O presidente da Bolívia, Evo Morales, qualificou, em 27 de novembro, de vingança política a decisão do governo estadunidense de excluir seu país de benefícios alfandegários, unilateralmente condicionados à luta antidrogas.
“Estamos diante de uma forma de amedrontar o povo boliviano e passar por cima de sua dignidade”, afirmou em entrevista coletiva, no Palácio de Governo, o presidente boliviano, que também considerou falsos os argumentos expostos pela Casa Branca para justificar a medida.
Na véspera, o presidente norte-americano George W. Bush anunciou a exclusão indefinida da nação andina do referido instrumento comercial, conhecido como Atpdea, ao acusá-la de fracassar no combate contra o narcotráfico.
Em 11 meses de 2008, foram confiscadas 27 toneladas de cocaína, três vezes mais que as de 2005, antes de sua chegada à presidência.
Estes elementos ratificam o critério da vingança política, fustigou o governante e também reiterou o compromisso com a comunidade internacional no combate a esse flagelo.
ACORDOS DE COMÉRCIO JUSTO
Empresários da Bolívia e Venezuela começaram a assinar contratos realizados neste mês num fórum comercial, à procura de alternativas para enfrentar os obstáculos estadunidenses às exportações do país andino.
A estatal Fornecimentos Venezuelanos Industriais (Suvinca) e produtores locais materializarão a compra e venda de artigos bolivianos: confecções, textêis, madeira e jóias, em aproximadamente US$47 milhões, acertada durante a Primeira Rodada Bilateral de Intercâmbio e Integração, segundo noticiou a PL.
Original em Granma
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