que não foi feita nenhuma reforma para a recepção, "apenas uma adequação do Jardim de Inverno", e informou que trabalharão no evento 80 pessoas.</div>
<div id="containerFonte" style="color: #666666; font-size: 1em; line-height: 22px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div id="containerFonte" style="line-height: 22px; padding: 0px;">
<span style="color: red; font-size: large;"><b>ONDE ESTÃO OS "PROTESTANTES" DE PLANTÃO QUE NÃO VÃO PARA A RUA PROTESTAR CONTRA O REPRESENTANTE DA IDADE MÉDIA?</b></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-46675298481225249732013-06-22T20:27:00.003-03:002013-06-22T20:27:52.416-03:00Oito dicas pra não pagar mico em tempos de manifestações<span class="submitted" style="color: #666666; display: block; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; margin-bottom: 20px; padding-bottom: 10px; padding-left: 5px; padding-top: 10px;"><br /><span style="color: #222222; line-height: 1.6em; text-align: justify;"><i>Sidney Braga</i></span></span><br />
<div class="content" style="color: #222222; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.6em; margin: 0.5em 0px; padding-left: 5px; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
Oito dicas pra não pagar mico em tempos de Manifestações:</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
1- Não compartilhe o vídeo dos atores da Globo contra Belo Monte. Esse vídeo de 2011 está cheio de informações falsas. Inclusive alguns atores que gravaram o vídeo se arrependeram depois de descobrir que o que eles disseram não era bem assim.</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
2- Não diga que foram gastos 30 bilhões em estádios. Na verdade, foram gastos 7 bilhões, que é coisa pra caramba. Desses 7 bilhões, grande parte é emprestado pelo governo federal, mas a maior fatia será paga pela iniciativa privada. Os outros 23 bilhões foram investimentos em infraestrutura, transporte e aeroportos. Inclusive, o investimento em transporte é uma das reivindicações dos protestos.</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
3- Nunca peça pro governo gastar com saúde o mesmo que se gastou com estádio de futebol. Nos 7 anos de preparação para a Copa, foram gastos aproximadamente 7 bilhões com estádios. Neste mesmo período, foram gastos mais de 500 bilhões com saúde. Então se vc fizer isso, na prática vc ta pedindo pra reduzir consideravelmente os gastos com saúde. Gastos com saúde nunca são demais. Então cuidado pra não pedir a coisa errada.</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
4- Não peça um presidente pra garantir que algum político seja preso. Isso é papel do poder Judiciário. O manifesto deve ser endereçado a este poder.</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
5- Não peça um presidente pra impedir a votação de uma lei ou PEC. Isso é prerrogativa do Congresso. O manifesto deve ser endereçado aos parlamentares.</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
6- Não peça um presidente pra cassar o mandato de algum deputado ou senador. Isso é papel das casas legislativas. Está escrito no artigo 55 da Constituição Federal.</div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<span style="line-height: 1.6em;">7- Nunca peça pra fechar o Congresso e acabar com os partidos. O último presidente que fez isso foi um Marechal. Tal ato aconteceu em 1968 e foi nada menos do que o temido AI-5 da ditadura.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<span style="line-height: 1.6em;"></span><span style="line-height: 1.6em;">8- Não compartilhe aquelas informações falsas sobre o auxílio reclusão. O auxílio reclusão é um benefício pago à família do detento que contribuiu com o INSS, logo ele está recebendo um valor pelo qual já pagou anteriormente. O detento deve ser punido, não sua família.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
Original em <a href="http://www.advivo.com.br/node/1417344" style="line-height: 1.6em;">Luis Nassif on line</a></div>
<div style="margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.5em;">
<a href="http://blogdovelhocomunista.blogspot.com.br/">Topo</a></div>
</div>
O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-82675902921874969282013-06-18T08:05:00.000-03:002013-06-19T07:20:04.229-03:00A QUEM INTERESSA A BADERNA?<div style="text-align: justify;">
A direita hidrofóbica brasileira, derrotada três vezes nas urnas e com uma perspectiva negra para os próximos doze anos, usando como massa de manobra uma juventude que não lê nada alem do que asneiras postadas nos "tuiteres" e "feices" e não vê nada que não esteja exposto nas televisões dominadas pela própria direita e, pior, que acredita no que vê nesses meios de comunicação", está conseguindo seu objetivo que é denegrir a imagem do país no momento em que os olhos do mundo estão voltados para cá em função de eventos esportivos internacionais. A primeira aposta da direita irracional era de que o governo não conseguiria realizar os eventos. Como percebeu que nós, os brasileiro, temos capacidade para realizá-los, resolveu utilizar uma parcela politicamente analfabeta da população para tentar desestabilizar o governo.</div>
<div style="text-align: justify;">
O objetivo primário era provocar a reação policial - independente da possibilidade de ocorrerem mortes de alguns "manifestantes". O governo do Estado de São Paulo, de extrema direita, em um primeiro momento, agiu seguindo esse objetivo, mas recuou ao perceber que denegria a própria imagem da direita. Os Estados mais progressista que não colocaram a polícia de forma agressiva contra esses inocentes úteis obrigaram a direita a incentivar as depredações com o o intuito de forçar a reação policial que, mesmo assim, não ocorreu.</div>
<div style="text-align: justify;">
A situação é tão surreal que a primeira "manifestação espontânea" foi, supostamente, pelo aumento de R$ 0,20 no aumento das passagens de ônibus em São Paulo... logo, em outro Estado, ocorreu para não fosse feito reajuste nas passagens... a seguir entraram em pauta outras "reivindicações". Note-se que, pela aparência, a maioria dos "manifestantes" não utilizam transporte coletivo! A Presidente foi vaiada em um estádio onde o ingresso para os jogos custam até R$300,00! Em um estádio! E os protestos são, também , pelo fato de o Brasil ter construído estádios para a Copa do Mundo! </div>
<div style="text-align: justify;">
Qual é objetivo da direita? Já que nada impediu que os preparativos para a Copa do Mundo de futebol de 2014 estejam ocorrendo normalmente, é necessário que se espante os turistas para que, economicamente, a copa seja um fracasso. Os meios de comunicação - oposição ferrenha aos governos progressistas, dão ampla cobertura às manifestações tentando convencer o resto da população de que, com as manifestações, o prestigio da Presidente irá diminuir. Ó idiotas! O Brasil, do ponto de vista social, está anos-luz adiante da miséria social que foi o último - e espero que tenha sido de fato o último - governo de direita representado por Fernando Henrique Cardoso, e isso é o que interessa para milhões de brasileiros que não tinha acesso ao mínimo para uma existência digna. Temos muito a fazer ainda, mas estamos no caminho certo apesar de as elites temerem que a melhoria de vida das pessoas possa levar a ter que pagar melhores salários, conceder mais benefícios sociais - um exemplo são os empregados domésticos que, pela primeira vez na história do Brasil, são reconhecidos com trabalhadores. A direita não suporta isso!</div>
O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-29224656197005583822013-02-25T05:59:00.000-03:002013-02-25T05:59:09.605-03:00Sexo e dinheiro sacodem coração da Igreja Católica<span style="color: red; font-size: x-large;">
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="color: red;">D</span>ia após dia, a caixa de Pandora deixa escapar suas piores sombras. Os demônios que a cúria escondeu durante tantas décadas passeiam à noite como espectros ressuscitados pela Praça São Pedro de Roma: corrupção, sexo e dinheiro, uma trilogia explosiva que ninguém poderia imaginar instalada na cúpula da Santa Sé. A Igreja vive, sem dúvida, seu pior momento. A reportagem é de Eduardo Febbro, de Roma</span></div>
</blockquote>
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</span><br />
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<em>Eduardo Febbro</em></div>
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Sexo e dinheiro sacodem o coração da cidade santa. Uma lista de grandes pecados espreita a cúria do Vaticano no momento em que o papa Bento XVI se prepara para renunciar ao seu pontificado. A corrupção dentro do Vaticano e os casos de pedofilia voltaram ao primeiro plano com as revelações feitas nas últimas horas pela imprensa italiana. Segundo o diário <em>La Repubblica</em>, que cita uma fonte vaticana, os detalhes mais recentes “giram em torno do sétimo mandamento”. Esse mandamento diz “não roubarás” e é interpretado como uma disciplina de retidão para a gestão na atividade econômica e na vida social e política. Também se refere à proteção do próximo. Mas o diário italiano vai muito mais longe em suas revelações e afirma que o papa decidiu renunciar após ter tomado conhecimento de que uma rede de padres homossexuais circulava no Vaticano.</div>
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<br /></div>
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Estas revelações fariam parte do informe que o papa encomendou a três cardeais no ano passado. Julián Herranz, Jozef Tomko e Salvatore De Giorgi entregaram em meados do ano passado parte do resultado da investigação realizada tanto sobre o vazamento de documentos roubados do papa como sobre a corrupção. La Repubblica publica em sua última edição uma informação escabrosa: o jornal afirma que, em outubro passado, o cardeal Julian Herranz, presidente do Pontifício Conselho da Santa Sé para os Textos Legislativos, evocou ante o papa a existência de uma “chantagem” exercida desde fora do Vaticano contra padres homossexuais.</div>
