Além do Cidadão Kane

domingo, 31 de outubro de 2010

BRASIL

O esperneio patético do senhor Fernando Henrique Cardoso

Na tarde deste domingo, bem antes da apuração dos votos, mas já cheirando a derrota que se desenha nas urnas, antecipada pelas pesquisas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, cardeal tucano cujos governos deixaram uma amarga lembrança, esperneou e esbravejou contra Dilma e Lula.

FHC disse que o currículo de Dilma Rousseff “é ruim. É de agressão”. Acusou o presidente Lula de intransigência e intolerância, de “dinamitar pontes” no relacionamento com o PSDB. É um esperneio.

Só cabe comentar que FHC é falso até no esperneio. A “agressão” no processo eleitoral não partiu da candidata da coligação Para o Brasil Continuar Mudando. Veio do tucano José Serra, que apelou ao obscurantismo e, em desespero, baixou o nível da campanha e inviabilizou um debate programático mais elevado e politizado.

A pecha de intransigente ou intolerante também se ajusta melhor ao ex-presidente tucano do que a Lula. FHC começou seu governo lançando o Exército contra os petroleiros. Não dialogou com os trabalhadores. Fez as privatizações atropelando os movimentos sociais e sem consultar a opinião do povo brasileiro, que nunca favoreceu a entrega do patrimônio público a capitalistas estrangeiros ou nacionais.

O presidente Lula, muito pelo contrário, sempre pautou o relacionamento com os movimentos sociais e a população pelo espírito democrático. Foi tolerante. Priorizou o diálogo. Respeitou a vontade do povo, interrompeu o processo de privatização e reverteu as políticas neoliberais.

Umberto Martins
Original em Vermelho
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sábado, 30 de outubro de 2010

BRASIL

CNT/Sensus: Dilma tem 57,2%, e Serra, 42,8% dos votos válidos

Em votos totais, petista soma 50,3% e tucano 37,6%

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 50,3% das intenções de voto, ante 37,6% das intenções no candidato José Serra (PSDB), segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada neste sábado. Considerando-se apenas os votos válidos, ou seja, excluindo-se nulos e brancos e redistribuindo-se os indecisos proporcionalmente, Dilma tem 57,2% (58,6% no levantamento anterior) e Serra, 42,8% (ante 41,4%).

Na pesquisa anterior, divulgada no dia 27, Dilma tinha 51,9% da preferência dos eleitores, enquanto Serra era o preferido de 36,7%.

A rejeição à candidata petista subiu para 34,1% do eleitorado, ante 32,5% no levantamento anterior. Já a rejeição a Serra recuou de 43% para 41,7%. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos porcentuais, para baixo ou para cima.

O levantamento foi feito com 2 mil eleitores, entre os dias 28 e 29 de outubro, em 136 municípios e foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 37919/2010.

Publicado em Zero Hora
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

BRASIL

O Brasil já não fala fino com Washington

A rádio CBN entrevistou nesta quinta (28) duas personalidades renomadas da cultura brasileira sobre suas opções no segundo turno das eleições presidenciais. Um deles é o poeta Ferreira Gullar, eleitor de Serra. O outro é Fernando Morais, jornalista, escritor e ex-secretário de Cultura de São Paulo (no governo Quércia, quando criou a Universidade Livre de Música).


Gullar, que em tempos já idos foi um homem de esquerda, justificou sua preferência alegando conhecer José Serra desde os anos 1960 e elogiando supostas realizações do tucano contestadas por especialistas, como a viabilização dos genéricos, apresentada como resultado de uma luta contra as multinacionais do remédio, o que não corresponde à verdade, segundo o físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite.

No mesmo tom da campanha demo-tucana, o poeta e ex-comunista disse que não vota em Dilma porque não a conhece e não confia em sua capacidade, um argumento pífio e de fundo machista, que exala ignorância em vez de sabedoria.

Dois exemplos

Já Fernando Morais, autor do livro A ilha (sobre Cuba) e de uma bela biografia de Assis Chateaubriand (Chatô), entre outras obras, foi bem mais convincente ao expor as razões pelas quais vota em Dilma e não vota em Serra. Leia abaixo o depoimento ( curto e grosso) do escritor à CBN:

“Eu voto na Dilma porque é a pessoa mais qualificada para dar continuidade ao período que é seguramente o período mais importante na história do Brasil nos últimos 50 anos. Desde Getúlio Vargas nenhum presidente promoveu transformações tão profundas quanto o Lula

“Vou pegar dois exemplos, em primeiro lugar o feito que foi tirar da miséria absoluta 30 milhões de pessoas, como a população inteira sabe. Isto significa 10 vezes a população do Uruguai , seis vezes a população da Dinamarca e não é esmola como dizem seus adversários. O Bolsa Família é um projeto de integração, de inclusão social, provavelmente um dos maiores já realizados no mundo.

“Depois, por outra razão que é a política externa independente. Provavelmente o Brasil, desde Horácio Lafer, não tem uma política externa tão altiva, tão independente, que o Chico Buarque resumiu muito bem: é uma política externa que não fala fino com Washington nem fala grosso com o Paraguai e com a Bolívia [o contraste com a diplomacia dos pés descalços de FHC é colossal]

“Não voto em Serra também porque conheço o Serra, sei quem é ele, é um desagregador, um dos poucos políticos que eu conheço que não tem amigos. O Serra foi a um cartório em São Paulo e registrou, escreveu num pedaço de papel ´vou ser candidato a prefeito de São Paulo e prometo cumprir o mandato até o fim´ . Assinou em baixo, José Serra, e no meio do mandato foi embora, largou a Prefeitura pela metade, entregou a prefeitura para o DEM, para a antiga Arena. Depois se elege governador, larga o governo pela metade

“Como é que eu posso colocar para presidir um país, que não é para ser gerente, o Brasil não é uma agência bancária, não é uma loja de banana, como é que vou colocar para dirigir um país de 200 milhões de habitantes alguém que não cumpre nem a própria palavra.

“Essas são as razões essenciais pelas quais eu não voto no Serra”.


Publicado em Vermelho
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BRASIL

Joelmir Betting: cinco razões para você votar em Dilma

Quer cinco razões elementares para votar em Dilma Rousseff — e não em José Serra — para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva? É simples. Veja este vídeo em que Joelmir Betting, em apenas 42 segundos e com muito didatismo, mostra o que é era o Brasil da era FHC-Serra e o que é o Brasil do governo Lula-Dilma.

Por André Cintra

O jornalista da TV Bandeirantes e da Band News não é petista, nem comunista, nem sequer esquerdista. Tampouco usou seu espaço na TV para pedir voto explicitamente em Dilma — o que, para todos os efeitos, nem é necessário. Afinal, o comentário que ele levou ao ar na noite desta quarta-feira (27) é a tradução do ditado segundo o qual não podemos brigar com os fatos.

A quatro dias das eleições, Joelmir revela como a economia brasileira avançou nos últimos oito anos — de outubro de 2002 a outubro 2010 —, em cinco aspectos: taxa de inflação, valor do dólar, crescimento do PIB, índice de desemprego e risco-país. Com todo respeito à campanha Serra, é um massacre. Confira.



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

DEU NO JORNAL

Lucro da Vale sobe 253,4% no trimestre, para R$ 10,554 bilhões... A Vale foi privatizada em 1997 pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, padrinho político de José Serra, por R$ 3,3 bilhões...

BRASIL

os homens de confiança de Serra e suas contas fabulosas em paraísos fiscais

O jornalista Amaury Ribeiro Junior, indiciado no caso da violação do sigilo fiscal de lideranças tucanas e familiares do candidato José Serra, entregou nesta terça-feira (26) uma carta aos jornalistas. Nela, o repórter vencedor de três Prêmios Esso de Jornalismo --dois deles quando trabalhava no jornal O Globo-- relata parte do material entregue à Polícia Federal referente a investigações feitas sobre o processo de privatização de estatais no governo FHC. Leia a íntegra do documento:

Nota à imprensa
Aos colegas jornalistas:
Estou passando às mãos de todos cópia de uma pequena parte do material que entreguei hoje à Polícia Federal. Todos os papéis foram obtidos de forma legal sem quebra de sigilo fiscal. Vale lembrar que a documentação refere-se aos anos de 1998 até 2002.

O que foi entregue não é resultado de militância partidária, que nunca tive, e sim da única militância que reconheço e pratico, a do jornalismo. Prova disse é que, em junho de 2005, fui o autor de "Aparece o dinheiro", reportagem de IstoÉ (edição 1863), em que foi exposto o Mensalão do PT. Desejo que a liberdade de imprensa em vigor no país possa servir, agora, ao esclarecimento da população.

