Além do Cidadão Kane
domingo, 25 de julho de 2010
Políticos corruptos e terroristas anti-cubanos em apuros
José Luis Méndez Méndez
Tradução Rosalvo Maciel
Em 1° de julho de 2010 foi detido em Caracas, Venezuela, o terrorista salvadorenho Francisco Chávez Abarca, pupilo do criminoso internacional Luis Posada Carriles. Este mercenário com uma identidade falsa tentou entrar nesse país com o propósito de preparar ações violentas para ser executadas durante as próximas eleições de setembro, que se efetuarão ali.
A preocupação e o silencio cúmplice de terroristas anti-cubanos e políticos norte-americanos de origem cubana, seguiram de perto o desenvolvimento deste fato. Chávez Abarca foi extraditado para Cuba para ser julgado por crimes impunes cometidos por ele em 1997, quando pessoalmente colocou bombas, que provocaram explosão em um hotel da capital cubana, causando danos e terror em dezenas de pessoas.
Recrutou por ordens de Posada Carriles a salvadorenhos e guatemaltecos, os quais, como mercenários, colocaram bombas na Ilha, que ocasionaram a morte de um jovem italiano, ferimentos em outras pessoas e outros danos materiais.
Por mais de cinco anos Posada Carriles tem sido processado nos Estados Unidos, não pela obra de toda sua vida como terrorista, mas por delitos menores migratórios, a provável audiência para fixar a data do julgamento não será antes de janeiro de 2011. Vive com total liberdade, impune, tolerado e segue promovendo atos terroristas.
Redes nem tão invisíveis de políticos norte-americanos corruptos de origem cubana, tal como conseguiram no passado quando o protegeram e o utilizaram após sua fuga de uma penitenciária venezuelana, têm pressionado para a demora da condenação, que, se ocorrer, será leve.
Agora estão preocupados, Chávez Abarca conhece e fez muitos serviços para Posada Carriles e este tem recebido suporte de seus chefes na CIA e de organizações terroristas anti-cubanas como a Fundação Nacional Cubana Americana, do Comitê para a Liberdade de Cuba e estas têm financiado campanhas políticas e eleitorais de alguns congressistas de origem cubano.
Este fio condutor e a rota do dinheiro nos levam, entre outros, aos congressistas de New Jersey Robert “Bob” Menéndez e Albio Sires. O primeiro é um apoiador veterano dos terroristas anti-cubanos, desde que era Representante do Distrito 13 e tinha a seu lado como “assessor” para a comunidade o terrorista Alfredo Chumaceiro Anillo, o qual em 24 de julho de 1976 como parte de um comando terrorista do chamado Movimento Nacionalista Cubano, tentou explodir o teatro Lincoln Center onde atuava um grupo de artistas residentes em Cuba.
Outro terrorista próximo a Menéndez, é José Manuel Álvarez, apelidado “O Urso”, que ocupou o cargo de Diretor de Repartição do Distrito, cargo executivo muito próximo ao então Representante. Em abril de 2006, Menéndez foi a Genebra para atacar a Cuba ante a Comissão dos Direitos Humanos e o acompanhava seu inseparável ajudante pessoal José Manuel Álvarez, que pertencia à organização terrorista Abdala - da qual era fundador - era conhecido como gestor na preparação e na execução do assassinato do diplomata cubano Félix García, baleado no bairro de Queens, New York pelo sicário da Omega 7, Pedro Remón Rodríguez, ato terrorista ainda impune.
Agora, um dos mais ativos consultores de Menéndez, o advogado Guillermo Hernández, atua como um assessor independente de Posada Carriles, para todos os casos que prendem sobre o terrorista e sobre tudo para evitar que a solicitação de sua extradição solicitada pelo governo da Venezuela, prospere.
O respaldo de Menéndez aos criminosos anti-cubanos radicados em New Jersey, tem sido irrestrito, em 2000, foram solicitados seus serviços para alcançar o indulto do delinqüente comum e terrorista, Eduardo Arocena, chefe do bando terrorista Omega 7.
Motivações políticas a favor dos atos de terror se tem mesclado com pessoais no caso de Menendez. Depois de um escandaloso “affaire” amoroso, que terminou em divorcio, se converteu em genro do Diretor da chamada Fundação Nacional Cubano Americana, Arnaldo Monzón Plasencia, já falecido, e financiador dos atos terroristas executados em Cuba em 1997 e da tentativa magnicida frustrada este ano, quando um comando terrorista foi detido em Porto Rico a bordo de uma embarcação da Fundação, no momento em que se dirigia a Ilha Margarita, Venezuela para realizar atos violentos durante a VII Conferência de Presidentes da Ibero-américa.
Um dos terroristas desse comando foi Ángel Manuel Alfonso Alemán apelidado “La Cota”, um dos membros atuais da equipe próxima ao congressista Albio Sires. Seu cargo é a típica “boca”, que conheceram os cubanos na Cuba pré revolucionária e que se reproduziu depois na chamada república de Miami, e que é em essência receber sem fazer nada.
Monzón Plasencia era um fervoroso admirador de Menéndez e contribuinte assíduo de suas campanhas eleitorais, primeiro como Representante e depois como Senador. O apoiou em suas aspirações para Prefeito da populosa Union City, centro da contra-revolução cubana no estado de New Jersey.
A política oficial de mais de dez administrações norte-americanas tem sido a impunidade dos grupos e elementos violentos da contra-revolução cubana. Nessa historia se inserem políticos como Menéndez, que têm feito causa comum com esses criminosos, os têm agradado, utilizado na solução de “problemas domésticos”, no tráfico de influencias, na eliminação de opositores hostis e em outras práticas mafiosas. Por mais de 30 anos tem recebido fundos de duvidosa procedência por meio de doações, que têm sido “legalizadas” e ingressado a suas contas políticas e eleitorais sem o menor pudor.
A este séquito de militantes se soma Abel Hernández, proeminente doador e recolhedor de fundos para Menéndez. Hernández, e que financiou também os planos terroristas executados em Cuba, foi convocado ante um Juri em Newark, New Jersey, mas os bons serviços de seu amigo “Bob” limparam seus registros.
O que declare Chávez Abarca no legítimo e justo juízo que se lhe efetuará, tal vez não modifique a historia da impunidade que têm desfrutado os terroristas anti-cubanos nos Estados Unidos, nem cessará o respaldo, que lhes têm proporcionado aos mesmos políticos como “Bob” Menéndez e Albio Sires, não são os únicos, mas certamente ratificará a permanente denúncia das autoridades cubanas contra tais fatos, servirá para por à luz, uma vez mais, a tolerância dessas práticas violentas e o nexo criminoso com os mesmos.
Existem razões de sobra para que políticos corruptos e os terroristas nos Estados Unidos estejam preocupados
Original em Cuba Debate
Postado por O Velho Comunista às 18:48
Marcadores: Cuba, Estados Unidos, terrorismo, terrorismo de Estado
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