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<br /></div>
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O Vaticano negou estas informações. No entanto, este prestigiado jornal italiano fornece detalhes abundantes assegurando que o informe – dois volumes de 300 páginas cada – dava perfeitamente conta de uma “rede transversal dentro do Vaticano unida pela orientação sexual”, ou seja, a homossexualidade. O jornal escreve textualmente: “pela primeira vez a palavra homossexualidade foi pronunciado no Pontificado”. Além disso, revela que o informe da comissão de cardeais aponta para um grupo de prelados que sofreram pressões por parte de pessoas laicas externas ao Vaticano. A revelação coincide com o que Ratzinger disse dois dias depois da entrevista com os cardeais que lhe entregaram o informe. De forma improvisada, Bento XVI falou dos “maus peixes” que caem na rede da igreja.</div>
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<br /></div>
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<em>La Repubblica</em> assegura de maneira convicta que foi essa revelação que levou o papa a renunciar. A mesma publicação conta que a comissão de cardeais entrevistou dezenas de bispos, cardeais e laicos, obtendo um relato apavorante sobre o interior do Vaticano: grupos de poder em disputa, articulados segundo as distintas congregações religiosas ou a região do mundo a qual pertencem ou as suas preferências sexuais. A investigação dos cardeais adianta que altas autoridades da Igreja poderia estar sendo vítimas de “influências externas” por conta de “suas relações de natureza mundana”. O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, negou com veemência todas essas informações. Ele chamou essas revelações de “fantasiosas” e garantiu que muitas delas eram “simplesmente falsas”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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No entanto, quem conhece parte do que ocorre dentro da Santa Sé diz que a reportagem do <em>La Repubblica</em> contém dados exatos e verídicos. O jornal italiano indica que o informe em mãos do papa menciona um escândalo que remonta ao ano de 2010 e que tem como centro Angelo Balducci . Esse personagem era, na época, presidente do Conselho Nacional de Obras Públicas, no período em que Berlusconi estava no poder. Balducci era objeto de uma investigação judicial quando se descobriu que, para conseguir os serviços de jovens homossexuais, se relacionava com um nigeriano, Chinedu Thomas Ehiem, do coral da capela Júlia da Basílica de São Pedro.</div>
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<br /></div>
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A existência de um lobby gay dentro da Santa Sé provocou um alvoroço gigantesco no país, aumentando a tormenta que, a medida que se aproxima a data da renúncia do papa – 28 de fevereiro – se forma sobre o conclave que deve designar o sucessor de Bento XVI. A polêmica se estabelece agora sobre uma disjuntiva muito polêmica em torno da presença ou não no conclave dos cardeais que esconderam os padres pederastas e até os protegeram. É o caso do cardel Roger Mahony, responsável pela diocese de Los Angeles e acusado de encobrir ao longo de um quarto de século 129 sacerdotes implicados em abusos de menores. Os outros cardeais comprometidos com a mesma sujeira são o cardeal primaz da Irlanda, Sean Brady, e o cardeal belga Godfried Danneels. Estes personagens são os maiores implicados na proteção que deram aos pederastas apesar de seus atos criminosos. A lista, porém, é muito mais ampla. Nela entram o norteamericano Justin Francis Rigali, o australiano George Pell, o mexicano Norberto Rivera Carrera, o polaco Stanislaw Dziwisz e o argentino Leonardo Sandri.</div>
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<br /></div>
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Dia após dia, a caixa de Pandora deixa escapar suas piores sombras. Os demônios que a cúria escondeu durante tantas décadas passeiam à noite como espectros ressuscitados pela Praça São Pedro de Roma: corrupção, sexo e dinheiro, uma trilogia explosiva que ninguém poderia imaginar instalada na cúpula da Santa Sé. A Igreja vive, sem dúvida, seu pior momento. As guerras entre a cúria, a disputa por dinheiro e poder, a pederastia tardiamente reconhecida e sancionada deixaram órfãos de autoridade moral e terrena a milhões e milhões de fiéis em todo o mundo. Em sua profunda fé eles são, também, vítimas da explosão da Igreja Católica.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tradução: Katarina Peixoto</div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte:<a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21651&boletim_id=1543&componente_id=26353">Carta Maior</a></div>
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<br /></div>
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O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-69337369760924843052012-11-05T17:48:00.001-02:002013-06-19T07:19:26.601-03:00Guarani-kaiowá: a tragédia anunciada <blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<em><strong><span style="color: red;">Confinados em reservas como a de Dourados, os guarano-kaiowá encontram-se em situação de catástrofe humanitária: além da desnutrição infantil e do alcoolismo, os índices de homicídio são maiores que em zonas em guerra, como o Iraque. Comparado à média brasileira, o índice de homicídios da reserva de Dourados é 495% maior. Os índices de suicídio estão entre os mais altos do mundo: enquanto a média do Brasil é de 5,7 por 100 mil habitantes, nessa comunidade indígena supera os 100 por 100 mil habitantes. </span></strong></em></div>
</blockquote>
</blockquote>
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<em>Larissa Ramina (*)</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 8 de outubro, o Brasil tomou conhecimento, por carta dirigida ao governo e à Justiça Federal, de uma declaração de “morte coletiva” de 170 homens, mulheres e crianças da etnia indígena guarani-kaiowá, em resposta a uma ordem de despejo decretada pela Justiça de Naviraí (MS), onde estão acampados às margens do Rio Hovy, aguardando a demarcação das suas terras tradicionais, ocupadas por fazendeiros e vigiadas por pistoleiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Trata-se de um ato de desespero em resposta ao que os guarani-kaiowá chamaram de “ação de genocídio e extermínio histórico ao povo indígena” no decorrer de sua história. Em tentativas de recuperação de suas terras, já foram atacados por pistoleiros, sofreram maus-tratos e espancamentos; mulheres, velhos e crianças tiveram braços e pernas fraturados, e líderes foram assassinados. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, os índios pedem que, em vez de uma ordem de expulsão, o governo e a Justiça Federal decretem sua “dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos”. No dia 30 de outubro, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos informou que o governo federal conseguiu suspender a liminar que expulsava os índios de sua terra natal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em artigo contundente, Eliane Brum relembra que a história dos guarani-kaiowá é a história da ocupação de suas terras pelos brancos e de seu confinamento em reservas, dentro da percepção de que terra ocupada por índios é terra de ninguém. Com a chegada dos colonos, os indígenas passaram a ter três destinos: as reservas, o trabalho semiescravo nas fazendas ou a fuga para a mata. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Durante a ditadura militar, a colonização do Mato Grosso do Sul se intensificou, trazendo muitos sulistas para ocupar a terra dos índios. Com a redemocratização do país e a Constituição de 1988, abriram-se esperanças de que os territórios indígenas fossem demarcados em cinco anos, o que não aconteceu em razão das pressões dos grandes proprietários de terras e do agronegócio. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A situação dos guarani-kaiowá, segundo grupo mais numeroso do país, é considerada a mais grave. Confinados em reservas como a de Dourados, encontram-se em situação de catástrofe humanitária: além da desnutrição infantil e do alcoolismo, os índices de homicídio são maiores que em zonas em guerra, como o Iraque. Comparado à média brasileira, o índice de homicídios da reserva de Dourados é 495% maior. Os índices de suicídio estão entre os mais altos do mundo: enquanto a média do Brasil é de 5,7 por 100 mil habitantes, nessa comunidade indígena supera os 100 por 100 mil habitantes. Pesquisadores identificam na falta de perspectivas de futuro as causas da tragédia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A indignidade que permeia a vida dos guarani-kaiowá é ultrajante; vivem uma guerra civil no Brasil rural. Como pano de fundo está a questão cultural que identifica nos indígenas uma primitividade inadmissível no século 21 e, portanto, um entrave ao desenvolvimento econômico que deve ser removido. Dessa forma, ignora-se a imensidão de riquezas culturais e de conhecimentos tradicionais dos primeiros habitantes das Américas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ex-presidente Lula reconheceu que ficou em dívida com os guarani-kaiowá. É imperioso que o Brasil da presidente Dilma seja realmente “um país de todos”, e reconheça o direito de existência daquele povo, bem como seu direito à alimentação, à saúde, à moradia digna e à preservação de seu patrimônio cultural.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>(*) Professora de Direito Internacional da UFPR e da UniBrasil.</em> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Original em <a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21192&boletim_id=1427&componente_id=24012">CartaMaior</a></div>
