Na operação morreu o comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Raúl Reyes.
Analistas do Council on Hemispheric Affairs questionam particulamente o papel desempenhado pelo Southcom, isto é, o chamado Comando Sul dos EUA — com base em Miami e que maneja as operações estadunidenses na região — no "planejamento, no fornecimento e na realização" da intervenção colombiana em território equatoriano.
"Existem bons indícios para especular que o plano na íntegra parece ter um nível o bastante sofisticado para os militares colombianos, que comumente são considerados de incompetentes, corruptos, ligados ao narcotráfico e pouco propensos a enfrentarem o perigo", afirma o documento.
Fundado em 1975, o COHA é um "think tank" e é considerado um grupo de acadêmicos norte-americanos especialistas em temas do hemisfério.
"A contribuição norte-americana pôde ter incluído a entrega de dados de inteligência, baseados em detectores de satélites de calor, de bombas inteligentes e de alguns dos inúmeros treinadores no país", precisa o COHA, ao salientar que se autorizou o uso de helicópteros Black Hawk, providos no contexto do Plano Colômbia. (Jean-Guy Allard)
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