São informações oficiais a que tive acesso nos longos anos em que estou trabalhando no tema das privatizações. Pela primeira vez estão sendo trazidas ao conhecimento público. São, portanto, absolutamente inéditas. Foram obtidas judicialmente através de uma ação de exceção de verdade. São documentos da CPMI do Banestado, cujo acesso estava, até então, proibido aos brasileiros. Agora, vieram à luz. Espero que possam, enfim, ajudar a esclarecer um período sombrio do país. Vocês são parte importante e decisiva neste processo.

Chamo a atenção para dois pontos especialmente, ambos alicerçados em informações oficiais obtidas pela dita CPMI na base de dados da conta Beacon Hill do banco JP Morgan Chase e no MTB Bank, ambos de Nova York. A Beacon Hill Service Corporation (BHSC) onde eram administradas muitas subcontas com titulares ocultos. Nos EUA, a BHSC foi condenada em 2004 por operar contra a lei. No Brasil, inspirada pela designação Beacon Hill, a Polícia Federal deflagrou a Operação Farol da Colina, apurando, entre outras personalidades envolvidas, nomes como os do ex-governador paulista Paulo Maluf e do banqueiro Daniel Dantas. Os pontos em questão são os seguintes:

1 . Os depósitos comprovados (pag. 4/11) do empresário GREGÓRIO MARIN PRECIADO, casado com uma prima de JOSÉ SERRA e ex-sócio do ex-governador de São Paulo (o mesmo SERRA), na conta da empresa Franton Interprises (pag. 3/11), vinculada ao ex-caixa de campanha do próprio SERRA e de FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, RICARDO SÉRGIO OLIVEIRA. A soma de tais valores ultrapassa os US$ 1,2 milhão e cresce sobretudo no ano eleitoral de 2002, quando SERRA foi candidato à Presidência. Mais de 80% dos recursos recebidos pela Franton na Beacon Hill tem origem em PRECIADO. RICARDO SÉRGIO, como se sabe, foi diretor do Banco do Brasil e o grande articulador de consórcios de privatização no período FHC.

2. Os depósitos realizados pela empresa Infinity Trading, pertence ao empresário CARLOS JEREISSATI, (pag 9/11) igualmente na Franton Interprises e RICARDO SÉRGIO. JEREISSATI liderou um dos consórcios que participou dos leilões de privatização e comprou parte da Telebrás. É de conhecimento geral que a formatação de consórcios e as privatizações da Telebrás também tiveram a intervenção de RICARDO SÉRGIO. Em muitas ocasiões se falou de propina na venda de estatais, mas esta é a primeira vez que aparece uma evidência disso lastreada por documentos bancários oficiais.

Tenho certeza da relevância do material e espero que façam bom uso dele. Um abraço a todos e bom trabalho.

Amaury Ribeiro Junior
Repórter

Publicado em Carta Maior
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Resgate Histórico

Que Tuma fique, para sempre, na nossa memória

 Leonardo Sakamoto, no Blog do Sakamoto

Romeu Tuma faleceu no conforto do Hospital Sírio-Libanês, como senador da República e com poder político (ainda que declinante), enquanto muitos opositores da ditadura militar, que ele defendeu, amargaram a escuridão das celas e o desaparecimento. Manteve cativa uma legião de fãs, parte dela saudosa de uma época em que a liberdade tinha que prestar continência para poder passar. E plantou sementes que se mantiveram após a redemocratização, pois o Brasil segue vasto em terreno fértil para intolerância.

Respeito o sofrimento de sua família. Mas todos – políticos, jornalistas, cientistas sociais – os que foram críticos a ele em vida não podem se atirar na estúpida condescendência para com os mortos, seja atrás de sua herança eleitoral, seja em nome de uma demagogia barata ou do apaziguamento tupiniquim. Não nos esqueçamos que ele dirigiu o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) durante a ditadura, instituição que moeu gente contrária aos verde-oliva e ao “Ame-o ou Deixe-o” dos anos de chumbo. Isso só para citar um ponto de sua controversa biografia, agora incensada.

Lembrar é fundamental para que não deixemos certas coisas acontecerem novamente. Que a história do delegado/senador seja contada e comentada como ela realmente foi, sem os retoques bonitos dos discursos políticos que começaram a florescer na tarde desta terça.

PS: Ao menos, Tuma era um rosto conhecido, público. Quantos outros delegados de órgãos de repressão da ditadura, sem contar torturadores, seguem anônimos, protegidos pela Lei da Anistia?

Publicado em Escrevinhador
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BRASIL

CNT/Sensus: Dilma tem 51,9% das intenções de voto, Serra, 36,7%

Considerando-se os votos válidos, petista tem 58,6%, e tucano, 41,4%

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 51,9% das intenções de voto, contra 36,7% de seu adversário, o tucano José Serra, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada na manhã desta quarta-feira.

A vantagem de Dilma para Serra aumentou de cinco pontos percentuais da pesquisa anterior, na semana passada, para 15,2 pontos agora. No levantamento anterior, Dilma tinha 46,8% e Serra, 41,8%.

Ao se considerar somente os votos válidos - o que exclui nulos e brancos e se redistribui os indecisos proporcionalmente -, Dilma tem 58,6% e Serra, 41,4%. A rejeição à candidata petista caiu de 35,2% da pesquisa anterior para 32,5%. Já a rejeição a Serra subiu de 39,8% para 43%.

O levantamento, com margem de erro de 2,2 pontos porcentuais, foi feito com dois mil eleitores, entre os dias 23 e 25 de outubro, em 136 municípios e foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 37609/2010.
 
Publicado em Zero Hora
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

DILMA LÁ!


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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

BRASIL

Tucanos racham em RR; ex-senadora do PSDB garante apoio a Dilma

A ex-senadora e viúva do governador Ottomar Pinto, Marluce Pinto (PSDB), declarou apoio a candidatura de Neudo Campos (PP) ao governo de Roraima e da presidenciável Dilma Rousseff (PT). Marluce criticou o atual governador tucano Anchieta Júnior, que concorre à reeleição, por não ter lhe dado apoio na disputa ao Senado. Ela confirmou o racha num comício neste último final de semana em Boa Vista.

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Além dela, que é secretária geral do PSDB, o deputado federal derrotado nas urnas e vice-presidente do diretório regional Urzeni Rocha também declarou apoio a Neudo Campos.

Segundo pesquisa Ibope realizada no 2º turno Neudo Campos lidera com 55% dos votos válidos enquanto o atual governador possui 45%. Há 271.890 eleitores no Estado.

Marluce Pinto declarou apoio a presidenciável petista vestida com a camisa azul do candidato do PSDB José Serra. "Quando perco uma eleição fico mais ágil para trabalhar e agora vou lutar com todas as minhas forças para eleger Neudo Campos. Estou aqui porque quero o melhor para Roraima", declarou a ex-senadora.

"Hoje o forte apoio de Marluce a minha candidatura me da a convicção que vamos ganhar essa eleição em Roraima", explicou Campos.

De Brasília com informações de Agências

BRASIL

Vox Populi: Dilma tem 49% das intenções de voto, Serra, 38%

Considerando-se os votos válidos, petista atinge 57% contra 43% do tucano

Pesquisa Vox Populi/iG publicada nesta segunda-feira aponta que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, segue à frente do postulante do PSDB, José Serra. Dilma tem 49% das intenções de voto enquanto Serra apresenta 38%. Em relação ao levantamento realizado pelo instituto entre os dias 15 e 17 de outubro, a petista oscilou dois pontos para baixo. Já o tucano perdeu um ponto percentual.

O número de eleitores que pretendem votar nulo ou em branco é de 6% - mesmo índice contabilizado anteriormente. Houve aumento do número de eleitores indecisos ou que não responderam: de 4% para 7%.

Considerando-se apenas os votos válidos, Dilma atinge 57% contra 43% de Serra. De acordo com esse critério, a distância entre os dois candidatos é de 14 pontos, igual à apontada pelo último levantamento.

O Vox Populi ouviu 3.000 pessoas em 214 municípios, entre os dias 23 e 24 deste mês e, portanto, já refletem a repercussão de episódios que marcaram o debate presidencial na semana passada, como o tumulto em um compromisso de Serra no Rio de Janeiro. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob número 37059/10 em 20 de outubro.
Publicado em Zero Hora

domingo, 24 de outubro de 2010

BRASIL


ATINGIDO POR CHUVA DE PAPEL PICADO SERRA É HOSPITALIZADO
 
Laerte Braga


O ex-governador São Paulo José FHC Serra foi hospitalizado hoje e vai ser submetido a uma tomografia detalhada depois de ter sido atingido por uma chuva de papel picado.