<a href="http://blogdovelhocomunista.blogspot.com.br/">Topo</a><a href="http://blogdovelhocomunista.blogspot.com.br/"></a>O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-26448197182441813982012-10-15T23:00:00.000-03:002012-10-15T23:00:50.496-03:00TREMEI ASSASSINOS! (2)<div style="text-align: center;">
<span style="color: #990000; font-size: x-large;"><strong>Argentina condena ex-militares à prisão perpétua por massacre</strong></span></div>
<span style="color: #990000;"></span><br />
<span style="color: #990000;"><br /></span>
<span style="color: #990000;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #990000;">Nesta segunda-feira (15), o tribunal argentino sentenciou prisão perpétua para três ex-militares argentinos pelo fuzilamento de 19 presos políticos em 1972, na base Almirante Zar de Trelew. A prisão perpétua foi para Jorge Del Real, Carlos Amadeo Marandino e Luis Emilio Sosa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #990000;">O tribunal decidiu absolver Rubén Norberto Paccagnini e Jorge Enrique Bautista. No caso do acusado de Jorge Bautista, que atuou como juiz do massacre em Trelew, na qualidade de instrutor militar, a advogada denunciante solicitou o cumprimento efetivo da condenação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #990000;">O Tribunal Federal de Comodoro Rivadavia também ordenou a extradição de Roberto Guillermo Bravo, apontado como o autor intelectual do massacre e residente nos Estados Unidos. A justiça deste país denegou este trâmite em 2008, apesar de que segundo as queixas, Bravo “mentiu em seu ingresso, quando negou ter investigações sobre ele”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #990000;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #990000;">A causa, levada a juízo em abril de 2009, acumulou uma extensa plataforma probatória sobre os feitos do Massacre de Trelew. As defesas dos acusados convergiram em negar a lesa humanidade dos delitos julgados, sua inscrição em plano sistemático de terrorismo de Estado, para pedir a prescrição e, em alguns casos, a anistia dos réus. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #990000;">Em suas alegações finais, aceitaram em parte os feitos e a veracidade dos testemunhos aportados pela acusação, mas objetaram a doutrina da Corte Suprema de Justiça da Nação e da Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre a imprescritibilidade dos crimes de lesa humanidade e sua aplicabilidade em 1972. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #990000;">O massacre de Trelew marcou os 40 anos de um plano clandestino de repressão e foi o ensaio geral do terrorismo de estado, que teve sua máxima expressão durante a ditadura naquele país (1976 – 1983). Na sala do tribunal estavam familiares e amigos dos assassinados que aplaudiram o veredito do tribunal.</span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: TeleSur </div>
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O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-26322562324918286842012-09-24T16:06:00.000-03:002012-09-24T16:06:11.794-03:00Quem tem medo da Ira Muçulmana?<div style="text-align: justify;">
A capa de uma revista dos EUA (veja abaixo) mostra a posição obtusa da mídia de massa nas duas últimas semanas: um mundo muçulmano está ardendo em um sentimento de ira contra o ocidente por conta de um filme islamofóbico e hordas de manifestantes violentos pelas ruas ameaçam a todos nós... Mas é verdade isso? Cidadãos e as novas mídias estão respondendo, e o site Gawker fez uma sátira brilhante desta onda mostrando imagens alternativas à "ira muçulmana" (no Twitter, várias pessoas responderam à 'hashtag' #MuslimRage, usada ao longo deste artigo): </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjonHn-zP_QuftI-sMVRWSIniuGgsA1VpPkO6NSOR1yZLm7s2cfQ_ba56uVpjFtHpubzNObS6My6sTMW9397xXjkoSI_t8Qn8R6bwhRTf2Ev38UqsEkz2GdFaAHjm-YvSXKvzDd2p2R0Sk/s1600/newsweekcover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hea="true" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjonHn-zP_QuftI-sMVRWSIniuGgsA1VpPkO6NSOR1yZLm7s2cfQ_ba56uVpjFtHpubzNObS6My6sTMW9397xXjkoSI_t8Qn8R6bwhRTf2Ev38UqsEkz2GdFaAHjm-YvSXKvzDd2p2R0Sk/s320/newsweekcover.jpg" width="284" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;">7 coisas que não lhe contaram sobre a "#MuslimRage":</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como qualquer pessoa, a maioria dos muçulmanos acharam o vídeo islamofóbico de 13 minutos de má qualidade e ofensivo, e os protestos se espalharam rapidamente, tocando em feridas compreensíveis e duradouras sobre o neo-colonialismo dos EUA e a política externa ocidental no Oriente Médido, assim como a sensibilidade religiosa no que diz respeito a representações do profeta Maomé. Mas frequentemente a cobertura de mídia omite algumas informações importantes: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1.As estimativas iniciais mostram que a participação em protestos contra o filme representam de 0,001 a 0,007% da população mundial de muçulmanos: 1.5 bilhão de pessoas -- essa porcentagem representa uma pequena fração do número de pessoas que marcharam pela democracia durante a Primavera Árabe.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2.A grande maioria dos protestos foram pacíficos. As violações das embaixadas estrangeiras foram quase todas organizadas ou nutridas por indivíduos do movimento salafista, um grupo radical islâmico que se preocupa mais com destruir os grupos islâmicos populares moderados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3.Oficiais líbios e americanos de alto escalão estão divididos sobre se o assassinato do embaixador dos EUA na Líbia foi planejado previamente para coincidir com o aniversário do 11 de setembro, e portanto não estaria relacionado com o filme.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4.Além dos ataques feitos pelos grupos militantes radicais na Líbia e Afeganistão, uma avaliação das notícias atuais feita no dia 20 de setembro sugeriu que os manifestantes mataram, ao todo, zero pessoas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5.Quase todos os líderes mundiais, muçulmanos ou ocidentais, condenaram o filme, e quase todos eles condenaram qualquer tipo de violência que possa vir a acontecer enquanto resposta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6.O papa visitou o Líbano no auge da tensão, e líderes do Hezbollah participaram do sermão papal, abstiveram-se de protestar sobre o filme até que a santidade deixasse o local, e clamaram por mais tolerância religiosa. Sim, isso aconteceu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
7.Após o ataque em Bengazi, cidadãos comuns foram às ruas da cidade e em Tripoli com cartazes, muitos deles escritos em inglês, com pedidos de desculpas e afirmando que a violência não os representava, nem sua religião.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além dos pontos listados acima, há um grande número de notícias que foram ignoradas pela mídia na semana passada para dar margem a capa da revista Newsweek, a #MuslimRage e a cobertura dos conflitos. Na Rússia, dezenas de milhares protestaram nas ruas de Moscou contra o presidente russo Vladimir Putin. Centenas de milhares de portugueses e espanhois marcharam em protestos contra austeridade; e mais de um milhão de catalãos marcharam por independência. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;">Ira Muçulmana ou Estratégia Salafista</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conheça o Sheikh Abdallah, o apresentador de TV salafista que divulgou publicamente o filme. Foto: Ted Nieter </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme "A Inocência dos Muçulmanos" foi escolhido e distribuído com legendas por Salafistas da extrema direita -- seguidores radicais de um movimento islâmico apoiado há muito tempo pela Arábia Saudita. O filme era uma produção barata, desastre no YouTube até que o apresentador de TV egípcio salafista, Sheikh Khaled Abdullah (à direita) começou a divulgá-lo para seus espectadores no dia 8 de setembro. A maioria dos muçulmanos insultados ignoraram o filme ou protestaram pacificamente, mas os salafistas, de posse de suas bandeiras pretas, lideravam os provocadores dos protestos mais agressivos que invadiram embaixadas. Os líderes do partido salafista egípcio participaram do protesto em Cairo que culminou na invasão da embaixada dos EUA. </div>
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Como a extrema direita nos EUA ou na Europa, a estratégia salafista e arrastar a opinião pública para a direita, aproveitando-se de oportunidades para espalhar o ódio e demonizar os inimigos de sua ideologia. Essa abordagem lembra muito o apelo anti-muçulmano do pastor americano Terry Jones (o primeiro a divulgar o filme no Ocidente) e outros extremistas nesse lado do mundo. Entretanto, nas duas sociedades os moderados ultrapassam (e muito!) em número os extremistas. Uma figura pública da Irmandade Muçulmana do Egito (o mais forte e popular oponente político dos salafistas no Egito) escreveu um artigo no New York Times dizendo: "Não responsabilizamos o governo americano ou seus cidadãos pelos atos daqueles que abusam das leis que protegem a liberdade de expressão". </div>
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<span style="font-size: x-large;">A boa cobertura jornalística</span></div>
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Um solitário grupo de jornalistas e acadêmicos se aproximaram dos protestos com a intenção de entender de verdade as forças por trás das manifestações. Entre eles, Hisham Matar, que descreve com afinco a tristeza na cidade de Benghazi após a morte do embaixador Steven, e Barnaby Phillips, que explora como os conservadores islâmicos manipularam o filme em prol de si mesmos. A antropóloca Sarah Kendzior alerta para que não se trate o mundo muçulmano como uma unidade homogênea. E o professor Stanley Fish aborda a seguinte questão: porque tantos muçulmanos são tão sensíveis a representações muito pouco lisonjeiras do Islã.
