Além do Cidadão Kane
segunda-feira, 31 de março de 2008
PROMOÇÃO DO FEUDALISMO TIBETANO
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OBSCENIDADE
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sexta-feira, 28 de março de 2008
Coerência Política
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terça-feira, 25 de março de 2008
Opinião: A Ditadura Reencarnada
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Cuba
Espanta-me terem colocado como primeira pergunta no debate da televisão CNN em inglês, no primeiro debate eleitoral logo após a renúncia de Fidel, o que fariam os dois candidatos do Partido Democrata para “ajudarem” Cuba a entrar na democracia.
Valha-me-Deus-minha-Nossa-Senhora, e quem disse que Cuba precisa de ajuda? Principalmente vinda desses aí. E quem são eles para dizerem que não existe democracia em Cuba? A Ilha, com I maiúsculo, vai muito bem, obrigada. E afirmo isso porque sou cubana de alma – e quando sobra grana, de corpo também – e tenho autoridade pra falar do país como se fizesse parte dele. Eu o defendo como se fosse meu país. Ou melhor, como se fosse meu pai e mãe, o que é mais garantido.
Em Cuba, a democracia começa pelos cargos políticos que são a título de colaboração. Fidel Castro ganha um salário inferior a 30 dólares por mês, bem diferente do que publicou a revistinha Forbes, em 2006, apontando o Comandante como o homem mais rico do mundo.
E saber que a grande mídia em massa por aí tem coragem de publicar manchetes asquerosas no dia da renúncia de Fidel. “Cuba vai ser livre?” “Cuba finalmente será capitalista?” Ilude-se quem pensa que Cuba será capitalista, parafraseando o companheiro Frei Betto em entrevista ao Estadão. Cuba não só não será jamais capitalista, como não vai mudar. Ela não precisa de mudanças.
E o que é a porcaria do capitalismo, afinal? Por que os Estados Unidos, em vez de criticarem tanto Cuba, não tratam de tomar conta do seu próprio país?
Porque Cuba continua firmemente atacando o império, mas não parou no tempo por isso. A Ilha possui uma das melhores medicinas do mundo e, quero aqui ressaltar, é gratuita. E Cuba também tem um dos melhores ensinos do mundo e, quero aqui ressaltar, é gratuito. Porque Cuba tem seguramente os melhores cantores do mundo e, quero ressaltar aqui, não são vistos em clínicas médicas se recuperando por vício em drogas, porque lá isso aí é utopia. Estou falando de um país que não chega a centésima parte do tamanho do imperiozinho. Estou falando de um país que tem menos de 10, dos quase 300 milhões de mão-de-obra dos EUA e que ainda sim possui, proporcionalmente, um melhor país contruído.
Estou falando de Cuba, onde as mulheres, mesmo sem maquiagem, são lindas. E onde os homens descem dos ônibus nas paradas para darem às mãos e ajudarem os mais velhos a desembarcar.
E os EUA, afinal, investem no quê? Tecnologia? Criticam tanto que a informática cubana é inexistente, mas estive lá e eles têm um tal de... não sei se americano já ouviu falar, software livre. Livre, de liberdade, freedom, se é que tem algum americano aí que não me entende. E isso é normal, porque os americanoss não se dão ao trabalho de compreender o português.
Ah, claro, não posso ser hipócrita e esquecer de mencionar que os EUA investem em GPS para carros de aluguel e em máquinas de vender doces e caixas automáticos, porque, afinal, isso é imprescindível. Lá, tecnologia e overdose são mais importantes que cuidar da saúde, da educação, da cultura. É preferível ter um CD da Britney Spears a ter um clássico do Compay Segundo.
É, os EUA são muito bons em substituir pessoas por máquinas. Em transformar tudo num grande fast food, onde se entra, faz o pedido em inglês, mesmo se tratando de um país que fale outra língua. E, mesmo pagando – e caro –, as pessoas são obrigadas a limpar a mesa porque, se o estabelecimento for contratar funcionário pra fazer a limpeza, fica mais caro. E no final a gente sai de lá sem saber realmente o que comeu e com um buraco no estômago e na conta bancária.
