Em 2003 os Estados Unidos e seus aliados invadiram o Iraque com o argumento de que iam tomar-lhe as armas de destruição em massa que ameaçavam a segurança planetária. Na seqüência ficou comprovado que as tais armas não passavam de ficção.
Além disso, o país que se credenciava como o herói que salvaria a humanidade de armas bestiais não vacilou em utilizar armamento, que por seus efeitos e crueldade, é proibido pelas convenções internacionais, como, por exemplo, o fósforo branco. [1]
Outra munição devastadora utilizada contra os iraquianos foi a bomba de fragmentação. Esse artefato, que mantém seus efeitos mesmo depois de encerrado o conflito, recebeu o repúdio de 93 países que em 2008 assinaram um tratado visando a sua proibição. Os Estados Unidos não compareceram ao encontro. [2]
Mas as incoerências não cessam por aí. Se os presidentes americanos, desde Bush até Obama, fazem discursos escandalizados contra o urânio utilizado pelo Irã em seu programa nuclear (programa esse que até agora não se conseguiu provar que é para fins bélicos), as suas tropas, por sua vez, não se acanharam em utilizar urânio empobrecido no Iraque. [3]
O principal alvo dos ataques de urânio foi a cidade de Fallujah onde se travaram duros embates em 2004. As trágicas conseqüências para a população civil transcendeu o período do auge dos bombardeios. A radiação liberada pelo urânio utilizado está causando câncer, problemas cardíacos e no sistema nervoso além de defeitos congênitos em crianças recém nascidas.
"Vi fotos de bebês nascidos com um olho no meio da testa, com o nariz na testa", disse a pesquisadora iraquiana baseada na Inglaterra Malik Hamdam.[4]
De acordo com os médicos que atuam no Iraque antes de 2003 ocorria um caso de defeito congênito a cada dois meses, aproximadamente. Hoje eles se deparam com esse problema todos os dias.
Cabeças maiores do que o normal, problemas de coração, nos olhos e nos membros inferiores, além de outras anomalias têm sido constatadas freqüentemente conforme afirma o neurocirurgião Abdul Wahid Salah.[5]
Abaixo seguem algumas imagens chocantes divulgadas pela mídia inglesa, umas pelo tablóide The Guardian[6] e outras pelo Daily Mail Online[7], que dão uma idéia do trágico resultado da bestialidade imperial:
The Guardian:
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