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<span style="color: red; font-size: x-large;">Justiça Federal aceita acusações contra militares por crimes da ditadura</span></div>
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A Justiça Federal aceitou as denúncias contra dois militares da reserva acusados de sequestros de membros da Guerrilha do Araguaia, crimes perpetrados durante a ditadura militar, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais. A juíza Nair Pimenta de Castro, da Seção Judiciária do Pará, na cidade de Marabá, aceitou as acusações apresentadas contra o coronel da reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura e o major da reserva Lício Augusto Maciel. Segundo um comunicado do Ministério Público Federal (MPF), a magistrada "considerou presentes os requisitos para transformar os militares nos primeiros réus da Justiça brasileira por crimes cometidos durante a ditadura". A decisão representa a primeira ação penal por um delito cometido durante a ditadura brasileira (1964-1985), já que as tentativas de processo anteriores tinham sido rejeitadas por prescrição do delito ou porque os acusados podiam se valer da Lei da Anistia. A Guerrilha do Araguaia foi um movimento armado organizado pelo então clandestino Partido Comunista do Brasil e pelo menos 62 dos cerca de 80 membros do grupo morreram ou desapareceram na Amazônia em combates com forças do regime militar. Segundo o MPF, Curió foi um dos chefes militares que comandou as tropas que combateram a guerrilha e é acusado do sequestro de Maria Célia Correa, Hélio Luiz Navarro Magalhães, Daniel Ribeiro Calado, Antonio de Pádua Costa e Telma Regina Cordeira Correa. De acordo com essa versão, as vítimas foram sequestradas entre janeiro e setembro de 1974, levadas a bases militares e submetidas "a grave sofrimento físico e moral" antes de seu desaparecimento. Lício Augusto Maciel, por sua vez, é acusado de ser o responsável pela captura ilegal de Divino Ferreira de Souza durante uma emboscada em 1973 e por seu desaparecimento. O órgão havia apresentado as acusações contra Curió em março, mas foram rejeitadas, por isso decidiu recorrer da decisão judicial e acrescentar a denúncia de Maciel. A Lei da Anistia de 1979 perdoou os crimes cometidos por militares e guerrilheiros durante a ditadura, e em 2010 o Supremo Tribunal Federal (STF) a ratificou. No entanto, a juíza considerou que o crime de sequestro se mantém vigente porque as vítimas não foram encontradas e portanto seus supostos responsáveis não podem se amparar nessa lei. </div>
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Título: BVC</div>
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Fonte: R7</div>
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A defesa de Gerardo Hernández, um dos cinco antiterroristas cubanos sentenciados a longas penas nos Estados Unidos, apresentará na próxima segunda-feira (20) um novo recurso legal para revogar a injusta condenação, informaram nesta sexta (17) ativistas.</div>
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O advogado estadunidense Martin Garbus dará entrada na Corte Federal de Distrito em Miami a um affidávit (declaração) que apoia o habeas corpus de Gerardo e a revogação da condenação, esgrimindo a má conduta do governo dos Estados Unidos durante o processo, assinala o Comitê Nacional pela Liberdade dos Cinco, como são conhecidos internacionalmente.</div>
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Gerardo (sentenciado a mais duas prisões perpétuas mais 15 anos) foi detido em 1998 junto a René González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e Fernando González por vigiar grupos violentos que a partir de Miami organizavam e executavam ações contra Cuba.</div>
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Através do affidávit, texto de 82 páginas, a defesa solicitará à Corte, em nome do antiterrorista, a ordem para a desclassificação por Washington de elementos que demonstram os pagamentos com dinheiro público a jornalistas com o propósito de gerar um ambiente hostil e propiciar o encarceramento dos cinco Heróis Cubanos.</div>
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O recurso objetiva também conseguir uma audiência oral a favor de Gerardo, que junto a seus colegas, tentava impedir atos terroristas como os que nos últimos 53 anos deixaram mais de três mil vítimas em Cuba.</div>
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A declaração que Garbus, reconhecido jurista, apresentará oferece detalhes da operação secreta montada pelo governo estadunidense com jornalistas, sobretudo em Miami, para gerar um cenário favorável à condenação dos Cinco.</div>
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A respeito, adverte sobre o caráter ilegal da conduta de Washington, a qual impediu um julgamento justo e cria um perigoso precedente para a Justiça nos Estados Unidos.</div>
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No dia 6 de junho, Garbus e seu colega Tom Goldstein levaram à Corte do Distrito Sul da Flórida um procedimento conhecido como Discovery, destinado a solicitar ao governo a entrega de documentos não divulgados que provam o pagamento a jornalistas.</div>
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Um mês depois, a Promotoria da Flórida opôs-se a esse recurso, postura qualificada como manobra evasiva por ativistas e grupos de solidariedade aos cinco.</div>
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Gerardo, Ramón, Fernando e Antonio continuam presos, enquanto René cumpre três anos de liberdade supervisionada, o que é considerado um castigo adicional.</div>
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Milhares de pessoas no mundo - muitas delas agrupadas em comitês de solidariedade aos antiterroristas -, parlamentares, intelectuais e mais de uma dezena de personalidades com o Prêmio Nobel exigem de Washington o regresso a Cuba dos Cinco.</div>
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Fonte: Prensa Latina
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<em>Salim Lamrani</em> </div>
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A chegada ao poder do presidente Obama nos Estados Unidos, em 2008, marcou uma ruptura de estilo frente à administração de Bush em relação a Cuba. No entanto, exceto pela retirada de algumas restrições a viagens, as sanções econômicas ainda são aplicadas, até mesmo fora do território nacional. Eis aqui alguns exemplos recentes.</div>
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Durante sua campanha eleitoral em 2007, o então candidato Barack Obama fez uma lúcida observação sobre a ultrapassada política dos EUA em relação a Cuba. Uma vez eleito, declarou sua intenção de buscar “um novo começo com Cuba”. “Acredito que podemos conduzir a relação entre EUA e Cuba por uma nova direção e iniciar um novo capítulo de aproximação que continuará durante o meu mandato”, afirmou. [1].</div>
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Obama havia denunciado a política de seu antecessor em relação a Cuba, que havia restringido drasticamente as viagens da comunidade cubana dos EUA. “Trata-se tanto de uma questão estratégica quanto humanitária. Esta decisão (...) teve um impacto profundamente negativo sobre o bem-estar da população cubana. Vou conceder aos cubano-americanos direitos ilimitados de visitar seus familiares e enviar dinheiro para a ilha”, assegurou. [2].</div>
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<br /></div>
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Obama manteve sua palavra. Em abril de 2009, anunciou a retirada de algumas restrições que afetam os cubanos residentes nos EUA e que têm familiares na ilha, que entrou em vigor em 3 de setembro de 2009. Desde então, podem viajar ao seu país natal sem nenhum obstáculo (em vez de catorze dias a cada três anos) e enviar remessas ilimitadas para suas famílias (em vez de cem dólares por mês). [3].</div>
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<strong><span style="font-size: large;">Aplicação extraterritorial das sanções econômicas contra Cuba</span></strong></div>
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Néanmoins, Washington n’a pas hésité à appliquer les sanctions économiques, y compris de manière extraterritoriale, contrevenant ainsi gravement au droit international. En effet, celui-ci stipule que les législations nationales ne peuvent pas être extraterritoriales, c’est-à-dire s’appliquer au-delà du territoire national. Ainsi, la loi brésilienne ne peut pas s’appliquer en Argentine. De la même manière, la législation vénézuélienne ne peut pas s’appliquer en Colombie. Or, la loi étasunienne sur les sanctions économiques contre Cuba s’applique à tous les pays du monde.</div>
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No entanto, Washington não tem hesitado ao aplicar as sanções econômicas, até mesmo fora do território nacional, violando gravemente o direito internacional. Na verdade, este estipula que as leis nacionais não podem ser extraterritoriais, ou seja, ser aplicadas fora do território nacional. Dessa forma, a lei brasileira não pode ser aplicada na Argentina, assim como a legislação venezuelana não pode ser aplicada na Colômbia. E, no entanto, a lei norte-americana de sanções econômicas contra Cuba é aplicada em todos os países.</div>
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Em junho de 2012, o banco holandês ING recebeu a maior punição já proferida desde o início do cerco econômico contra Cuba em 1960. O Escritório para o Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês) do Departamento do Tesouro multou a instituição financeira em 619 milhões de dólares por efetuar transações em dólares com Cuba, através do sistema financeiro americano, entre 2002 e 2007. [4].</div>
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<br /></div>