A verdade é que os Estados Unidos e o mundo têm inveja de Cuba. Porque lá o presidente não faz discurso de terno e gravata e fala com o coração e não com a mão no bolso. Porque em Cuba o governo quer salvar o mundo e não ajudar a matá-lo. Porque em Cuba não importa de que diabo de partido você é. Porque em Cuba político vai por amor à pátria e não por um alto salário. Porque em Cuba Deus é um só, mesmo que o país seja possuidor de inúmeras religiões. Porque Cuba tem a salsa e o daiquiri e os Estados Unidos só têm a sua medíocre vaidade capitalista.
Silvia Valim é jornalista.
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segunda-feira, 24 de março de 2008
Fidel Castro: Bush no céu
A imprensa cubana publica hoje uma Reflexão de Fidel Castro, acompanhando as declarações de George W. Bush sobre o Iraque, as idas e vindas do vice de Bush, Dick Cheney, e de seu candidato presidencial, John McCain. O título, Bush no céu, mostra que Fidel deixou a presidência de Cuba mas não as tiradas sarcásticas. Leia na íntegra
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sexta-feira, 21 de março de 2008
Demos fazem piada com a epidemia
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Ocupação do Iraque: maior derrota americana pós-Vietnã
Por Humberto Alencar
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Cuba ajudou carrasco de Che a voltar a enxergar
Mario Terán entrou para a história como o jovem sargento do Exército escolhido para executar o líder guerrilheiro capturado em 9 de outubro de 1967, o que o transformou num vilão para aqueles que veneravam Che.
Quase quatro décadas depois, o algoz, já idoso e aposentado, foi operado de catarata graças a um programa médico comandado pelos cubanos. A massificação desse tipo de cirurgia é considerada um exemplo dos benefícios da revolução socialista de Cuba.
O desfecho irônico do papel de Terán num dos grandes dramas do século 20 foi revelado no ano passado, quando o seu filho escreveu uma carta para o jornal de Santa Cruz de La Sierra El Deber agradecendo aos médicos cubanos.
Poucas pessoas tinham prestado atenção para o fato até o fim de semana passado, quando as autoridades comunistas de Cuba alardearam a cirurgia de Terán como um grande golpe de propaganda às vésperas do aniversário da morte de Che.
“Quatro décadas depois da tentativa de Mario Terán de destruir um sonho e um ideal, Che retorna para ganhar mais uma batalha”, disse o Granma, o jornal que é o porta-voz oficial do Partido Comunista.
“Agora um homem idoso, ele (Terán) poderá de novo observar as cores do céu e da floresta, apreciar o sorriso de seus netos e assistir aos jogos de futebol”, acrescentou o jornal cubano.
Não foi possível ter acesso imediato a Terán ou a seu filho, mas um dos editores de El Deber, Leopoldo Vega, confirmou que a carta foi publicada no ano passado.
Terán foi beneficiado pela chamada Operação Milagre. Trata-se de um programa financiado por petrodólares venezuelanos, no qual uma equipe de médicos cubanos oferece tratamento oftalmológico gratuito para pobres de toda a América Latina.
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quarta-feira, 19 de março de 2008
Bush 'comemora' cinco anos de selvageria
Isto foi o que o tirano comemorou no dia de hoje: a morte, a destruição, a miséria e a fome do Iraque.
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Mídia não quer que vítimas da ditadura recebam indenização
Esta é a base de uma campanha contra os R$ 1.627,00 da pensão que o ex-guerrilheiro Diógenes Oliveira passará a receber, segundo determinação da Comissão de Anistia da Secretaria de Direitos Humanos.
A alegação é que em 1968, Orlando Lovecchio, atingido por uma bomba colocada no Consulado Americano, em ação que contara com a participação de Diógenes, e que não tinha por objetivo atingi-lo, perdeu a perna e há quatro anos passou a receber, através do INSS, uma pensão por invalidez, no valor de R$ 571,00, determinada por lei aprovada pelo Congresso Nacional.
Veja não critica o valor irrisório da pensão de Lovecchio, nem sugere a sua elevação. Limita-se a utilizá-lo para condenar a indenização dada a Diógenes.