O jornal FOLHA DE SÃO PAULO afirmou que a Polícia paulista encontrou 500 folhas de papel A4 e um comitê da candidata Dilma Roussef. O candidato tucano José FHC Serra está exigindo que qualquer cidadão que seja pego portando papel seja indiciado por porte ilegal de armas.

O primeiro boletim médico liberado pelo ex-secretário de Saúde de César Maia indica que José FHC Serra não tem nada na cabeça. Já o rolo de fita crepe nega qualquer envolvimento na fraude da REDE GLOBO e diz não conhecer a bolinha de papel.

O militante que atirou a bolinha de papel no candidato foi condenado a uma semana sem recreio e a CHAMEX está sendo intimada pela Polícia Federal sob a acusação de dar suporte para ataques terroristas.

O PT, por sua vez, de olho no apoio de Marina da Silva, disse em nota oficial que doravante só serão usadas bolas de papel reciclado.

Segundo a nota as bolas de papel estão sendo vendidas a cinqüenta centavos. O preço de uma tomografia é de setecentos reais e ver a verdade vencendo mentira não tem preço.

O candidato José FHC Serra foi o primeiro ser humano a ser avisado por telefone que está “sentindo-se mal”, a revelação é de VEJA, porta-voz da verdade absoluta. A FOLHA DE SÃO PAULO garante (tem até infográfico) que o papel que deu origem à bola de papel foi comprado com cartão de crédito da ex-chefe do Gabinete Civil Erenice das Quantas.

A FOLHA garante ainda que o candidato José FHC Serra vai processar o papel higiênico. É que foi ao banheiro e em seguida percebeu crime de “violento atentado ao pudor”.

Informações conseguidas junto às autoridades policiais dão conta que na bolinha de papel que atingiu o candidato José FHC Serra estava escrito “não se abandona um líder ferido na estrada”. A assinatura era de Paulo Preto, engenheiro e assessor de José FHC Serra no governo de São Paulo.

O caso ganhou proporções internacionais e o governo dos EUA convocou o Conselho de Segurança das Nações Unidas para aprovar sanções contra o Irã. O país está desenvolvendo projetos de enriquecimento de celulose.

Na área do Judiciário o TSE – TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL – braço da campanha de José FHC, Serra absolveu o rolo de fita adesiva e aceitou a denúncia contra a bola de papel. Essa, por sua vez, nega qualquer vínculo partidário.

Em estado de perplexidade e ao mesmo tempo irado, o candidato José FHC Serra prometeu um tomógrafo para cada escola pública do País. O temor é que as crianças ao perceberem que bolinhas de papel garantem 24 horas de repouso, deixem as escolas vazias.

Por outro lado, as investigações se concentram num veio importante. José FHC Serra teria sido atingido por um pacote de papel A4 contendo o dossiê Aécio Neves.         

A ANAC – AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL – determinou que em todos os aeroportos do Brasil sejam presas as pessoas que tentam embarcar com papel ou bolinhas de papel. José FHC Serra vai acusar o governo de Lula de estar desenvolvendo projetos secretos de enriquecimento de celulose. A dúvida é que de que organização terrorista partiu a bola que atingiu José FHC Serra. Segundo as autoridades as investigações preliminares permitiram descobrir que como foi bola a AL QAEDA não tem nada a ver com o atentado. Se fosse aviãozinho de papel estaria comprovada a participação da organização de Osama bin Laden.

Por outro lado ficou certo que José FHC Serra é lerdo. Bush escapou da sapatada e Serra não conseguiu evitar a bolinha de papel.

O exame de balística do projétil determinou que bolinha/bala saiu de um chumaço de MAXPRINT, calibre A4, o que levou a ONU a interditar as fábricas da CHAMEX e da TILIBRA.

Segundo um porta-voz do Pentágono ainda bem que o ataque às torres gêmeas foi com aviões de verdade e não de papel, do contrário o estrago teria sido maior e sabe-se lá o que teria acontecido com o povo norte-americano

O bispo de Guarulhos D. Luís Gonzaga Bergonzini mostrou-se horrorizado com o ataque e recomendou a padre José Augusto a dizer aos fiéis que o mundo está perdido. “Hoje bolinha de papel, amanhã confete e serpentina, onde vamos parar?”

Cientistas de todo o mundo afirmaram em nota oficial que as academias de ciências e universidades de todo o planeta perceberam agora o que causou a extinção dos dinossauros. Uma super bola de papel que veio do espaço.

Um militante do PT, vizinho do primo da cunhada da filha da Dilma foi preso nas últimas horas e apontado como principal suspeito do atentado contra José FHC Serra.

Obama já disse que não vai tolerar programas de enriquecimento de celulose em qualquer país, exceto os EUA. Ermírio de Moraes entrou em desespero com a medida do presidente dos EUA, teme o risco de ir a falência.

A REDE GLOBO de televisão destacou vários de seus jornalistas para apurar a fabricação clandestina de bolas de papel. Quer que a Polícia suba os morros e detenha quem esteja portando papel. O jogo do bicho, tradicional instituição brasileira está sob ameaça de extinção.

Onde anotar os palpites?

O governador eleito do Paraná, Beto Richa, em estrita observância à liberdade de expressão, proibiu a divulgação de pesquisas de intenção de votos que mostrem José FHC Serra em queda, atribuindo os números ao papelório dos principais institutos de pesquisas no Brasil.

Segundo o governador eleito, tucano, é para preservar a moral e os bons costumes.

Um novo boletim médico sobre o estado de saúde de José FHC Serra, atingido por uma chuva de papel picado, deve ser emitido antes das 22 horas.

Observação – esse artigo foi escrito em cima de dados passados por uma guerreira histórica da luta popular no Brasil.

sábado, 23 de outubro de 2010

BRASIL

O PSDB e a entrega das estatais paulistas
A política tucana de privatização, comandada por José Serra a partir do Conselho Nacional de Desestatização (CND), compreendia a venda de estatais federais e estaduais. Assim, em 1996, foi instituído em São Paulo o Programa Estadual de Desestatização (PED) que resultou na entrega de 13 estatais, entre dez empresas de energia elétrica e gás, Nossa Caixa Seguros e Previdência, Banespa e Fepasa. Foram tantos leilões de privatização que os tucanos perderam a conta.
 
O principal método dos tucanos para levar a cabo as privatizações foi retalhar as estatais paulistas, sendo que no caso do banco e da ferrovia foi o de federalizar antes de levar a leilão.
Das empresas de energia elétrica e distribuição de gás, apenas a CPFL, em leilão ocorrido em 1997, ficou sob controle de empresas brasileiras, com o consórcio VBC.
 
A Cesp foi divida em cinco: Elektro, açambarcada em 1999 pela Enron (EUA); Cesp Tietê, tomada pela AES (EUA), em 1999; Cesp Paranapanema, empalmada pela Duke Energy (EUA), em 1999; CTEEP, entregue à Interconexión Eléctrica S/A - ISA (Colômbia), em 2006; e Cesp Paraná, que os tucanos não conseguiram privatizar.
 
A Eletropaulo foi seccionada em quatro: Eletropaulo Metropolitana, vendida em 1999 à AES (EUA), que tomou emprestado dinheiro do BNDES para compra e ficou devendo ao banco; Bandeirante, que a EDP (Portugal) levou em 1999; EPTE, incorporada à CTEEP, antes da privatização; e EMAE, que continua estatal.
 
COMGÁS
 
A Comgás foi privatizada em 1999, em leilão vencido pela BG (Inglaterra) e Shell (Inglaterra/Holanda). Naquele ano, a Gás Noroeste-SP (Gás Brasiliano) foi entregue à Eni (Itália). No ano 2000, o leilão da Gás Sul foi vencido pela Gas Natural (Espanha).
 
Em maio de 2005, a espanhola Mapfre Vera Cruz Seguradora arrematou a Nossa Caixa Seguros e Previdência, subsidiária do banco Nossa Caixa constituída em 2002, em leilão na Bovespa. Um detalhe que mostra flagrante imoralidade tucana: Ruy Martins Altenfelder, ex-secretário de Ciência e Tecnologia do governo de São Paulo, era conselheiro Programa Estadual de Desestatização (PED) e também da Mapfre, isto é, privatizador e comprador ao mesmo tempo.
 