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O Departamento do Tesouro também obrigou o banco holandês a cortar relações comerciais com Cuba e anunciou que o “ING garantiu ao Escritório para o Controle de Ativos Estrangeiros que havia posto fim às práticas que levaram ao acordo atual”. Assim, Washington proibiu um banco europeu de realizar qualquer transação comercial com Cuba. [5].</div>
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<br /></div>
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O governo cubano denunciou esta nova aplicação extraterritorial das sanções econômicas, que, além de impedir qualquer tipo de comércio com EUA (exceto as matérias primas alimentícias), são o principal obstáculo ao desenvolvimento das relações comerciais de Cuba com o resto do mundo. “O governo dos EUA penalizou unilateralmente o banco ING por tramitar, junto com subsidiárias na França, Bélgica, Holanda e Curaçao, transações financeiras e comerciais de entidades cubanas, proibidas pela política de bloqueio contra Cuba”, destacou a nota oficial. [6].</div>
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<br /></div>
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Adam Szunin, diretor da OFAC, aproveitou a ocasião para advertir as empresas estrangeiras que têm relações comerciais com Cuba. Esta penalidade “deveria servir como um aviso claro a qualquer um que considere tirar proveito das sanções dos EUA”, declarou, reafirmando que Washington continuaria aplicando suas medidas extraterritoriais. [7].</div>
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<br /></div>
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Outras empresas estrangeiras também foram penalizadas por suas relações comerciais com Cuba. A multinacional sueca Ericsson, por exemplo, teve de pagar uma multa de 1,75 milhões de dólares por consertar nos EUA, através de sua filial situada no Panamá, equipamentos cubanos por um valor de 320 mil dólares. Três funcionários, envolvidos no caso, foram demitidos. [8].</div>
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<br /></div>
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Em 10 de julho de 2012, o Departamento do Tesouro impôs uma multa de 1,35 milhões de dólares à empresa norte-americana Great Western Malting Co. por vender cevada a Cuba, através de uma de suas filiais estrangeiras, entre agosto de 2006 e março de 2009. No entanto, o direito internacional humanitário proíbe qualquer tipo de embargo sobre as matérias-primas alimentícias e medicamentos, mesmo em tempos de guerra. Isso porque, oficialmente, Cuba e EUA nunca estiveram em conflito. [9].</div>
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<br /></div>
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Na França, Mano Giardini e Valérie Adilly, diretores da agência de viagens norte-americana Carlson Wagonlit Travel (CWT), foram demitidos por vender pacotes turísticos com destino a Cuba. A empresa corre o risco de receber uma multa de 38 mil dólares por pacote vendido, o que suscitou a ira de alguns funcionários que mal compreendem a situação. “Por que a empresa não tirou do sistema de reservas os produtos Cuba que não podíamos vender?”, perguntou um funcionário. [10].</div>
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<br /></div>
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Da mesma forma, é possível que a CWT não tenha permissão para participar das concorrências de viagens do governo norte-americano, que representam uma parcela substancial de seu faturamento. A administração da CWR manifestou-se a respeito: “Nestas condições, devemos aplicar a regra norte-americana que proíbe o envio de passageiros para Cuba, mesmo as filiais”. Assim, uma filial instalada na França é obrigada a aplicar a lei norte-americana de sanções econômicas a Cuba, ridicularizando a legislação interna vigente. [11].</div>
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<br /></div>
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<strong><span style="font-size: large;">Censura ao Google e um orçamento de 20 milhões de dólares para a “democracia digital” »</span></strong></div>
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Mais raramente, as sanções econômicas proíbem os cubanos de utilizar alguns recursos da ferramenta de buscas Google, como o Google Analytics (que permite calcular o número de visitas a um site, assim como sua origem), Google Earth, Google Destktop Search, Google Toolbar, Google Code Search, Google AdSense e Google AdWords, privando Cuba do acesso a essas novas tecnologias e a vários programas de download. A empresa norte-americana ofereceu uma explicação por meio de sua representante Christine Chen: “Nós tínhamos escrito em nossos termos e condições. Não é possível usar Google Analytics nos países sob embargo”. [12].</div>
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Ao mesmo tempo, enquanto Washington exige que a Google limite o uso de seus serviços em Cuba e proíbe que Havana se conecte ao seu cabo de fibra ótica para Internet, o Departamento de Estado anunciou que iria gastar, através da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), a quantia de 20 milhões de dólares a “ativistas de direitos humanos, jornalistas independentes e bibliotecas independentes na ilha”, com o objetivo de difundir a chamada “democracia digital”. [13].</div>
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<br /></div>
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Longe de adotar “um novo começo com Cuba”, a administração Obama continua impondo sanções econômicas que afetam a todas as camadas da população cubana, a começar pelas mais vulneráveis, ou seja, as mulheres, as crianças e os idosos. Não hesita em penalizar empresas estrangeiras, violando o direito internacional ao aplicar medidas extraterritoriais. Também se recusa a ouvir o apelo unânime da comunidade internacional, que condenou, em 2011, pelo vigésimo ano consecutivo, a imposição de um estado de sítio anacrônico, cruel e ineficaz, que consiste no principal obstáculo ao desenvolvimento da nação.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<em>[1] The Associated Press, « Obama Seeks ‘New Beginning’ With Cuba », 17 avril 2009.</em>
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<em></em></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>[2] Barack Obama, « Our Main Goal : Freedom in Cuba », The Miami Herald, 21 août 2007.</em></div>
<em><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</em><div style="text-align: justify;">
<em>[3] Office of Foreign Assets Control, « Hoja informativa : Tesoro modifica reglamento para el control de bienes cubanos a fin de implementar el programa del Presidente sobre visitas familiares, remesas y telecomunicaciones », Treasury Department, 3 septembre 2009.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>[4] Office of Foreign Assets Control, « Settlement Agreement ING », Department of the Treasury, juin 2012. http://www.treasury.gov/resource-ce... (site consulté le 10 juillet 2012).</em></div>
<em><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</em><div style="text-align: justify;">
<em>[5] Ibid.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>[6] Ministry of Foreign Affairs of Cuba, « Statement by the Ministry of foreign Affairs », 20 juin 2012. </em><a href="http://www.cubaminrex.cu/english/St"><em>http://www.cubaminrex.cu/english/St</em></a><em>... (site consulté le 10 juillet 2012).</em></div>
<em><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</em><div style="text-align: justify;">
<em>[7] Ibid.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>[8] Steve Stecklow & Bail Katz, « U.S. to Fine Ericsson in Panama $1,75 Million Over Cuba Shipments », Reuters, 24 mai 2012.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>[9] Office of Foreign Assets Control, « Enforcement Information for July 10, 2012 », Department of the Treasury, 10 juillet 2012. </em><a href="http://www.treasury.gov/resource-ce"><em>http://www.treasury.gov/resource-ce</em></a><em>... (site consulté le 12 juillet 2012)</em></div>
<em><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</em><div style="text-align: justify;">
<em>[10] Jean da Luz, « Carlson Wagonlit Travel : l’embargo cubain fait tomber des têtes en France », Tourmag, 2 juillet 2012 ; Geneviève Bieganowsky. « Licienciements, Carlson redoute la perte des budgets voyages de l’administration US », Tourmag, 3 juillet 2012.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>[11] Ibid.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>[12] Michael McGuire, « Google responde a denuncias de Cuba », The Miami Herald, 20 juin 2012.</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>[13] Juan O. Tamayo, « Estados Unidos busca romper censura tecnológica en Cuba », El Nuevo Herald, 23 juin 2012.</em></div>
<br />
Fonte:<a href="http://www.voltairenet.org/As-sancoes-economicas-a-Cuba-sob-o">Voltaire.org</a>
<a href="http://blogdovelhocomunista.blogspot.com.br/">Topo</a></div>O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-1777073549779968692012-07-08T10:07:00.002-03:002012-07-08T10:09:47.422-03:00Que nos sirva de exemplo: 50 anos de prisão para Videla<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSaNgUOIcw25Rn1et2zPs99cEpj-sOyVrSMgKBd9SYuL5N59jTOwDW4DM8dQDCs4Grx04EW1pPSJT1DCmy7tvPpSK5qx5jASaFPQ8j1vSRyalRyi4ftlb_j3SbWiIfk1c9qzUR46PvLX8/s1600/foto_mat_36457.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sca="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSaNgUOIcw25Rn1et2zPs99cEpj-sOyVrSMgKBd9SYuL5N59jTOwDW4DM8dQDCs4Grx04EW1pPSJT1DCmy7tvPpSK5qx5jASaFPQ8j1vSRyalRyi4ftlb_j3SbWiIfk1c9qzUR46PvLX8/s1600/foto_mat_36457.jpg" /></a></div>
<strong><span style="color: #990000;">Após quinze meses de debate, o Tribunal Oral Federal 6 da Argentina condenou o ditador Jorge Rafael Videla por “subtração, retenção e ocultamento” em vinte casos de filhas e filhos de desaparecidos durante a última ditadura cívico-militar. Além disso, o tribunal definiu o roubo de crianças como um plano sistemático, produto de uma prática organizada desde a cúpula do poder militar. As Avós da Praça de Maio e as famílias seguem buscando os netos que ainda não recuperaram suas identidades. </span></strong></div>
