Além do Cidadão Kane

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

EQUADOR

Fim da tentativa de golpe no Equador

Às 23 h e 20  minutos de hoje, foi libertado o Presidende do Equador que havia permanecido sequestrado durante grande parte do dia em Hospital Militar em Quito. A manifestação popular contra a tentativa de golpe foi de importância crucial para que, mais uma vez, a continuidade democrática latino americana não tenha sucumbido aos interesses imperialistas. É de importância fundamental que os responsáveis pela tentativa de golpe sejam exemplarmente punidos para que seja demonstrado que a América Latina não é mais o pátio dos interesses norte-americanos, onde os interesses do império estão acima dos interesses nacionais e da vontade do povo.

EQUADOR

Urgente tentativa de Golpe de Estado no Equador! Abaixo o Imperialismo, viva os povos da América Latina!

Povo se mobiliza e toma as ruas para barrar golpe

Todos a denunciar mais um golpe orquestrado pelos Estados Unidos.


 
Manifestantes conseguem romper cerco e chegaram ao hospital onde se encontra seqüestrado Correa

Centenas de manifestantes se mobilizam no centro em uma tentativa de chegar até o Hospital da Polícia, onde oficiais se levantaram em protesto pela eliminação de uma resolução da Lei de Serviços Públicos.

Os manifestantes que tentam resgatar ao presidente Rafael Correa no hospital Metropolitano de Quito, conseguiram romper o cerco de policiais sublevados que se mantinha nos arredores do prédio. Equador vive nesta quinta-feira uma tentativa de golpe de Estado.

O grupo de policiais reprimiu a centenas de pessoas que tentam tirar Correa do centro hospitalar onde se encontra seqüestrado. A polícia recuou ante a quantidade de cidadãos que tentam manter a institucionalidade equatoriana.

"A Polícia dispara à frente da população (...) Disparam diretamente contra a população (...) agressão direta ao povo equatoriano que somente quer defender a democracia ", explicou via telefônica o correspondente da teleSUR na capital, Cristian Salas.

''A população,  a cidadania (equatoriana) está ganhado terreno e está a poucos passos do hospital onde se encontra (Rafael) Correa'', para oferecer-lhe seu respaldo, informou Salas.

Acrescentou que centenas  de manifestantes se mobilizam até o centro  em uma tentativa de chegar até o Hospital, onde oficiais se levantaram em protesto pela eliminação de uma resolução da Lei de Serviços Públicos.

"Os cidadãos tentam chegar ao Hospital e são impedidos, agredidos com bombas de gás lacrimogêneo e violência física", disse o repórter.

"Continuamos tentando chegar ao hospital onde está o presidente mas as ruas estão cercadas pelos policiais e as vias se mantém obstruídas", acrescentou.

Salas reportou que cada vez são mais pessoas que se unem ao apoio ao chefe de Estado. Estes manifestantes agitam bandeiras de distintos países.

Nas imediações do Hospital, as pessoas exigem a liberdade de Correa e asseguram que vão seguir "dando a cara pelo Presidente".

"Defendemos a democracia e pedimos à polícia que nos deixe e que este país siga na democracia", reclamou uma manifestante.

''Aqui estamos para defender a democracia (…) me parece um ato de covardia atuar dessa forma (...) um ato vergonhoso realmente'', disse o cidadão Juan García ao repórter.

Outra das manifestantes insto ao povo equatoriano a permanecer unidos e respaldar o presidente Correa.

''Vamos adiante, dando a cara pelo presidente (...) temos que nos manter unidos e seguir adiante'',  expressou.

Por sua parte, um membro da via campesina, Freddy Congo indicou que a  Polícia está reprimindo duramente aos cidadãos que tentam aproximar-se do centro de saúde onde se encontra Correa.

Congo também fez um chamado à comunidade internacional para estar vigilante pois o povo equatoriano já decidiu seu caminho e é pela via democrática, vamos  seguir até as últimas conseqüências'', disse.