E age assim, porque quer fazer crer que Lovecchio foi vítima de Diógenes e não de uma situação cuja responsabilidade cabe à ditadura.
Se o regime instalado em 1964, através de um golpe, não tivesse se inclinado para a tortura e o terrorismo de Estado, sob orientação direta de Washington, com o intuito de intimidar o povo, não haveria bomba no Consulado Americano, nem Lovecchio teria perdido a perna.
O outro absurdo que Veja procura mesquinhamente sugerir é que a pensão de Diógenes é um prêmio pela bomba no Consulado, apesar de saber que se trata de uma reparação pela perseguição, prisão e tortura que sofreu, como milhares de outros brasileiros que lutaram pelo restabelecimento da democracia no país.
Pela lógica de Veja, Lovecchio deve seguir com a minguada indenização para que ela possa fazer proselitismo contra a pensão de Diógenes e outras vítimas da ditadura.
Pela nossa modesta lógica, Lovecchio também é vítima do regime, e o Congresso Nacional está na obrigação de rever a sua decisão e conceder-lhe uma indenização justa.
WALTER FÉLIX
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terça-feira, 18 de março de 2008
Lançamento da Campanha "Hands Off Venezuela" no Rio de Janeiro
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Bolívia será o terceiro país da América Latina livre de analfabetismo
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segunda-feira, 17 de março de 2008
Mulheres no Iraque: "É como estar numa grande prisão"
(Os nomes das entrevistadas foram alterados. "Leyla" é de Anbar e é ativista numa organização de defesa dos direitos das mulheres. "Amina" coordena uma associação humanitária de Bagdá que ajuda órfãos e desabrigados. "Mona" é administradora em Basra. As três participaram de uma conferência sobre as necessidades das mulheres em conflitos, realizada em Amã, na Jordânia, em dezembro de 2006).
Qual o impacto da guerra sobre as mulheres iraquianas?
Leyla: O conflito interno causa tanto efeitos diretos quanto indiretos nas mulheres daqui. Como efeito direto, as mulheres iraquianas perderam de alguma forma a identidade e o status com tudo o que está acontecendo no país. Por exemplo, as mulheres parlamentares não podem assumir totalmente seu status e seu papel. Elas representam apenas números exigidos para preencher as listas eleitorais.
Os efeitos diretos e indiretos sobre as mulheres não podem ser separados da situação geral, em particular a divisão sectária. Houve 500 divórcios forçados por mês, simplesmente porque maridos e esposas tinham origens diferentes.
Amina: O conflito teve um impacto direto sobre as mulheres, tanto material quanto moralmente. Deslocamentos, assassinatos, seqüestros e casos de violações criaram uma atmosfera de terror e ansiedade. Acima de tudo isso, já o medo de perder membros da família devido a todos estes riscos e ameaças. De qualquer forma, há um lado positivo, já que os laços familiares tornaram-se mais importantes.
A violência sectária também afetou fortemente a situação social da mulher iraquiana. O índice de divórcios cresceu, causando danos materiais e psicológicos para as mulheres. A mulher iraquiana caiu dentro de uma grande prisão. Ale do mais, a situação financeira e econômica dos homens, a maioria desempregada, piorou, o que põe um peso extra sobre as mulheres.
Mona: Os conflitos internos afetam os fundamentos da sociedade. Eles com freqüência São gerados pela perda generalizada da segurança e por intervenções externas. Eu penso que o problema no Iraque é passageiro. Tenhamos esperança de que este é um problema que terá um fim dentro de certo tempo, com a determinação do povo iraquiano de reconstruir seu país.
Como as mulheres iraquianas lidam com isso? Elas conseguem, ainda por cima, ajudar os outros?
Amina: Falando por mim mesma, vendo o sofrimento dos iraquianos em geral e das mulheres em particular, e querendo fazer alguma coisa a respeito, eu decidi abrir um abrigo para os órfãos. Eu trabalho para unir crianças de diferentes seitas e religiões, sunitas, xiitas, cristãos, fazendo com que, de alguma forma, esse lugar represente um pequeno Iraque, com toda sua diversidade religiosa.