BANESPA
 
No dia 30 de dezembro de 1994, o então presidente do Banco Central Pedro Malan - já convidado para ministro da Fazenda de Fernando Henrique, que assumiria o governo dois dias depois – determinou a intervenção do Banespa. Para preparar a privatização, os tucanos tramaram a falsificação do balanço do banco paulista, conforme comprovou a revista Carta Capital. Em novembro de 2000, o governo Fernando Henrique/Serra entregou o Banespa para o espanhol Santander, por R$ 7 bilhões. Responsável pelo financiamento de quase toda a produção agrícola do Estado, o Banespa tinha na época um patrimônio líquido avaliado em mais de R$ 11 bilhões e ativos de mais de R$ 28 bilhões. O Santander ainda foi contemplado com isenção fiscal de R$ 5,15 bilhões, além de R$ 700 milhões em lucros de janeiro a setembro de 2000.
 
A Fepasa foi federalizada em 1998, passando a ser Malha Paulista da Rede Ferroviária Federal - RFFSA, que foi privatizada naquele mesmo ano.
 
Em 2007, ano em que assumiu o governo do Estado, Serra mostrou que sua índole é de privatizador. Abriu licitação para saber o valor de 18 empresas estatais que ainda não haviam sido vendidas: Cesp, Sabesp, Nossa Caixa, Metrô, CDHU, CPTM, Dersa, EMAE, Cosesp, CPP, Cetesb, Prodesp, Imesp, EMTU, CPOS, IPT, Codasp e Emplasa. Em outubro daquele ano o banco Fator foi escolhido para fazer a avaliação econômica e financeira das empresas e o Citibank, para fazer a modelagem de venda.
 
CESP
 
Inicialmente, Serra tentou privatizar a Cesp. A data do leilão foi marcada para 28 de março de 2008. Contudo, a mobilização popular e o veto federal a tarifas de escorcha impediram a privatização.
VALDO ALBUQUERQUE
Original em Hora do Povo
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Moniz Bandeira: Serra seria um desastre para a política externa

O cientista político e professor Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira, que vive atualmente na Alemanha, afirmou em entrevista ao site do PT que é muito grande a expectativa do mundo, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, com relação ao segundo turno das eleições no Brasil. 

Segundo ele, tal expectativa se deve ao sucesso do governo do presidente Lula. “Nunca o Brasil esteve tão presente nos jornais da Europa, e também dos Estados Unidos, como no governo do presidente Lula. Seus êxitos são ressaltados em numerosos artigos, que infelizmente a imprensa brasileira não transcreve”, afirma Mobniz Bandeira.
Na entrevista ele também aborda o terrorismo ideológico que vem sendo feito pela campanha adversária contra a candidata Dilma Rousseff e fala sobre a política externa do Brasil. Ele critica a falta de sensibilidade do tucano José Serra para com o tema. “Seria um desastre para a política exterior do Brasil e prejudicaria seu comércio com os países em desenvolvimento, sobretudo da América do Sul”, afirma.

Confira abaixo a íntegra da entrevista

Site do PT: O mundo está acompanhando com interesse o segundo turno da eleição presidencial brasileira?

Moniz Bandeira – Sim, há grande expectativa quanto ao 2° turno da eleição presidencial, porque nunca o Brasil esteve tão presente nos jornais da Europa, e também dos Estados Unidos, como no governo do presidente Lula. Seus êxitos são ressaltados em numerosos artigos, que infelizmente a imprensa brasileira não transcreve. Há poucos dias, a edição alemã do Financial Times publicou uma página inteira sobre o sucesso do governo brasileiro, tanto sob o aspectos econômico quanto sob o aspecto social, e o mesmo fez o importante diário alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung. Também na França a imprensa tem dado grande destaque ao governo do presidente Lula e à eleição presidencial.

Desde setembro, a direita está lançando mão do terrorismo ideológico. Surpresa ou previsível?

Era previsível. Trata-se de uma intensa campanha terrorista, uma guerra psicológica, promovida não apenas direita, mas pela extrema-direita, e alimentada por interesses estrangeiros, que alimentam a campanha contra a política exterior do presidente Lula e não querem que o Brasil se projete mais e mais como potência política global. Uma campanha assim, execrável, só é possível em uma república presidencialista, como existe nos Estados Unidos, cujo modelo foi copiado pelo Brasil, após o golpe militar de 15 de novembro de 1889. O que aprendi, em meus 74 anos de vida, foi que sempre os gritam contra a corrupção são geralmente os mais corruptos. O jornalista Carlos Lacerda gritou que, sob o governo do presidente Getúlio Vargas, havia um “mar de lama”. Nada se provou. Porém, o jornalista Carlos Lacerda, depois governador do Estados da Guanabara, nunca pôde explicar devidamente de onde proveio a enorme fortuna que deixou. A campanha contra Dilma Roussef é abjecta, sórdida, de tão baixo nível, com escândalos forjados, fabricados visivelmente por motivo eleitoral. É lamentável a degradação política a que o PSDB, seus aliados e os meios de comunicação estão levando o país.

O que mudaria, na política externa do Brasil, se Serra fosse eleito presidente?

José Serra nunca teve nem tem a menor sensibilidade para a política internacional. Seria um desastre para a política exterior do Brasil e prejudicaria seu comércio com os países em desenvolvimento, sobretudo da América do Sul. Ele já deu as declarações, as mais absurdas, atacando a Argentina, a Bolívia, a Venezuela e outros países. Em manteria de submissão às diretrizes políticas dos Estados Unidos, o governo de José Serra seria muito pior, mil vezes pior, do que o do presidente Fernando Henrique Cardoso. E a mudança na política externa do Brasil teria graves implicações para a política de defesa nacional. Como presidente, José Serra, sem dúvida, acabaria com o programa de reaparelhamento e modernização das Forças Armadas, suspenderia definitivamente a fabricação do submarino nuclear e a reconstrução da indústria bélica no Brasil, tudo para atender aos interesses dos Estados Unidos, que precisam vender seus armamentos obsoletos. As reservas petrolíferas da camada pré-sal seriam entregues às companhias estrangeiras, a Petrobrás e o Banco do Brasil, privatizados. Muito possivelmente José Serra também alienaria territórios da Amazônia, onde atuam 100 mil ONGs, muitas das quais, com interesses ocultos, exercem atividades ilegais, como o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, lavagem de dinheiro e até mesmo espionagem, sob o manto de que estão a defender os direitos dos indígenas. Essas atividades devem ser reprimidas, mas dificilmente as Forças Armadas brasileiras teriam condições de fazê-lo, se o candidato do José Serra fosse eleito, uma vez que a coligação PSDB-DEM alimenta a idéia de apequenar o Estado e de que, num mundo globalizado, não mais pode ser reconhecido o preceito da soberania nacional. O Brasil sofreria um enorme retrocesso.

O que mudaria, na política externa do Brasil, se Dilma confirmar sua vitória no segundo turno?

Não tenho a menor dúvida de que Dilma Roussef dará continuidade à política exterior do presidente Lula, se vencer, o que espero e desejo, no segundo turno. Ela decerto continuará tratando de promover a união da América do Sul, não apenas como um bloco econômico, cujo epicentro é o Mercosul, mas como um espaço geopolítico, capaz de alcançar melhor inserção internacional, competindo com outras grandes massas geográficas, demográficas e econômicas, tais como China, Estados Unidos, Rússia e Índia. E, para tanto, dará seguimento ao programa de defesa nacional, que visa a reaparelhar, modernizar e capacitar as Forças Armadas para que possam defender o território nacional, tanto a Amazônia verde como que que chamam de Amazônia azul, i. e., seu imenso mar territorial onde se encontram as enormes jazidas de petróleo, na camada pré-sal.


Fonte: www.pt.org.br
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BRASIL

Datafolha aponta crescimento da vantagem de Dilma sobre Serra

Candidata petista tem 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano

A pesquisa Datafolha divulgada no início da madrugada desta sexta-feira aponta um aumento da vantagem da candidata Dilma Rousseff (PT) sobre José Serra (PSDB) nas intenções de votos para presidente.

Em relação aos números registrados pelo instituto na semana passada, Dilma teve um crescimento de dois pontos no percentual de votos válidos, enquanto Serra caiu dois pontos. A candidata petista aparece com 56% das intenções, contra 44% de José Serra.

Considerando os votos totais, Dilma teria 50% e Serra 40%, se a eleição fosse hoje. Brancos e nulos somaram 4%. Indecisos seriam 6%, de acordo com o Datafolha.

A pesquisa, encomendada pelo jornal Folha de São Paulo e pela Rede Globo, ouviu 4.037 eleitores em 243 cidades e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.536/2010. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

FICHA TÉCNICA:

Solicitantes: Folha de São Paulo e Rede Globo
Período de campo: 21 de outubro
Tamanho da amostra: 4.037 eleitores
Margem de erro: 2 pontos percentuais, para mais ou para menos
Registro: no TSE sob o nº 36.536/2010 


Publicado em Zero Hora
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

BRASIL

IstoÉ: as contradições de Serra no Jornal Nacional

Questionado na edição desta terça-feira (19) do Jornal Nacional por William Bonner e Fátima Bernardes, o presidenciável tucano, José Serra, mais uma vez não explicou o seu relacionamento com o engenheiro Paulo Vieira de Souza, também conhecido como Paulo Preto. Souza é acusado por líderes do PSDB de desviar R$ 4 milhões da campanha do partido.