Um grupo de Policiais tomou nesta quinta-feira à força o regimento número 1 da cidade de Quito em protesta contra a negação ao veto da Lei de Serviço Público que contempla eliminação de bonificações e assensos. O presidente do Equador se encontrava no local para tentar dialogar e se viu obrigado a abandonar pelos atos violentos que se desataram na área.

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Medicina de Grupo tem posição política!

O Sistema Unimed, poderosa empresa de medicina de grupo, divulgou no dia de hoje por email aos seus associados o texto abaixo:

"Ana Amélia reforça parceria com o Sistema Unimed/RS

“Meu gabinete terá atenção voltada ao cooperativismo médico da Unimed”. A garantia foi afirmada pela candidata ao Senado Ana Amélia Lemos, em visita seguida de almoço na Federação Unimed/RS, ao presidente Nilson Luiz May, dirigentes e colaboradores, nesta segunda-feira (27)

O encontro foi solicitado pela candidata, que veio acompanhada do seu suplente, Márcio Turra, do presidente do PP, Pedro Bertolucci, Pedro Westphalen, Otomar Vivian e Celso Bernardi.

Participaram o vice-presidente de Coordenação das Relações Nacionais e presidente da Unimed Porto Alegre, Márcio Pizzato, e os diretores Belmir Bruno Barison, Gerson Reis da Silva, Paulo Webster e Jorge Martines e o presidente da Central Unimed de Serviços, Jorge Guilherme Robinson.

May lembrou da “parceria de longa data” entre Ana Amélia e a Unimed, ressaltando que ela foi a jornalista que mais mediou painéis nas seis edições do Fórum Político Unimed/RS. Ele também convidou Ana Amélia para participar do 1º Fórum da Unimed Brasil, que ocorrerá em Foz do Iguaçu no dia 18 de maio de 2011.

Ela aceitou e enfatizou o compromisso que “a partir de 1º de janeiro meu gabinete estará de portas abertas para a Unimed”.

Leia mais no site da candidata"

O que não foi dito é que a base da dificuldade que há para o bom funcionamento do Sistema Público de  Saúde está apoiada em três pontos: o politiqueiro que consegue seus votos nos favores que faz onde não há saúde púplica eficiente e que por isso não lhe interessa resolver os problemas que extinguiriam o favor dando lugar ao direito que as pessoas têm em resolver suas necessidades de um bom atendimento médico; em booa parte da própria classe médica que veria reduzida sua capacidade de faturamento uma vez que onde a saúde pública é efetiva não há necessidade, por parte dos usuários, de buscar atendimento em consultórios particulares e na própria medicina de grupo que movimenta milhões de reais em faturamento oferecendo aquilo que é direito constitucional do cidadão.

Não é, pois, de estranhar a posição das empresas de medicina de grupo.O que é estranho é o povo que, por analfabetismo político, não écapaz de perceber quem está de seu lado e quem está apenas o utilizando para manter a mesma e intolerável situação.

Vasco Malleiro

Nem o PIG consegue esconder - V

Jornal inglês sobre Dilma: ex-guerrilheira pode ser a mulher mais poderosa do mundo

Segundo publicação, candidata superaria Angela Merkel e Hillary Clinton

Reportagem do jornal britânico "The Independent" sobre a eleição presidencial no Brasil diz que a candidata do PT, Dilma Rousseff, se prepara para ser "a mulher mais poderosa do mundo". Para o jornal, "sua amplamente prevista vitória na eleição presidencial do próximo domingo será saudada com alegria por milhões".

A publicação lembra o período em que Dilma lutou contra a dituadura no Brasil, afirmando que a candidata "não se constrange com o passado de guerrilha urbana, que incluiu o combate a generais e a temporada na prisão como prisioneira política".

De acordo com o "The Independent", Dilma "marca o desmantelamento final do 'Estado de segurança nacional', um arranjo que os governos conservadores nos Estados Unidos e na Europa já viram como seu melhor artifício para manter um status quo podre, que manteve uma vasta maioria na América Latina na pobreza, enquanto favorecia seus amigos ricos".