</blockquote>
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<em>Página/12</em></div>
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<br /></div>
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<strong>Buenos Aires - Após quinze meses de debate, o Tribunal Oral Federal 6, integrado pelos juízes María del Carmen Roqueta, Julio Luis Penala e Domingo Altieri, condenou os ditadores Jorge Rafael Videla e Reynaldo Benito Bignone por “subtração, retenção e ocultamento” de filhas e filhos de desaparecidos durante a última ditadura cívico-militar, em 20 e 31 casos, respectivamente. O tribunal também condenou a 30 e 40 anos de "prisão e inabilitação absoluta" pelo mesmo prazo da condenação os repressores Antonio Vañek e Jorge "El Tigre" Acosta. Além disso, o tribunal definiu o roubo de crianças como um plano sistemático, produto de uma prática organizada desde a cúpula do poder militar.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Durante os quinze anos de investigação judicial que precederam o julgamento, foram obtidos muitos testemunhos, mas um dos mais reveladores foi o da neta Victoria Montenegro, que denunciou a cumplicidade do promotor Juan Martín Romero com seu apropriador, o ex-coronel Herman Tetzlaff e sua esposa María del Carmen Duartes.</strong></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Antes da sentença, Montenegro, que se reencontrou com sua família em 2001, assegurou que “chamar as coisas pelo seu nome vai fazer bem para todos”, referindo-se à expectativa de que o tribunal definisse como “plano sistemático” o roubo de bebês. “Este julgamento fecha muitos anos de luta sustentada pelas Avós da Praça de Maio”, sustentou.</strong></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Para a jovem, que este ano também recuperou os restos de seu pai, graças ao trabalho da Equipe Argentina de Antropologia Forense, o significado de alcançar justiça “serve para reparar feridas, ainda que saibamos que falta muito a fazer, sabemos que faz parte da batalha cultural que estamos travando”.</strong></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Entre as 35 apropriações há nomes de pessoas que nasceram em cativeiro e uma pequena proporção de apropriados ou dados em adoção logo depois de serem sequestrados com seus pais. Das 35 crianças, 26 recuperaram a identidade. Destes, 20 testemunharam no julgamento.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>As avós e famílias seguem buscando os que faltam. Seus nomes ontem estavam registrados em um panfleto distribuído pelas Avós da Praça de Maio no julgamento: são Guido Carlotto, Ana Libertad Baratti de la Quadra, Clara Anahí Mariani Teruggi; o/a filho/a de Gabriela Carriquiriborde e Jorge Repetur; Martín Ogando Montesano: Victoria Petrakos Castellini; a filha de María Moyano e Carlos Poblete e a filha de Ana Rubén e Hugo Castro que “continuam vivendo com uma identidade falsa”.</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tradução: Katarina Peixoto</div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20532&boletim_id=1272&componente_id=20739">Carta Maior</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://blogdovelhocomunista.blogspot.com.br/">Topo</a></div>O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-38993721745754084242012-07-03T21:41:00.000-03:002012-07-03T21:41:01.953-03:00Cuba gasta mais de 30% de seu PIB com política social<div style="text-align: justify;">
Eis mais um dos “crimes do regime cubano”: Os gastos com a política social. Enquanto na América Latina estes representam 10% do PIB e na União Europeia 25% em Cuba supera os 30%. No orçamento de 2012, o governo cubano destina 17 bi, 347 milhões e 800 mil pesos para a Educação, Saúde e necessidades sociais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais de 800 milhões de pesos destinam-se a subsídios para pessoas com baixos rendimentos e 400 milhões de pesos para a proteção a pessoas em situação críticas, como os incapacitados por motivos físicos ou mentais, mães solitárias com filhos menores a seu cargo e aos que são colocados em posição disponível no processo de reordenamento laboral em curso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No setor da saúde pública, uma das maiores fontes de ingresso de divisas (devido aos vários programas de cooperação internacional, que engloba mais de 40 mil profissionais, com cerca de 70 países), o orçamento disponibiliza 9% do PIB para desenvolvimento de um sistema integrado desde a atenção primária.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estes programas de proteção social permitem uma mais equitativa distribuição dos recursos e respectiva aplicação no desenvolvimento humano, como o estado de saúde e nutricional da população, esperança de vida, saneamento e água potável, conservação do meio ambiente, participação politica, educação, cultura, informação e maior relevo do papel da mulher na vida econômica e politica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: Blog Solidários</div>
<br />
<a href="http://blogdovelhocomunista.blogspot.com/">Topo</a>O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-30656541233224671812012-07-03T20:47:00.000-03:002012-07-03T20:47:43.506-03:00O Paraguai: de tropéis e tropelias<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">No dia em que Fernando Lugo foi deposto da presidência, ninguém ouviu, pelas ruas de Assunção, os tropéis da cavalaria. Mas todos, em Assunção e no resto do mundo, constataram as tropelias do Congresso, que, em exatas 30 horas, fulminou o sonho fugaz de resgatar um país. No lugar de taques e canhões, sabidos e vendilhões. Nada mudou: quem de novo leva a melhor é a mesma súcia de sempre. Tentou governar com um Congresso hostil, que impediu que seu governo avançasse um passo sequer rumo à prometida ruptura com o passado. O artigo é de Eric Nepomuceno.</span></div>
</blockquote>
</blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Eric Nepomuceno</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E como o que aconteceu de novo em uma das nossas comarcas, apesar de todos os esforços e esperanças, acontecido está, me resta roubar o título de um livro de meu bom amigo, o escritor nicaragüense Sergio Ramírez, para falar do Paraguai: De tropéis e tropelias.</div>
<div style="text-align: justify;">
No dia em que Fernando Lugo foi deposto da presidência, ninguém ouviu, pelas ruas de Assunção, os tropéis da cavalaria. Mas todos, em Assunção e no resto do mundo, constataram as tropelias do Congresso, que, em exatas 30 horas, fulminou o sonho fugaz de resgatar um país. No lugar de taques e canhões, sabidos e vendilhões. Nada mudou: quem de novo leva a melhor é a mesma súcia de sempre. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quando foi eleito, Fernando Lugo, bispo militante da Teoria da Libertação, tinha 57 anos. Sim: era e é mais um dos milhões de paraguaios nascidos debaixo de seis décadas do jugo cruel do Partido Colorado, da ditadura sanguinária e corrupta de Alfredo Stroessner e seus herdeiros. E que agora vê como tudo pode voltar ao que era.</div>
<div style="text-align: justify;">
O que aconteceu, acontecido está, porque a queda de Fernando Lugo, mais do que irreversível, foi calculada com a meticulosidade de um cirurgião hábil, que sabe o momento exato da amputação. </div>
<div style="text-align: justify;">
Pois esse cirurgião atende por um nome tão amplo como dúbio: sistema. </div>
<div style="text-align: justify;">
E, em se tratando do Paraguai, o sistema é complicado. Significa interesses que vão do uso descontrolado de agrotóxicos ao tráfico de armas e drogas, da ocupação de terras públicas à corrupção mais desavergonhada, do controle do poder pelas Forças Armadas ao poder de controlar as próprias Forças Armadas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, tudo que pode dominar, e domina, um país que vem de uma tenebrosa trajetória de barbáries e espoliações. </div>
<div style="text-align: justify;">
A nove meses da eleição que definiria o sucessor de Fernando Lugo, os limites de tolerância do sistema de sempre se esgotaram. </div>
<div style="text-align: justify;">
As forças de domínio desse país sacrificado e sufocado – o Partido Colorado e suas ramificações de um lado, e de outro seus adversários reunidos debaixo de um nome pomposo e mais extenso que seu caráter, o Partido dos Liberais Radicais Autênticos – se uniram para extirpar a figura incômoda de um presidente eleito por 41% dos paraguaios, e que reuniu punhados de sonhos e esperanças. E que em boa medida não cumpriu porque, como dizia em uma canção outro bom amigo, o uruguaio Alfredo Zitarroza, ‘quis querer, mas não pôde poder.’ </div>
<div style="text-align: justify;">
Não se trata – esse desfiladeiro entre querer e poder – de algo novo na história da América Latina. Ainda assim, o processo que se iniciou com a candidatura de Fernando Lugo, sua eleição, seu governo, e sua deposição, surge como alerta exemplar para todos – todos – os países da região. </div>
<div style="text-align: justify;">
Por exemplo: por que fulminá-lo agora, quando faltavam nove meses para o fim de seu mandato? E por que de maneira tão precipitada? </div>
<div style="text-align: justify;">
Houve quem dissesse que a rapidez era necessária para impedir que colunas de camponeses sem terra se mobilizassem, no interior, rumo a Assunção. Pode ser que tivessem razão. Pode ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
Outro exemplo: por que agora, faltando nove meses para o processo eleitoral que definiria o sucessor de Lugo? </div>
<div style="text-align: justify;">
Há quem diga que para que as forças de sempre, os colorados e os liberais, se reorganizem para repartir o butim. Pode ser.</div>
<div style="text-align: justify;">
Existem questões, porém, que pairam sobre esses aspectos, e que dizem respeito direto ao Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