Numa clara tentativa de se desvencilhar do escândalo, Serra se disse “vítima” e alegou que essa é uma questão interna do PSDB, pois não envolveria dinheiro público. Ao contrário do que diz Serra, no entanto, o episódio Paulo Preto envolve, sim, dinheiro público. A arrecadação irregular só foi possível em função de superfaturamento de obras públicas como o Rodoanel e a ampliação da Marginal Tietê, pagas com dinheiro do contribuinte.

Quando Bonner perguntou se o fato de uma filha do engenheiro ter sido nomeada por ele para cargo de confiança do Palácio dos Bandeirantes não caracterizaria nepotismo, Serra não respondeu. Disse apenas que, quando fez a nomeação, não sabia estar diante da filha de Paulo Preto. E afirmou que ela era apresentada como uma profissional competente.

Serra também não fez menção a indício de aparelhamento dos cargos de confiança por parentes e amigos ao deixar de dizer que, quando prefeito da capital, ele contratou a mesma filha de Paulo Preto para a diretoria de eventos da SPTuris, como noticiado pela Folha de S. Paulo. Também não mencionou um caso de tráfico de influência envolvendo a outra filha do engenheiro, funcionária de um escritório de advocacia que defende as empreiteiras clientes de seu pai Preto em obras bilionárias como o Rodoanel.

Fonte: IstoÉ

Serra, o verdadeiro, privatizaria até a alma...

Pois é....

O Serra acusa a sua adversária de dizer uma coisa e depois dizer outra... mas será que ele quer convencer o povo brasileiro que não privatizará o restante do Brasil e principalmente o pré-sal, a petrobras,  o nosso passaporte para o futuro????será que ele diz uma coisa depois diz outra?


 O Sr. José Serra do PSDB, tocava o programa de privatização e era o responsável pela vendas das estatais brasileiras, quando foi ministro do planejamento do governo FHC.
Confira na matéria abaixo, da revista Veja de 03/05/1995, o que o Ministro Serra disse: “Estamos fazendo todo o possível para privatizar em alta velocidade”.
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Assim, conforme mostra as fotos abaixo, Serra bateu o martelo em leilões de privatização. A cada batida de martelo, bilhões do patrimônio público nacional eram retirados da mão do povo
brasileiro e entregues a investidores privados. Um crime de lesapátria.
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Nesta foto, José Serra aparece batendo o martelo durante o leilão da companhia de eletricidade, a ESCELSA, em 1995.
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Nesta foto, José Serra bate o martelo e vende a companhia de eletricidade LIGHT. (Revista Veja do dia 29/05/1996)
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Nesta foto, José Serra comemora a venda da LIGHT.
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Data: Revista Veja do dia 03/05/1995 Na matéria acima, a revista narra o que disse FHC para Serra: "É preciso dizer sempre em todo lugar que esse governo não retarda privatização, não é contra NENHUMA PRIVATIZAÇÃO, e vai vender tudo o que der para vender".
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Data: Revista Veja do dia 07/02/1996 Na matéria acima, a revista mostra que o José Serra garante a privatização da Vale do Rio Doce: “A descoberta dessa mina não altera em nada o processo de privatização. Só o preço, que poderá ser maior.”

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ibope: Dilma tem 51% das intenções de voto, e Serra, 40%

Em relação aos votos válidos, petista aparece com 56% dos votos, enquanto tucano tem 44%

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira aponta a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com 51% das intenções de votos. O postulante do PSDB, José Serra, aparece com 40%, segundo o instituto. Em relação aos votos válidos, Dilma aparece com 56% dos votos, enquanto Serra tem 44%. O critério de votos válidos exclui as intenções de voto em branco e nulo e os indecisos.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. A pesquisa ouviu 3.010 eleitores, de 18 a 20 de outubro. Encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo", está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número de protocolo 36476/2010.

Ficha técnica
Solicitante: TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo"
Período de campo: 18 a 20 de outubro
Tamanho da amostra: 3.010 eleitores
Margem de erro: 2 pontos percentuais, para mais ou para menos
Registro: no TSE sob o nº 36476/2010

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terça-feira, 19 de outubro de 2010

BRASIL

“Se nos calarmos, até as pedras gritarão”,

dizem católicos e evangélicos

 

Manifesto de Cristãos e cristãs evangélicos/as e católicos/as em favor da vida e da Vida em Abundância!
Somos homens e mulheres, ministros, ministras, agentes de pastoral, teólogos/as, padres, pastores e pastoras, intelectuais e militantes sociais, membros de diferentes Igrejas cristãs, movidos/as pela fidelidade à verdade, vimos a público declarar:

1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como “contrárias à moral”.
A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: “se nos calarmos, até as pedras gritarão!” (Lc 19, 40).

2. Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso, fazemos esta declaração como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais. Em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff e as razões que nos levam a tomar esta atitude:

3. Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira.

4. Consideramos que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações das pessoas que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme a proclamação de Jesus na montanha (Cf. Mt 5, 1- 12).

5. Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos “venha o teu reino”, cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas, principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.

6. Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto/a ou mais sensível ao povo. Temos críticas a alguns aspectos e algumas políticas do governo atual que Dilma promete continuar. Motivo do voto alternativo de muitos companheiros e companheiras Entretanto, por experiência, constatamos: não é a mesma coisa ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir. Neste sentido, tanto no governo federal, como nos estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido.

7. Sabemos de pessoas que se dizem religiosas, e que cometem atrocidades contra crianças, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo, por isso, não nos interessa se tal candidato/a é religioso ou não. Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer “Senhor, Senhor”, mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino. Esperamos que Dilma continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história em comum. A integração com os movimentos populares emergentes em vários países do continente nos levará a caminharmos para novos e decisivos passos de justiça, igualdade social e cuidado com a natureza, em todas as suas dimensões. Entendemos que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano – como Marina Silva defende – só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido. No momento atual, Dilma Rousseff representa este projeto que, mesmo com obstáculos, foi iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula. É isto que está em jogo neste segundo turno das eleições de 2010.

Com esta esperança e a decisão de lutarmos por isso, nos subscrevemos:

Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, e presidente honorário da CPT nacional
Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Felix do Araguaia-MT
Dom Demetrio Valentini, bispo de Jales-SP e presidente da  Cáritas nacional
Dom Luiz Eccel – Bispo de Caçador-SC
Dom Antonio Possamai, bispo emérito da Rondônia
Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana- Maranhão
Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Vina- Maranhão
Padre Paulo Gabriel, agente de pastoral da Prelazia de São Felix do Araguaia /MT
Jether Ramalho, Rio de Janeiro
Marcelo Barros, monge beneditino, teólogo
Professor Candido Mendes, cientista político e reitor
Luiz Alberto Gómez de Souza, cientista político, professor
Zé Vicente, cantador popular, Ceará
Chico César, Cantador popular, Paraíba/São Paulo
Revdo Roberto Zwetch, igreja IELCB e professor de teologia em São Leopoldo
Pastora Nancy Cardoso, metodista, Vassouras / RJ
Antonio Marcos Santos, Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Juazeiro – Bahia
Maria Victoria Benevides, professora, da USP
Antonio Cecchin, irmão marista, Porto Alegre
Ivone Gebara, religiosa católica, teóloga e assessora de movimentos populares.
Fr. Luiz Carlos Susin – Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação
Frei Betto, escritor, dominicano
Luiza E. Tomita – Sec. Executiva  EATWOT(Ecumenical Association of Third World Theologians)
Ir. Irio Luiz Conti, MSF. Presidente da Fian Internacional
Pe. João Pedro Baresi, pres. da Comissão Justiça e Paz da CRB (Conferência dos religiosos do Brasil) SP
Frei José Fernandes Alves, OP. – Coord. da Comissão Dominicana de Justiça e Paz
Pe. Oscar Beozzo, diocese de Lins
Pe. Inácio Neutzling – jesuíta, diretor do Instituto Humanitas Unisinos
Pe. Ivo Pedro Oro, diocese de Chapecó/SC
Pe. Igor Damo, diocese de Chapecó-SC
Irmã Pompeia Bernasconi, cônegas de Santo Agostinho
Cibele Maria Lima Rodrigues, Pesquisadora
Pe. John Caruana,  Rondônia
Pe. Julio Gotardo, São Paulo
Toninho Kalunga, São Paulo
Washingtonn Luiz Viana da Cruz, Campo Largo, PR e membro do EPJ (Evangélicos Pela Justiça)
Ricardo Matense, Igreja Assembléia de Deus, Mata de São João/Bahia
Silvania Costa
Mercedez Lopes,
André Marmilicz
Raimundo Cesar Barreto Jr, Pastor Batista, Doutor em ética social
Pe. Arnildo Fritzen, Carazinho. RS
Darciolei Volpato,  RS
Frei Ildo Perondi – Londrina PR
Ir. Inês Weber, irmãs de Notre Dame.
Pe. Domingos Luiz Costa Curta, Coord. Dioc de Pastoral da Diocese de Chapecó/SC
Pe. Luis Sartorel,
Itacir Gasparin
Célio Piovesan, Canoas.RS
Toninho Evangelista – Hortolândia/SP
Geter Borges de Sousa, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Brasília
Caio César Sousa Marçal – Missionário da Igreja de Cristo – Frecheirinha/CE
Rodinei Balbinot, Rede Santa Paulina
Pe. Cleto João Stulp, diocese de Chapecó
Odja Barros Santos – Pastora batista
Ricardo Aléssio, cristão de tradição presbiteriana, professor universitário
Maria Luíza Aléssio, professora universitária, ex-secretária de educação do Recife
Rosa Maria Gomes
Roberto Cartaxo Machado Rios
Rute Maria Monteiro Machado Rios
Antonio Souto, Caucaia, CE
Olidio Mangolim – PR
Joselita Alves Sampaio – PR
Kleber Jorge e silva, teologia – Passo Fundo – RS
Terezinha Albuquerque
PR. Marco Aurélio Alves Vicente – EPJ – Evangélicos pela Justiça, pastor-auxiliar da Igreja Catedral da Família/Goiânia-GO
Padre Ferraro, Campinas.
Ir, Carmem Vedovatto
Ir. Letícia Pontini, discípulas, Manaus
Padre Manoel, PR
Magali Nascimento Cunha, metodista
Stela Maris da Silva
Ir. Neusa Luiz, abelardo luz- SC
Lucia Ribeiro, socióloga
Marcelo Timotheo da Costa, historiador
Maria Helena Silva Timotheo da Costa
Ianete Sampaio
Ney Paiva Chavez,  professora educação visual, Rio de janeiro
Antonio Carlos Fester
Ana Lucia Alves, Brasília
Ivo Forotti, Cebs – Canoas – RS
Agnaldo da Silva Vieira – Pastor Batista.  Igreja Batista da Esperança – Rio de Janeiro
Irmã Claudia Paixão, Rio de Janeiro
Marlene Ossami de Moura, antropóloga / Goiânia
Ir. Maria Celina Correia Leite, Recife
Pedro Henriques de Moraes Melo – UFC/ACEG
Fernanda Seibel, Caxias do Sul.
Benedito Cunha, pesquisador popular, membro do Centro Mandacaru – Fortaleza
Pe. Lino Allegri – Pastoral do Povo da Rua de Fortaleza, CE
Juciano de Sousa Lacerda, Prof. Doutor de Comunicação Social da UFRN
Pasqualino Toscan – Guaraciaba SC
Francisco das Chagas de Morais, Natal – RN
Elida Araújo
Maria do Socorro Furtado Veloso – Natal, RN
Maria Letícia Ligneul Cotrim, educadora
Maria das Graças Pinto Coelho/ professora universitária/UFRN
Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos  Recife
Xavier Uytdenbroek, prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
Targelia de Souza Albuquerque
Maria Lúcia F de Barbosa, Professora  UFPE
Débora Costa-Maciel,  Profª. UPE
Maria Theresia Seewer
Ida Vicenzia Dias Maciel
Marcelo Tibaes
Sergio Bernardoni, diretor da CARAVIDEO-   Goiânia – Goiás
Claudio de Oliveira Ribeiro. Sou pastor da Igreja Metodista em Santo André, SP
Pe. Paulo Sérgio Vaillant – Presbítero da Arquidiocese de Vitória – ES
Roberto Fernandes de Souza. RG 08539697-6 IFP RJ -  Secretario do CEBI RJ
Sílvia Pompéia.
Pe. Maro Passerini – coordenador Past. Carcerária – CE
Dora Seibel – Pedagoga, Caxias do Sul
Mosara Barbosa de Melo
Maria de Fátima Pimentel Lins
Prof. Renato Thiel, UCB-DF
Alexandre Brasil Fonseca , Sociólogo, prof. da UFRJ, Ig. Presbiteriana e coordenador da Rede FALE)
Daniela Sanches Frozi, (Nutricionista, profa. da UERJ, Ig. Presbiteriana, conselheira do CONSEA Nacional e vice-presidente da ABUB)
Marcelo Ayres Camurça – Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião – Universidade Federal de Juiz de Fora
Revd. Cônego Francisco de Assis da Silva,Secretário Geral da IEAB e membro da Coordenação do Fórum Ecumênico Brasil
Irene Maria G.F. da Silva Telles
Manfredo Araújo de Oliveira
Agnaldo da Silva Vieira – Pedagogo e Pastor Auxiliar da Igreja Batista da Esperança-Centro do Rio de Janeiro
Pr. Marcos Dornel – Pastor Evangélico – Igreja Batista Nova Curuçá – SP
Adriano Carvalho.
Pe. Sérgio Campos, Fundação Redentorista de Comunicações Sociais – Paranaguá/PR
Eduardo Dutra Machado, pastor presbiteriano
Maria Gabriela Curubeto Godoy – médica psiquiatra – RS
Genoveva Prima de Freitas- Professora – Goiânia
M. Candida  R. Diaz Bordenave
Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos  Recife
Xavier Uytdenbroek prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
Targelia de Souza Albuquerque
Maria Lúcia F de Barbosa (Professora – UFPE)
Paulo Teixeira, parlamentar, São Paulo
Alessandro Molon, parlamentar, Rio de Janeiro
Adjair Alves (Professor – UPE)
Luziano Pereira Mendes de Lima – UNEAL
Cláudia Maria Afonso de Castro-psicóloga- trabalhadora da Saúde-SMS Suzano-SP
Fátima Tavares, Coordenadora do Programa de Pos-Graduação em Antropologia FFCH/UFBA
Carlos Caroso, Professor Associado do Departamento de Antropologia e Etrnologia da UFBA
Isabel Tooda
Joanildo Burity  (Anglicano, cientista político, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
Prof. Dr. Paulo Fernando Carneiro de Andrade, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Professor de Teologia PUC- Rio
Aristóteles Rodrigues  -  Psicólogo, Mestre em Ciência da Religião
Zwinglio Mota Dias  – Professor Associado III – Universidade Federal de Juiz de Fora
Antonio Francisco Braga dos Santos- IFCE
Paulo Couto Teixeira, Mestrando em Teologia na EST/IECLB
Rev. Luis Omar Dominguez Espinoza
Anivaldo Padilha – Metodista, KOINONIA,  líder ecumênico
Nercina Gonçalves
Hélio Rios, pastor presbiteriano
João José Silva Bordalo Coelho, Professor- RJ
Lucilia Ramalho. Rio de janeiro.
Maria tereza Sartorio, educadora, ES
Maria José Sartorio, saúde, ES
Nilda Lucia sartorio, secretaria de ação social, Espírito Santo
Ângela Maria Fernandes – Curitiba, Paraná
Lúcia Adélia Fernandes
Jeanne Nascimento – Advogada em São Paulo/SP
Frei José Alamiro, franciscano, São Paulo, SP
Ruth Alexandre de Paulo Mantoan
José Luiz de Lima
Gilberto Alvarez Giusepone Júnior (Prof. Giba), educador, São Paulo
 

Thaís Borges Torres.

Contatos:

(61) 9231-1156 ou (61) 3105 - 0800 ramal 51
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Terra desmascara mentira dita por Serra sobre Paulo Preto na TV

O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, afirmou no debate promovido pela RedeTV! no domingo (17) que o Terra não publicou uma explicação que ele teria dado em Goiânia sobre o ex-diretor do Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto. Na verdade, o portal publicou as únicas informações dadas por Serra naquele dia. Em outros veículos, não há nenhum registro de explicação adicional do candidato além do que foi veiculado na segunda-feira (11).

Em tempo: Paulo Preto, segundo Dilma Rousseff afirmou no debate da TV Bandeirantes no domingo (10), ao referir-se a matérias de revistas semanais, teria sumido com R$ 4 milhões arrecadados para a campanha eleitoral tucana. Minutos após o debate na Rede TV! a repórter Marcela Rocha, do Terra, questionou o candidato sobre qual reportagem e a que dia ele se referiu no debate. Serra detalhou estar se referindo ao texto enviado na segunda-feira (11) desde "Goiânia".