O jornal explica que a petista será "a mulher mais poderosa do mundo" porque, como chefe de Estado, ela terá um cargo superior ao da chanceler alemã, Angela Merkel, e ao da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. Além disso, "seu enorme país de 200 milhões de pessoas está festejando sua nova riqueza em petróleo". "A taxa de crescimento do Brasil, que rivaliza com a da China, é uma que a Europa e Washington só podem invejar", diz a reportagem, que inclui um perfil biográfico da candidata à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Publicado em ZH
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

FALTAM NOVE DIAS

LULA DEVOLVE A PETROBRAS AOS BRASILEIROS
CAPITALIZAÇÃO TRANSFORMA A EMPRESA QUE OS TUCANOS QUERIAM DESMONTAR NA 2º MAIOR PETROLEIRA DO MUNDO
     Aurélio Santos

Nesta sexta-feira, o Presidente Lula abriu o pregão da Bolsa de Valores de São Paulo; não para vender o patrimônio público, como fez o governo tucano nos anos 90, mas para coroar o êxito do maior lançamento de ações da história econômica mundial. A capitalização da Petrobrás eleva a 48% participação do Estado brasileiro no controle acionário da empresa e reverte o desmonte arquitetado pela gestão FHC destinado a fatiar, privatizar e pulverizar o comando da mais estratégica empresa do Brasil. O sucesso assegurado da capitalização torna a Petrobrás a segunda maior petroleiro do mundo e viabiliza a soberania brasileira na exploração das jazidas do pré-sal, reconhecidas como a mais importante descoberta de petróleo dos últimos 30 anos. As forças e interesses reunidos em torno da coalizão demotucano mais de uma vez manifestaram sua preferência por entregar a guarda desses recursos à 'eficiencia dos livres mercados', leia-se, às petroleiras internacionais. Na votação dos marcos regulatórios que asseguram o controle nacional sobre prováveis 50 bilhões de barris de petróleo armazenados no fundo do oceano, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), cogitado como vice de Serra, foi categórico: 'Resistiremos o máximo'. O Presidenciável não deixou por menos. Serra insistiu até o último minuto no adiamento dessa decisão e sinalizou que poderia revertê-la , se vitorioso nas urnas. Acima de tudo , porém, o que o ex-governador de SP mais temia era o simbolismo histórico explosivo, intrinsecamente desfavorável a sua candidatura, condensado na cerimonia protagonizada por Lula nesta sexta-feira que, a nove dias das eleições, contrapõe, objetivamente, dois projetos de país.
(Carta Maior, 24-09)

Marx e a fábula do lacrau


Aurélio Santos
 
Conta uma velha fábula que o lacrau pediu à rã para o ajudar a atravessar um rio. A meio da cor­rente cravou-lhe no dorso o seu ferrão, dizendo enquanto ambos se afogavam: «Que queres? Eu não posso fugir à minha natureza».

O capitalismo, instalado nas costas do mundo, está fazendo como o lacrau da fábula: Que querem? Ele não pode fugir à sua natureza...

Marx e Engels, no seu «Manifesto do Partido Comunista», essa obra que marcou a nossa época, já apontavam a natureza maléfica do capitalismo:

A burguesia – dizia o Manifesto – «é incapaz de assegurar ao seu escravo (o assalariado) a própria existência no quadro da escravidão, porque é obrigada a deixá-lo afundar-se numa situação em que tem de ser ela a alimentá-lo em vez de ser alimentada por ele». A sua dominação – concluía – «já não é compatível com a sociedade».

Basta um mergulho na história do capitalismo para lhe sentir a natureza exploradora, farejadora de lucros, com o internacionalis­mo latente, permanente e determinado de ladrão profissional.

O capital não possui qualquer ideal que vise o bem estar da sociedade. Nos dias de hoje, como se está vendo, a sua principal produção é a pobreza.