Fazendo isso, eu também quero ressaltar o fato de que a religião é para Deus e nosso país é para todos. As pessoas podem viver juntas sem serem privadas de sua liberdade e de sua individualidade.
Mona: Toda família tem medo do que pode acontecer aos seus membros. Como indivíduos vivendo em nossa sociedade, nós mantemos silêncio sobre o que acontece. A mulher fica sem saída nestas circunstâncias e não pode voltar a atividade até que isso termine.
Leyla: Apesar de que a mulher iraquiana esteja sem saída hoje, ela ainda pode sar muita assistência cultural e econômica, quando possível. Por exemplo, eu pude ajudar 600 pessoas deslocadas com ajuda humanitária fornecida pelo CICV.
As mulheres no Iraque também podem contribuir disseminando os valores religiosos da maneira correta. Isso é particularmente importante nestes dias, considerando que alguns meios de comunicação ignoram completamente a mulher iraquiana e seu sofrimento, especialmente em Bagdá, reforçando o sectarismo.
Como vocês vêem o futuro da mulher iraquiana?
Mona: A mulher iraquiana tem provado que tem muito potencial, embora todas as trágicas histórias que temos ouvido sobre o que elas passam estão longe da realidade que é muito, muito pior.
Leyla: Eu não tenho nenhuma visão clara ao olhar o futuro da mulher no Iraque. Em Anbar, nós não vivemos situações de sectarismo ou de violência doméstica, graças à natureza de nossa comunidade, composta por tribos e famílias que mantêm relações próximas.
Amina: Para mim, o futuro da mulher iraquiana será brilhante e positivo, mas somente depois que a tragédia que nós estamos vivendo agora tenha terminado e quando todas essas milícias desapareçam. A mulher iraquiana é forte e ela tem passado neste teste histórico, em particular por ajudar os outros a manterem sua humanidade e sua autoconfiança.
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domingo, 16 de março de 2008
O furor bélico de Uribe
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sábado, 15 de março de 2008
Segundo o presidente Cossiga, os serviços de inteligência organizaram o 11 de setembro
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quarta-feira, 12 de março de 2008
O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
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terça-feira, 11 de março de 2008
O "escândalo" dos cartões
CONTINUAR...
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domingo, 9 de março de 2008
Bateu, levou...
A PERGUNTA:
Lula pediu licença para entrar na favela?
A RESPOSTA:
NÃO PRECISA... SÃO TODOS COMPANHEIROS !!! ELE DISSE QUE SE SENTIU EM CASA !!!
FLAVIO Campo Bom - RS
A CONTRA-RESPOSTA:
Com certeza o FLAVIO tem razão. Só a burguesia retrógrada não aceita que o Presidente da República seja companheiro do Povo. Para ela, para essa elite que não quer perceber que os mais humildes são a imensa maioria, é de importância absoluta que o Presidente esteja o mais distande possível dessa gente que é considerada por ela, por princípio, bandida. É verdade, Flávio, esse povo do morro, da favela, do sertão, os desamparados, os humilhados, os pobres, esses são os companheiros do Presidente e o Presidente é companheiro deles, pela primeira vez na história do Brasil.
Rosalvo Maciel
Parobé - RS
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Promessa de Mudança
Por elaine tavares – jornalista
Ele pareceria um rei, tamanha a beleza. A bermuda despojada, uma camisa em tom pastel e um boné surrado que gritava, em vermelho sangue, uma palavra muito pouco ouvida na universidade: favela. CONTINUAR...
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O Povo
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quarta-feira, 5 de março de 2008
Especialistas suspeitam envolvimento dos EUA em incursão militar no Equador
Na operação morreu o comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Raúl Reyes.
Analistas do Council on Hemispheric Affairs questionam particulamente o papel desempenhado pelo Southcom, isto é, o chamado Comando Sul dos EUA — com base em Miami e que maneja as operações estadunidenses na região — no "planejamento, no fornecimento e na realização" da intervenção colombiana em território equatoriano.
"Existem bons indícios para especular que o plano na íntegra parece ter um nível o bastante sofisticado para os militares colombianos, que comumente são considerados de incompetentes, corruptos, ligados ao narcotráfico e pouco propensos a enfrentarem o perigo", afirma o documento.