Marcela Rocha não esteve em Goiânia. Mirelle Irene, correspondente do Terra em Goiás, acompanhou o candidato na segunda (11). E foi quem escreveu a reportagem aqui publicada e quem tem em mãos o áudio reproduzido acima. Irene descreve o único trecho em que Serra cita Vieira de Souza: “Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês (imprensa) fiquem perguntando”.

Serra disse ainda que não iria gastar horas de um debate nacional discutindo "bobagens". A respeito, uma semana depois, a repórter Mirelle Irene relata: “Aquele foi o único momento em que o candidato Serra tocou no assunto. E o que eu, em essência reproduzi, foi o que os demais meios todos reproduziram”.

O candidato fez a afirmação sobre o Terra ao responder à seguinte pergunta da jornalista Renata Lo Prete, colunista do jornal Folha de S. Paulo. "Seu partido critica o governo Lula por não saber do mensalão. Agora surge no noticiário um personagem chamado Paulo Preto. O senhor disse que não conhecia ele e depois disse que o conhecia. Hoje, foi publicado que o senhor empregou uma filha dele em seu governo. Candidato, o senhor sabia disso?".

Na resposta, o candidato alegou que o Terra não publicou reportagem onde ele teria dado outras explicações sobre o caso. Afirmou José Serra: “Olha, a pergunta termina até sendo oportuna para esclarecer. Em primeiro lugar, o que o PT levantou na base da estratégia do pega-ladrão? O sujeito bate a carteira do outro e sai correndo dizendo ‘pega ladrão’, ‘pega ladrão’ para distrair a atenção . Esse é o método. Veja só: disseram que alguém tinha recebido uma contribuição para minha campanha e não tinha entregue a contribuição. Ou seja, eu sou a vítima. O que eu disse é: eu não conheço esse problema. Nunca. Isso não aconteceu na minha campanha. Nem se trata de dinheiro de governo. É uma contribuição para uma campanha que alguém teria pego e não entregue para a campanha. Só que eu não soube disso. Nunca ninguém veio reclamar de que doou e não chegou e nem quem tá cuidando desse assunto na minha campanha fez qualquer observação nesse sentido. Disseram que o Paulo Souza. Eu não neguei que o conhecia”.

Na continuação, José Serra citou o Terra, que publicou basicamente a mesma conversa que os demais meios de comunicação: “Eu fui numa segunda-feira a Goiânia e veio a repórter e perguntou: ‘o Paulo Preto’. Paulo Preto pra mim, eu não o conhecia assim. E Paulo Preto é um apelido que se dá preconceituoso e racista. Se ele fosse japonês, iam chamar de Paulo Amarelo? Será? Não. Mas como ele é descendente de africanos, puseram Paulo Preto. Paulo Preto. Essa foi a pergunta. Não foi Paulo Souza. E eu disse: Não. Não conheço. E expliquei do que é que se tratava que eu acabei de explicar aqui. Mas não foi publicado. Pode pegar o site do Terra que publicou isso e eles não publicaram a minha explicação sobre o assunto. Então eu não neguei. Não tem nada a ver”.

O áudio transcrito da conversa no aeroporto de Goiânia é o seguinte:

Jornalista: Eu posso fazer uma pergunta? (confusão, vozes).
José Serra: Eu tenho que ir embora, eu tenho que ir...
Voz ao fundo (jornalista): ... do Paulo Preto...
José Serra: Isso é pauta petista. É pauta petista...
Jornalista: Mas essa questão do Paulo Preto...
José Serra: Mas eu nunca ouvi falar, eu não sei quem é o Paulo Preto. Quem é o Paulo Preto?
Jornalista: ... sobre a campanha, diz que é um dinheiro de campanha que não foi declarado...
José Serra: Nunca ouvi falar, nunca ouvi falar disso. Eles põem factoides para que vocês perguntem pra ficar rendendo. Eu nunca ouvi falar disso. Primeiro que não é fácil entender naquele programa o que ela estava dizendo. Segundo, nunca aconteceu. O que eu vou ficar dizendo? Gastar horas de um debate nacional com coisas que eu não tenho a menor ideia? E são bobagens. Na minha campanha não teve nada desviado. Nunca ouvi falar, perguntei pra todo mundo, e daí? Você entende? São coisas dessa natureza.

Na verdade, a única resposta do candidato Serra naquela segunda-feira (11) em Goiânia foi a que, com pequenas variações, foi publicada, da forma que se segue, pelos mais variados meios de comunicação. Ainda mais: o Terra ouviu nesta segunda-feira (17) jornalistas que acompanhavam Serra na capital de Goiás. Unanimidade no desconhecimento de qualquer outra manifestação do candidato sobre Paulo Vieira de Souza, ou Paulo Preto, como também se verá nas linhas que se seguem.

Christiane Samarco é repórter do jornal O Estado de S.Paulo. Em sua reportagem de enviada especial a Goiânia, Samarco relatou: "Serra não quis comentar por que não respondeu a Dilma quando ela sugeriu que ele ‘deveria se lembrar de Paulo Vieira de Souza, seu assessor, que fugiu com R$ 4 milhões’. Foi uma referência ao ex-diretor da Dersa paulista, citado na operação Castelo de Areia e que teria captado doações de recursos que não teriam sido repassados à campanha tucana. ‘Nunca ouvi falar disso e não sei do que se trata. Eles (os petistas) põem factoides para que a imprensa pergunte. Por que vou gastar horas de um debate nacional com coisas que eu não tenho ideia?’, indagou. ‘Sou candidato. Você acha que eu não saberia se tivesse havido isso?’".

Ao Terra, Christiane Samarco garantiu nesta segunda (18): “O candidato Serra não disse nada além disso a respeito do Paulo Preto ou Paulo Viera. Não, não teve nada, isso foi no aeroporto e em seguida ele foi indo para o embarque”.

Núbia Lobo é repórter do jornal O Popular, de Goiânia. Sua matéria não abordou o tema em momento algum, mas também ela, ouvida pelo Terra, declarou: “Ele (Serra) não queria falar sobre o assunto (Paulo Preto), tanto na coletiva na rua quanto no aeroporto. Ele se esquivou, e só falou quando foi pressionado. Ele disse bem claro: ‘Quem é Paulo Preto?’. Fora isto, acompanhando ele até a porta do avião, Serra apenas repetiu que não o conhecia”.

Venceslau Pimentel é repórter do jornal O Hoje, de Goiânia. Sua reportagem também não mencionou o tema Paulo Preto. Ao Terra,, depõe Venceslau, 49 anos, 24 de jornalismo: “O assunto Paulo Preto, ou Paulo Vieira, só surgiu em dois momentos. Ao final da caminhada, numa entrevista em meio a um tumulto, quando uma repórter gritou a pergunta ‘e o que o senhor sabe sobre o Paulo Preto?’ e, acho, pode ser que ele não tenha ouvido. E depois, já no aeroporto, quando ele disse aquela frase que todos já publicaram”.

No portal iG, sobre o mesmo assunto Adriano Ceolin publicou na segunda (11): “‘Isso é pauta petista. Não sei quem é o tal preto. Nunca ouvi falar disso. Eles (o PT) põem factoides para vocês virem perguntar’, disse Serra. ‘Eu não entendi o que ela (Dilma) estava dizendo. Não ficar aqui gastando horas de um debate nacional com coisas que não tenho a menor ideia’".

No dia seguinte, terça-feira (12), em viagem à Aparecida do Norte, questionado por jornalistas o candidato Serra falaria novamente sobre o caso Paulo Preto. A Folha de S. Paulo publicou, nesse dia, reportagem de Andréa Michael sobre o assunto. A Folha.com expôs a íntegra da entrevista feita pela jornalista com ex-diretor de Engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.

Nos trechos mais incisivos, o executivo que coordenou as obras no Rodoanel e Marginal Pinheiros no governo Serra revelou que Serra o conhecia e que com o governador havia conversado "umas dez vezes". E desabafou: “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”.

O Terra, neste dia, publicou reportagem, como outros veículos. Descreve a matéria do Terra: "Na visita à basílica de Nossa Senhora da Aparecida, Serra alegou que Paulo nunca trabalhou na arrecadação de verba para financiamento de campanha e buscou desmentir matéria da revista Istoé. Segundo a revista, o engenheiro teria procurado empresários e pedido colaboração para a campanha antes de sumir com o dinheiro".