Desde o século XVI ele é o grande roubador da riqueza feita de atividade humana. Roubando trabalho e idéias, que também são trabalho. Faz promessas eufóricas a quem aceite obedientemente a sua natureza: explorar para uns quantos privile­giados; ser explorado para a esmagadora maioria produtora do trabalho real que faz mover o mundo.

Obviamente, o capital concentra no socialismo o alvo preferencial da sua raiva, promovendo com ódio campanhas anticomunistas, que pretende utilizar como vacina pelo terror, caluniando-o como idéia utópica de sonhadores loucos, levada à prática por ditadores cruéis. Campanha que abocanhou raivosamente a experiência breve de construção do socialis­mo em menos de um século, enquanto o capitalis­mo, após quatro séculos de dominação arras­ta o mundo para o seu afogamento: que querem, ele não pode fugir à sua natureza...

Que o nosso mundo não se resigne a ser a rã transportando docilmente no seu dorso o lacrau capitalista.

Original em Avante!
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Brasil é destaque nas discussões da ONU sobre combate à pobreza e à fome

Pelo menos 27,3 milhões de brasileiros saíram da faixa da pobreza extrema, entre 1990 e 2008

O Brasil é citado como exemplo nas principais discussões sobre combate à pobreza e à fome na 65ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Representantes dos Estados Unidos, da Espanha e da Nicarágua demonstraram interesse em negociar parcerias com o governo brasileiro. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, disse que o segredo da eficiência está na decisão política.

– O Brasil tomou uma decisão política de combater a fome e a pobreza. O Programa Fome Zero que propiciou isso com a integração de outros projetos – ressaltou a ministra, nas mesas-redondas das quais participou. Segundo ela, é fundamental criar uma espécie de sistema único de programas de transferência de renda.

O balanço dos avanços registrados pelo Brasil nos últimos anos foi apresentado nas Nações Unidas. Pelo menos 27,3 milhões de brasileiros saíram da faixa da pobreza extrema, no período de 1990 a 2008. De 1997 a 2005, houve uma redução de 12,7% no número de mulheres que morrem no parto. Em 2005, a taxa de mortalidade era de 54,4 em cada mil partos, contra 61,2 em 1997.

Também aumentou o número de gestantes que têm assistência médica. Em 1996, 6,3% das grávidas declararam que não tiveram acompanhamento médico na gestação, enquanto em 2007 o percentual caiu para 1,9%. No período de 1990 a 2008, o número de crianças e adolescentes mortos no país diminuiu em 58%.

Os dados foram apresentados pela ministra em reuniões sobre a saúde da mulher, da criança e do adolescente, assim como nas discussões em torno de medidas para combater a fome a pobreza. Nas reuniões, ela mencionou todos os programas de transferência de renda em execução no país. Mas o destaque é o Bolsa Família, que atende cerca de 60 milhões de pessoas no país, repassando, em média, R$ 90 mensais.

O Benefício de Prestação Continuada, que atende de cerca de 3,5 milhões de pessoas – portadoras de deficiência, idosas (cuja renda mensal seja inferior a R$ 127, o equivalente a um quarto do salário mínimo) e incapacitadas para o trabalho – também é mencionado nas discussões. Os beneficiários recebem um salário mínimo por mês (R$ 510).

Outro destaque é para o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), voltado para crianças e adolescentes com menos de 16 anos. Cerca de 820 mil pessoas são atendidas em 3,5 mil municípios.

Na semana passada, a organização não governamental ActionAid divulgou um relatório analisando as ações desenvolvidas em 28 países para combater o problema. Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil lidera o ranking que mede o progresso de países em desenvolvimento na luta contra a pobreza.