O Paraguai é hoje o quarto ou quinto maior exportador de soja do planeta. E cerca de 70% dessa soja é plantada por brasileiros que, ao longo de trinta ou quarenta anos, se afincaram no país. A imensa maioria desses brasileiros comprou títulos altamente duvidosos, sabendo que eram duvidosos. Durante décadas a ditadura de Stroessner vendeu e revendeu terras públicas de maneira ilegal. Afastado o verdugo, fatiada sua herança, essas terras continuaram sendo negociadas de maneira ilegal. </div>
<div style="text-align: justify;">
E quem julgava a legalidade ou ilegalidade? Um poder judiciário imposto por Stroessner ou seus herdeiros. E julgava com base numa legislação, feita por um poder legislativo criado e cevado pelo mesmo sistema. </div>
<div style="text-align: justify;">
Para entender a queda de Lugo, é importante recordar que ele se elegeu pelo voto de quem nunca teve voz, e jamais teve a própria existência reconhecida. Foi eleito, além do mais, com o apoio de uma rede de partidos e interesses que correspondia a qualquer coisa – menos ao que ele se propunha a fazer. </div>
<div style="text-align: justify;">
Tentou governar com um Congresso hostil, que impediu que seu governo avançasse um passo sequer rumo à prometida ruptura com o passado. </div>
<div style="text-align: justify;">
Um governo erguido sobre raízes tão frágeis poderia reagir à tentação de permanecer nas mãos dos mesmos de sempre?</div>
<div style="text-align: justify;">
E daí vem outra pergunta: um Estado tão frágil poderá sobreviver sem o apoio decidido de seus vizinhos? Acho que não. </div>
<div style="text-align: justify;">
Ontem, sem querer, ao escrever sobre o Paraguai, mencionei o novo presidente Francisco Franco. Erro evidente: o Franco em questão é Federico, não Francisco. </div>
<div style="text-align: justify;">
Francisco Franco foi aquele espanhol baixinho e barrigudo que imperou sobre a Espanha, a sangue e fogo, durante quase quatro décadas, e, alucinado pelo próprio poder, isolou a Espanha do mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Agora, depois de anos de isolamento e asfixia, o Paraguai merece ao menos a chance de tentar mudar. E nos resta ver até que ponto existem diferenças entre Federico Franco e Francisco Franco, entre a Espanha das trevas e o Paraguai entrevado. </div>
<div style="text-align: justify;">
Diante da Espanha de Francisco Franco, a Europa se calou. </div>
<div style="text-align: justify;">
Diante do Paraguai de Federico Franco, a América Latina seguirá o exemplo?</div>
<div style="text-align: justify;">
É de se esperar que não.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=20481">CartaMaior</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://blogdovelhocomunista.blogspot.com/">Topo</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-42205876764370595162012-06-28T19:14:00.000-03:002012-06-29T00:25:42.628-03:00Chega de golpes à democracia!<div style="text-align: justify;">
Queridos amigos e amigas da América Latina, </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Presidente do Paraguai foi afastado do governo em um julgamento relâmpago sem direito à defesa em um verdadeiro golpe de Estado. A América Latina não pode aceitar o retorno dos atentados contra a democracia em nossa região. Vamos pedir aos líderes do Mercosul e da Unasul que utilizem seu poder para exigir a volta da democracia no Paraguai! Assine essa petição urgente agora: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde a última sexta-feira, o mundo está escandalizado com a destituição ilegal do Presidente do Paraguai. Muito sangue já foi derramado em toda a região para garantir a democracia e agora não podemos ficar de braços cruzados, assistindo a imposição de outro golpe de Estado na América Latina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em menos de dois dias, Fernando Lugo (eleito popularmente em 2008), foi acusado e condenado em um julgamento político sumário pelo Congresso Paraguaio, sem direito à defesa. Nenhum criminoso na América Latina foi condenado de forma tão rápida, mesmo pelos crimes mais atrozes. Os países vizinhos já condenaram este golpe de estado parlamentar. Mas se levantarmos nossas vozes pelo Paraguai, podemos frear esse ataque à democracia e evitar o efeito dominó na região.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os líderes do Mercosul e da Unasul se reúnem esta sexta-feira na Argentina. Vamos construir uma petição enorme exigindo que cumpram sua cláusula democrática, suspendendo o Paraguai até que se restabeleça a ordem democrática. Assine agora a petição e compartilhe urgentemente. Entregaremos esta mensagem diretamente na reunião do Mercosul e da Unasul:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.avaaz.org/po/paraguay_no_al_golpe_a/?bRYtJab&v=15554">http://www.avaaz.org/po/paraguay_no_al_golpe_a/?bRYtJab&v=15554</a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Congresso acusou o presidente Lugo de descumprir suas obrigações e de estar por trás do assassinato de 11 camponeses no território privado de um grande latifundiário da oposição. Mas até o momento não foi feita qualquer investigação judicial profunda para esclarecer esses fatos, enquanto líderes camponeses no Paraguai estão organizando campanhas por todo o país para defender Lugo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pode haver divergências sobre Lugo e seu projeto político, mas o que está em jogo aqui é a democracia. Não podemos deixar que um presidente eleito por seus concidadãos seja derrubado por forças obscuras. A forma repentina como se deu a destituição do Presidente levanta suspeitas sobre uma conspiração dos conservadores, que representam os latifundiários de um dos países mais desiguais da América Latina. “Considerando que se trata de um processo para a remoção de um Chefe de Estado, é altamente questionável que este aconteça, respeitando o devido processo para a realização de um julgamento imparcial, em apenas 24h” afirmou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Chega! Vamos unir nossas vozes para pedir aos líderes do Mercosul e da Unasul que condenem o novo governo Paraguaio e exijam a instituição um governo democrático e legal. Faltam dois dias para a reunião do Mercosul em Mendoza! Assine esta petição e compartilhe com todos os seus amigos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.avaaz.org/po/paraguay_no_al_golpe_a/?bRYtJab&v=15554">http://www.avaaz.org/po/paraguay_no_al_golpe_a/?bRYtJab&v=15554</a> </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cada novo governo latino-americano que se ergue por meio da força e contra a ordem democrática, deixa um legado de violência, abuso e injustiça que não temos porque suportar. Nossas democracias não aguentam mais golpes ou atentados, por isso devemos nos unir mais uma vez para exigir respeito ao poder popular no Paraguai.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com esperança e determinação,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pedro, Laura, Alice, Ben, Ricken, Antonia e todo a equipe da Avaaz</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais informações:</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Destituição de Lugo no Paraguai foi golpe de Estado, diz Cristina Kirchiner (G1)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/06/destituicao-de-lugo-no-paraguai-foi-golpe-de-estado-diz-cristina-kirchner.html">http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/06/destituicao-de-lugo-no-paraguai-foi-golpe-de-estado-diz-cristina-kirchner.html</a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Paraguai: Lugo procura países do Mercosul e reafirma que sofreu golpe de Estado (UOL)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://tudonahora.uol.com.br/noticia/mundo/2012/06/24/193981/paraguai-lugo-procura-paises-do-mercosul-e-reafirma-que-sofreu-golpe-de-estado">http://tudonahora.uol.com.br/noticia/mundo/2012/06/24/193981/paraguai-lugo-procura-paises-do-mercosul-e-reafirma-que-sofreu-golpe-de-estado</a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Senado Paraguaio destitui Lugo e golpe relâmpago é consolidado (Carta Capital)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.cartacapital.com.br/internacional/senado-paraguaio-destitui-lugo-e-golpe-relampago-e-consolidado/">http://www.cartacapital.com.br/internacional/senado-paraguaio-destitui-lugo-e-golpe-relampago-e-consolidado/</a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para especialista, oposição promove um “golpe disfarçado” contra Lugo no Paraguai (UOL)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2012/06/21/especialista-ve-golpe-disfarcado-no-paraguai.htm">http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2012/06/21/especialista-ve-golpe-disfarcado-no-paraguai.htm</a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alba: Movimentos sociais condenam golpe no Paraguai (Sul 21)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/2012/06/alba-movimentos-sociais-condenam-golpe-no-paraguai-e-pedem-mobilizacao-por-lugo/">http://sul21.com.br/jornal/2012/06/alba-movimentos-sociais-condenam-golpe-no-paraguai-e-pedem-mobilizacao-por-lugo/</a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Caso Lugo: democracia não é apenas assunto interno (Blog Marcelo Semer)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://blogdomarcelosemer.blogs.terra.com/2012/06/27/caso-lugo-democracia-nao-e-apenas-assunto-interno/">http://blogdomarcelosemer.blogs.terra.com/2012/06/27/caso-lugo-democracia-nao-e-apenas-assunto-interno/</a> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<a href="http://blogdovelhocomunista.blogspot.com.br/">TOPO</a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1024187921682594777#allposts"></a>O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-29195083937351951782012-06-27T07:28:00.000-03:002012-06-29T00:26:54.707-03:00PCML(Br) condena Golpe no Paraguai<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-size: large;">Partido Comunista Marxista-Leninista (Brasil) repudia o golpe do “impeachment” cometido contra o Presidente da República do Paraguai Fernando Lugo.</span> </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