Na entrevista em Aparecida, o tucano garantiu que "em absoluto, não houve nada parecido". Também afirmou que a acusação contra o ex-diretor era "injusta" e assegurou não ter havido nenhum desvio por parte de ninguém em sua campanha. "Isso tinha sido uma bobagem que saiu numa reportagem de uma revista, inclusive, tratando Paulo Souza de maneira preconceituosa, com um apelido preconceituoso". Fez, por fim, a defesa de Paulo Viera, o Paulo Preto: "Só sabia que o engenheiro era muito competente e que nunca ouviu nenhuma acusação contra ele".

Com variações de fraseado e detalhe, os demais meios publicaram as mesmas informações sobre a entrevista em Aparecida, ainda que Serra tenha dito que se referiu, no debate, à conversa com jornalistas em Goiânia, na véspera.

O Terra Eleições, que faz a mais ampla cobertura da campanha em todo o país, já publicou 7.049 notícias e 486 galerias sobre as disputas em 27 estados e pela presidência da República. Os repórteres Claudio Leal e Marcela Rocha acompanham, Brasil afora, os candidatos Dilma Rousseff e José Serra, assim como foram e são acompanhados Marina Silva e Plinio de Arruda Sampaio. Quando os repórteres "carrapatos" não estão, colaboradores do Terra em cada estado seguem os candidatos.

Tudo de relevante que dizem os candidatos a presidente é publicado em tempo real. Talvez, quem sabe, a questão não esteja no que o Terra não publicou e, sim, no que tem publicado como exige o jornalismo plural.

Fonte: Terra
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Politizar, polarizar e mobilizar

Valter Pomar
Dilma venceu o primeiro turno. Mas não venceu no primeiro turno. A grande mídia, o Demo-PSDB e seus aliados no PV comemoraram. Mas havia jeito de ser diferente?

Lula disputou três eleições antes de vencer, em 2002. No segundo turno. Candidato à reeleição, novamente teve que enfrentar um segundo turno. Como é que com Dilma poderia ser diferente?

Aliás, é curioso: quando iniciamos a campanha, Dilma foi alvo de críticas, ironia e descrença da parte de quem a “acusava” de nunca ter disputado uma eleição.

Quem compartilhava desta impressão negativa, certamente foi surpreendido pelo seu crescimento eleitoral, vendo-o como algo inesperado, capaz inclusive de gerar a proeza de uma vitória em primeiro turno.

E, paradoxalmente, aqueles mesmos enxergaram na ida para o segundo turno uma derrota, quando o surpreendente é exatamente o oposto: que apesar de ser estreante, Dilma quase tenha vencido já no primeiro turno, mostrando que ela era a pessoa certa, no lugar e hora adequados.

Infelizmente, parte importante dos apoiadores da candidatura Dilma acabou caindo no conto de que era possível vencer no primeiro turno. Isso se deve, em alguma medida, a um erro da coordenação de campanha, que embora dissesse o contrário, não adotou as vacinas necessárias, talvez porque no fundo acreditasse em Papai Noel.

A verdade é que em 2010, igual ocorreu em 2006, uma parte de nós evoluiu do pessimismo para um otimismo irresponsável, que dava como praticamente garantida a vitória no primeiro turno; e, pior ainda, em nome desta suposta vitória garantida, adotou uma postura defensiva e despolitizada que, ironicamente, nos levou não à vitória no primeiro turno, mas sim ao segundo turno.

Qual a necessidade de dizer isto, neste momento? Simples: não repetir o erro.

Para ganhar no segundo turno, é fundamental saber que podemos ser derrotados, que nosso lado comete muitos erros, que a oposição de direita é muito forte, que pode haver uma virada. Quem acha que é impossível perder, não está preparado para vencer.

Este foi, talvez, o principal erro que cometemos no primeiro turno: retranca excessiva, às vezes justificada pela possibilidade de uma vitória no primeiro turno, às vezes pela amplitude das alianças, às vezes pelas características da candidata. A retranca foi tanta que, pela primeira vez, não divulgamos oficialmente nosso programa de governo!!!

Esta postura defensiva teve como decorrência certa subestimação do debate político e da polarização, que acabou entrando na campanha pela porta dos fundos, seja por elogiáveis rompantes de algumas lideranças (por exemplo, algumas críticas de Lula contra certa imprensa), mas geralmente por iniciativa da própria direita.

Claro que a oposição de direita não tem interesse em fazer o debate político da maneira como nós gostaríamos. Isto foi interpretado por alguns, erroneamente, como se a direita estivesse “sem projeto”, “se perdendo” em acusações sobre terrorismo, Farc, tráfico, dossiês, radicais e aborto. Quando na verdade a direita estava operando a polarização e politização nas catacumbas, inclusive manipulando em seu proveito aquilo que gostamos de apontar como uma das provas de nosso êxito: o crescimento da classe média.

Aliás, é curioso: quando se pergunta de onde vem grande parte da animosidade contra o governo Lula, contra o PT e contra Dilma, a resposta é: de setores da classe média. Mas quando se pergunta qual é um dos grandes êxitos do governo Lula, a resposta é: o crescimento da classe média. Algo não bate nesta conta.

Deixemos de lado os equívocos conceituais e os exageros estatísticos na discussão sobre a tal classe média e nos limitemos ao seguinte: a elevação das condições materiais de vida de amplos setores da população brasileira, ocorrida nos últimos anos, não foi acompanhada de similar elevação cultural, ideológica e política. A diferença entre uma coisa e outra, numa aproximação grosseira, é a diferença entre a aprovação do governo Lula e a votação de Dilma, neste respectivo setor social.

Falando noutros termos: não basta e nunca bastou o lulismo. Se a simpatia em Lula não for politizada e organizada, em sindicatos, em partidos, noutra visão de mundo propagada por outros meios de comunicação, corremos o risco de assistir segmentos amplos das camadas populares, embora vivendo melhor, continuarem sendo manipulados pela mesma mídia, pela mesma direita e por igrejas conservadoras que se opuseram àquelas medidas que fizeram a vida melhorar.

Por analogia: não basta e nunca bastou a campanha eletrônica. Se não houver militância, corpo-a-corpo, trabalho de formiga cotidiana, seremos vítima dos instrumentos de que a direita dispõe, inclusive a pregação direta feita por religiosos conservadores de variados credos.

No segundo turno, Dilma vencerá se mantiver ao seu lado quem já votou nela; se recuperar quantia significativa de eleitores simpáticos a ela, mas que no primeiro turno escolheram Serra ou Marina; se conseguir parte dos votos de quem não optou por nenhum dos candidatos ou nem mesmo foi votar (este contingente é maior do que o total de eleitores de Serra).

Dilma conseguirá manter ou conquistar estes eleitores, se nossa campanha politizar, polarizar e mobilizar. Agindo assim, neutralizará o terrorismo religioso e a onda de calúnias, que ganharam espaço na exata medida em que nossa campanha deixou de explicitar o debate político de projetos.

Sobre isto, um detalhe: os “analistas políticos” da direita fazem questão de divulgar pesquisas “científicas” dizendo que foi o caso Erenice --e não o tema do aborto-- que levou a disputa ao segundo turno. A rigor, foi de tudo um pouco e haverá tempo para um debate mais científico a respeito. Mas a preocupação dos “analistas políticos” revela, talvez, que eles tenham percebido que o exagero na sordidez pode ser contraproducente, por fazê-los perder votos, mas principalmente por estimular a mobilização dos setores democráticos e progressistas contra a volta da TFP, Opus Dei e CCC.

Sobre o tema do aborto, aliás, a campanha deve sustentar tranquilamente o que foi inscrito no Tribunal Superior Eleitoral, a saber: Promover a saúde da mulher, os direitos sexuais e direitos reprodutivos. O Estado brasileiro reafirmará o direito das mulheres ao aborto nos casos já estabelecidos pela legislação vigente, dentro de um conceito de saúde pública. Como disse a candidata no debate da Band, entre prender e tratar, ela prefere tratar.

Olhando o conjunto da situação, não há como não recordar certo bordão: a burguesia nunca nos falta. E, como de outras vezes, está nos obrigando a politizar, polarizar e mobilizar a base política e social que apóia o governo Lula e a candidatura Dilma, em defesa do que fizemos, mas principalmente do que faremos.

Comparar os governos FHC e Lula e confrontar os dois projetos que estão em disputa: passada a confusão dos primeiros dias, esta vem sendo a linha de campanha no segundo turno, como ficou visível no debate da Band e no horário eleitoral gratuito.

Não se trata, portanto, de mudar de opinião sobre nada; do que precisamos, simplesmente, é colocar em pauta, no centro do debate, o que realmente interessa: o futuro do povo brasileiro.


Valter Pomar é secretário de relações internacionais do Partido dos Trabalhadores

Original em Correio Caros Amigos
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