AGÊNCIA BRASIL

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Lula: o povo não é mais massa de manobra como há 30 anos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a imprensa nesta quinta-feira, durante cerimônia de inauguração do trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Porto Nacional, em Tocantins. Durante seu discurso, Lula afirmou que o povo está "mais sabido":

 

Para Lula, não há possibilidade do País retornar ao passado, para o tempo das obras inacabadas e paralisadas, da falta de projetos. "O povo", comemorou, “não é mais massa de manobra como era o povo de 30 anos atrás”: "Já não podem colocar alguém para mentir achando que o povo vai acreditar É preciso perceber que o povo está sabendo que quando escrevem uma coisa errada é mentira, que quando falam coisas erradas é mentira. Não tem mais aquele negócio de que deu na televisão é verdade, acabou. É verdade quando é verdade, mas o povo sabe quando é mentira", disse Lula, que havia criticado jornais em comício em São Paulo, no dia 18 de setembro.

De improviso, Lula disse ainda que já foi vítima de denúncias no período eleitoral e que seus adversários sempre torceram para ele fracassar.

Novo jeito de governar: ouvir a sociedade e prestar contas

Em seu discurso, Lula disse que o Brasil mudou nos últimos anos porque há no País uma nova forma de governar, ouvindo a sociedade e prestando contas. Segundo Lula, o povo aprendeu seu papel de cobrar e participar das decisões. Já o governo pretende registrar em cartório tudo que foi feito como uma maneira de prestar contas:

"Quando eu terminar o governo a gente vai poder fazer planos. Eu já pedi uma novidade que nós vamos criar no país: cada ministro vai ter que fazer uma prestação de contas, registrada em cartório, para que todo mundo que quiser saber o que foi feito de 2003 a 2010 tenha acesso ao que aconteceu e cada canto deste país. Porque a sociedade está mais sabida, mais esperta e vai cobrar mais".

O presidente fez questão de falar sobre liberdade de imprensa, lembrando que sempre foi um de seus maiores defensores, por acreditar ser esta uma questão sagrada para fortalecer a democracia. Mas ressaltou, porém, que a liberdade de imprensa significa “informar corretamente a opinião pública para fazer críticas políticas, e não liberdade para inventar coisas o dia inteiro”.

O trecho da ferrovia Norte-Sul, que liga os pátios multimodais de Colinas do Tocantins e de Palmas/Porto Nacional, tem extensão de 256 quilômetros e contou com investimentos de R$ 1,1 bilhão. Além do trecho concluído, o presidente entregou os pátios multimodais de Palmas/Porto Nacional e o de Guaraí/Tupirama para exploração comercial.

A ferrovia Norte-Sul foi projetada para promover a integração nacional, minimizando os custos de transporte de longa distância e interligando as regiões Norte e Nordeste às Sul e Sudeste. A integração ferroviária das regiões brasileiras contribuirá para a uniformização do crescimento autossustentável no país, na medida em que possibilitará a ocupação econômica e social do cerrado brasileiro e fortalecerá a infraestrutura de transporte necessária ao escoamento da produção agropecuária e agroindustrial.

Original em Vermelho
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Para refrescar a memória...

 THE ECONOMIST 

 
Situação do Brasil antes e depois: Itens
Nos tempos de FHC
Nos tempos de LULA
Risco Brasil
2.700 pontos
200 pontos
Salário Mínimo
78 dólares
210 dólares
Dólar
Rs$ 3,00
Rs$ 1,78
Dívida FMI
Não mexeu
Pagou
Indústria naval
Não mexeu
Reconstruiu
Universidades Federais Novas
Nenhuma
10
Extensões Universitárias
Nenhuma
45
Escolas Técnicas
Nenhuma
214
Valores e Reservas do Tesouro Nacional
185 Bilhões de Dólares Negativos
160 Bilhões de Dólares Positivos
Créditos para o povo/PIB
14%
34%
Estradas de Ferro
Nenhuma
3 em andamento
Estradas Rodoviárias
90% danificadas
70% recuperadas
Industria Automobilística
Em baixa, 20%
Em alta, 30%
Crises internacionais
4, arrasando o país
Nenhuma, pelas reservas acumuladas.
Cambio
Fixo, estourando o Tesouro Nacional.
Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central
Taxas de Juros SELIC
27%
11%
Mobilidade Social
2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
Empregos
780 mil
11 milhões
Investimentos em infraestrutura
Nenhum
504 Bilhões de reais previstos até 2010
Mercado internacional
Brasil sem crédito
Brasil reconhecido como investment grade