O PCML(Br) entende que o golpe no país sul-americano serve aos propósitos reacionários eleitoreiros, não somente dos partidos de direita que controlam o Congresso paraguaio - herdeiros do ditador Alfredo Stroessner, como aos interesses de controle militar da região a serviço das multinacionais do agronegócio, como a Monsanto, Cargill, UGP, etc - e sobretudo à sanha imperialista capitaneada pelos Estados Unidos e oligarquias em nosso Continente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O golpe no Paraguai se soma à escalada geopolítica e estratégica - iniciada pelo golpe frustrado na Venezuela, pelo golpe no Haiti nas tentativas de golpes na Bolívia e Equador, em Honduras, a anexação da Colômbia – constituindo o círculo de fogo que se fecha sobre a América Latina e Caribe, isolando o Brasil e se contrapondo à tendência à união dos povos latino-americanos em um bloco de resistência ao projeto de recolonização de Nossa América por parte do imperialismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O PCML(Br) repudia o massacre dos camponeses paraguaios, ato covarde, cujos autores e mandantes devem ser punidos sem demora, e apresentados à Justiça, como o latifundiário Blas Riquelme, outra cria do stroessnismo, dono da fazenda ocupada pelos camponeses, onde ocorreu a matança dos policiais e camponeses, utilizada politicamente contra o Presidente Fernando Lugo, pela imprensa burguesa a serviço das oligarquias e contra o Povo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A tese da morte por emboscada dos seis policiais das forças especiais, treinadas na Colômbia sob a supervisão da CIA, através do famigerado Plano Colômbia, sugere uma traição interna dentro da própria força de segurança, como parte de um plano golpista, visando sua utilização política na caricatura de impeachment de Lugo. Une-se à tese do golpe, o rápido reconhecimento da posse do vice-presidente Federico Franco, por parte dos Estados Unidos, a exemplo do golpe contra Chávez na Venezuela, e Zelaya em Honduras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que o Povo Brasileiro não se esqueça do círculo de fogo que se fecha contra a América Latina, que poderá isolar e golpear o Brasil. Pois não podemos esquecer que a ascensão da esquerda aos governos em Nossa América resulta da contra tendência à estratégia geopolítica neoliberal de hegemonia dos Estados Unidos sobre a região. Mas este processo se desenvolve em uma conjuntura resultante do período histórico dominado por ditaduras sanguinárias que reprimiram, torturaram, assassinaram o povo e organizações revolucionárias, ceifando os quadros revolucionários, de que tanto necessitam os governos atuais progressistas para avançar rumo à definitiva independência, soberania, e igualdade em seus países. Governos como o de Lugo, Correa, Chávez, Morales, Cristina, e até mesmo o de Dilma, correm sobre o fio da navalha de composições ora mais à direita, ora mais à esquerda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Abaixo o Golpe contra o Povo Paraguaio!</div>
<div style="text-align: justify;">
Não à destituição de Fernando Lugo da Presidência da República do Paraguai!</div>
<div style="text-align: justify;">
Pelo não reconhecimento por parte do Brasil, da Unasul, e do Mercosul do governo golpista!</div>
<div style="text-align: justify;">
Viva a união dos Povos de Nossa América!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Partido Comunista Marxista Leninista(Br)</div>
<br />
<br />
<a href="http://blogdovelhocomunista.blogspot.com.br/">Topo</a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1024187921682594777#allposts"></a>O Velho Comunistahttp://www.blogger.com/profile/01808921413517822649noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1024187921682594777.post-21055075504304039772012-06-25T18:25:00.000-03:002012-06-25T18:25:14.459-03:00Um golpe de novo tipo contra Lugo<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">No Paraguai o Poder Legislativo na condição de Tribunal político atentou contra dois princípios básicos de qualquer democracia minimamente séria: o princípio da “ampla defesa” e o princípio do “devido processo legal”. É impossível um processo justo - mesmo de natureza política - que dispense um mínimo de provas. É impossível garantir o direito de defesa - mesmo num juízo político - sem que o réu tenha conhecimento pleno do crime ou da responsabilidade a partir da qual esteja sendo julgado. Tudo isso foi negado ao Presidente Lugo. O artigo é de Tarso Genro. </span></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Tarso Genro (*)</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que foi tentado contra Lula, na época do chamado mensalão –que por escassa margem de votos não teve o apoio da OAB Federal numa histórica decisão do seu Conselho ainda não revelada em todas as suas implicações políticas - foi conseguido plenamente contra o Presidente Lugo. E o foi num fulminante e sumário ritual, que não durou dois dias. Não se alegue, como justificativa para apoiar o golpe, que a destituição do Presidente Lugo foi feita “por maioria” democrática, pois a maioria exercida de forma ilegal também pode ser um atentado à democracia. É fácil dar um exemplo: “por maioria”, o Poder Legislativo paraguaio poderia legislar adotando a escravidão dos seus indígenas?</div>
<div style="text-align: justify;">
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No Paraguai o Poder Legislativo na condição de Tribunal político atentou contra dois princípios básicos de qualquer democracia minimamente séria: o princípio da “ampla defesa” e o princípio do “devido processo legal”. É impossível um processo justo - mesmo de natureza política - que dispense um mínimo de provas. É impossível garantir o direito de defesa - mesmo num juízo político - sem que o réu tenha conhecimento pleno do crime ou da responsabilidade a partir da qual esteja sendo julgado. Tudo isso foi negado ao Presidente Lugo.</div>
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O que ocorreu no Paraguai foi um golpe de estado de “novo tipo”, que apeou um governo legitimamente eleito através de uma conspiração de direita, dominante nas duas casas parlamentares. Estas jamais engoliram Lugo, assim como a elite privilegiada do nosso país jamais engoliu o Presidente Lula. Lá, eles tiveram sucesso porque o Presidente Lugo não tinha uma agremiação partidária sólida e estava isolado do sistema tradicional de poder, composto por partidos tradicionais que jamais se conformaram com a chegada à presidência de um bispo ligado aos movimentos sociais. A conspiração contra Lugo estava no Palácio, através do Vice-Presidente que agora, “surpreso”, assume o governo, amparado nas lideranças parlamentares que certamente o “ajudarão” a governar dentro da democracia.</div>
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Aqui, eles não tiveram sucesso porque - a despeito das recomendações dos que sempre quiseram ver Lula isolado, para derrubá-lo ou destruí-lo politicamente - o nosso ex-Presidente soube fazer acordos com lideranças dos partidos fora do eixo da esquerda, para não ser colocado nas cordas. Seu isolamento, combinado com o uso político do”mensalão”, certamente terminaria em seu impedimento. Acresce-se que aqui no Brasil - sei isso por ciência própria pois me foi contado pelo próprio José Alencar- o nosso Vice presidente falecido foi procurado pelos golpistas “por dentro da lei” e lhes rejeitou duramente.</div>
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A tentativa de golpe contra o Presidente Chavez, a deposição de Lugo pelas “vias legais”, a rápida absorção do golpe “branco” em Honduras, a utilização do território colombiano para a instalação de bases militares estrangeiras têm algum nexo de causalidade? Sem dúvida têm, pois, esgotado o ciclo das ditaduras militares na América Latina, há uma mudança na hegemonia política do continente, inclusive com o surgimento de novos setores de classes, tanto no mundo do trabalho como no mundo empresarial. É o ciclo, portanto, da revolução democrática que, ou se aprofunda, ou se esgota. Estes novos setores não mais se alinham, mecanicamente, às posições políticas tradicionais e não se submetem aos velhos padrões autoritários de dominação política. </div>
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Os antigos setores da direita autoritária, porém, incrustados nos partidos tradicionais da América latina e apoiados por parte da grande imprensa (que apoiaram as ditaduras militares e agora reduzem sua influência nos negócios do Estado) tentam recuperar sua antiga força, a qualquer custo. São estes setores políticos - amantes dos regimes autoritários - que estão embarcando neste golpismo “novo tipo”, saudosos da época em que os cidadãos comuns não tinham como fazer valer sua influência sobre as grandes decisões públicas.</div>
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É a revolução democrática se esgotando na América Latina? Ou é o início de um novo ciclo? A queda de Lugo, se consolidada, é um brutal alerta para todos os democratas do continente, seja qual for o seu matiz ideológico. Os vícios da república e da democracia são infinitamente menores dos que os vícios e as violências ocultas de qualquer ditadura. </div>
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Pela queda de Lugo, agradecem os que apostam num autoritarismo “constitucionalizado” na A.L., de caráter antipopular e pró-ALCA. Agradecem os torturadores que não terão seus crimes revelados, agradecem os que querem resolver as questões dos movimentos sociais pela repressão. Agradece, também, a guerrilha paraguaia, que agora terá chance de sair do isolamento a que tinha se submetido, ao desenvolver a luta armada contra um governo legítimo, consagrado pelas urnas.</div>
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<em>(*) Governador do Rio Grande do Sul</em></div>
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