Fundado em 1975, o COHA é um "think tank" e é considerado um grupo de acadêmicos norte-americanos especialistas em temas do hemisfério.
"A contribuição norte-americana pôde ter incluído a entrega de dados de inteligência, baseados em detectores de satélites de calor, de bombas inteligentes e de alguns dos inúmeros treinadores no país", precisa o COHA, ao salientar que se autorizou o uso de helicópteros Black Hawk, providos no contexto do Plano Colômbia. (Jean-Guy Allard)
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segunda-feira, 3 de março de 2008
As patas de Mr. Bush
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domingo, 2 de março de 2008
O Comandante Raul Reyes caiu em combate no Equador
Publicado em Rebelión
Pela primeira vez na história das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, FARC, nascidas nos campos colombianos no início dos anos sessenta, é morto um de seus dirigentes máximos: Luis Edgar Devia Silva, mais conhecido como Raul Reyes, membro do Secretariado, máxima instância dessa organização político-militar.
Reyes, havia sido e principal negociador da organização guerrilheira durante as conversações de paz com o governo, entre 1998 e 2002, que terminaram frustradas pelo presidente Andrés Pastrana.
Nesses anos o comandante viajou por vários países da América Latina e Europa, junto a outros quadros guerrilheiros para explicar a estratégia e objetivos de sua organizacão. Foi recebido por presidentes, primeiros ministros, empresários, intelectuais e um grande número de políticos. Em 1997, na Costa Rica, havia participado do único encontro que tiveram as autoridades dos Estados Unidos com as FARC.
Por pressão de Washington e da grande oligarquia colombiana, o presidente Pastrana terminou com as conversações, dando inicio a uma guerra aberta, à qual continuou raivosamente o presidente atual Álvaro Uribe Vélez, apoiando-se nas forças narco-paramilitares criadas pelas Forças Armadas do Estado.
Disse o governo colombiano, e repetem todos os grandes meios de comunicação mundiais, que essa é uma grande vitória militar. Se equivocam, e muito. Reyes era um quadro político, não tinha comando sobre as forças militares das FARC. É um tremendo erro, que dificulta enormemente o caminho para qualquer diálogo e libertação dos prisioneiros. Reyes era a ponte. O porta vóz da organização.
Mas existe um detalhe muito delicado nesse acontecimento. Reyes morreu em território equatoriano, a escassos dois quilômetros da fronteira. O próprio Reyes, em entrevista ao autor desta nota, disse que as FARC respeitam as fronteiras dos paises vizinhos e não interferem em seus assuntos internos. Mas é muito possível que ante a perseguição militar tenham passado para o Equador para se salvaguardar.
Hernando Calvo Ospina é escritor e jornalista residente na França. Colaborador do Le Monde Diplomatique. Autor do livro a ser lançado: “Colombia: Historia del terrorismo de Estado”
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sábado, 1 de março de 2008
Quem é Barak Obhama
Neste pequeno artido o companheiro Luiz Bicalho revela alguns elementos para reflexão sobre o Senador e pré-candidato a Presidente dos EUA pelo partido democrata. Trata-se de uma discussão importante para aqueles que lutam contra as politicas raciais e contra o racismo, quando alguns comemoram que ele pode ser o presidente negro dos EUA.
As eleições presidenciais nos EUA começam com a definição de candidatos pelos partidos Democratas e Republicanos (os dois maiores partidos burgueses). O partido democrata, que conseguiu uma vitória parlamentar nas ultimas eleições (fez maioria na Câmara dos deputados, que se renova de dois em dois anos nos EUA), tem chances de chegar a Presidência. Dois de seus candidatos desafiam a lógica até hoje existente na política dos EUA: uma mulher (Hylarry Clinton) e um negro (mestiço, na realidade): Barack Obama. A candidatura de Obama parece crescer e atingir níveis de participação popular, segundo os grandes jornais. Mas, o que defende na realidade o Sr. Obama? Obama tem um site ( http://www.barackobma.com) onde expõe suas propostas:
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