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A guerra no Afeganistão: ecos do Vietnam


A analogia entre as duas agressões imperialistas que Chomsky estabelece neste artigo situa-se, não no plano militar, mas no plano da propaganda e da manipulação da opinião. Para o imperialismo conduzir uma cada vez mais alargada intervenção armada global, precisa de conduzir igualmente uma guerra, fundamentalmente mediática, contra o “inimigo interno”.
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O War Logs (bússolas da guerra), um arquivo de documentos militares confidenciais que abarcam seis anos da guerra do Afeganistão, publicados na internet pela organização Wikileaks, relatam uma luta inflamada e cada dia mais encarniçada, na perspectiva dos Estados Unidos. E, para todos os afegãos, um horror crescente. 

Os War Logs, por mais valiosos que sejam, podem contribuir para a doutrina prevalente de que as guerras são algo mau só se não têm êxito – algo assim como o que os nazis sentiram depois de Stalingrado. 

No mês passado ocorreu o fiasco do general Stanley A. McChrystal, obrigado a se retirar do comando das forças dos Estados Unidos no Afeganistão e substituído por seu superior, o general David H. Petraeus. Uma provável conseqüência é um relaxamento das normas de combate, de forma que se torne mais fácil matar civis, e um prolongamento da guerra à medida que Petraeus use sua influência para conseguir este resultado no Congresso.

O Afeganistão é a principal guerra em curso do presidente Obama. A meta oficial é proteger-nos da AlQaeda, uma organização virtual, sem base específica – uma rede de redes e uma resistência sem líderes, como foi chamada na literatura profissional. Agora, ainda mais do que antes, a AlQaeda consiste em facções relativamente independentes, associadas frouxamente ao redor do mundo.

A CIA calcula que entre 50 e 100 ativistas da AlQaeda talvez estejam no Afeganistão, e nada indica que os talibãs desejem repetir o erro de dar refúgio à AlQaeda. Por outro lado, o talibã parece estar bem estabelecido em seu vasto e árduo território, uma grande parte dos territórios pashtun.

Em Fevereiro, no primeiro exercício da nova estratégia de Obama, os fuzileiros estadunidenses conquistaram Marja, um distrito menor na província de Helmand, principal centro da insurgência. 

Uma vez ali, informa Richard A. Oppel Jr. do The New York Times, “os fuzileiros se chocaram com uma identidade talibã tão dominante que o movimento se assemelha mais a uma organização política numa região de um só partido, com uma influência que abarca a todos…”. 

“Temos que reavaliar nossa definição da palavra ‘inimigo’”, disse o general de brigada Larry Nicholson, comandante da brigada expedicionária de fuzileiros na província Helmand. “A maioria das pessoas aqui identifica a si mesmas como talibã… Temos que reajustar nossa forma de pensar, de forma que não pareça que estamos expulsando os talibãs de Marja, mas que estejamos tratando de expulsar o inimigo”. 

Os fuzileiros estão enfrentando um problema que sempre espreitou os conquistadores, e que é muito familiar para os Estados Unidos, desde o Vietnam. Em 1969, Douglas Pike, o mais importante acadêmico governamental nos assuntos do Vietnam, lamentou que o inimigo – a Frente de Libertação Nacional (FLN) – era o único partido político verdadeiramente baseado nas massas no Vietnam do Sul. 

Qualquer esforço para competir politicamente com esse inimigo seria como um conflito entre uma sardinha e uma baleia, reconheceu Pike. Em conseqüência, devíamos superar a força política do FLN recorrendo a nossa vantagem comparativa, a violência – com resultados horrendos. 

Outros enfrentaram problemas similares: os russos, por exemplo, no Afeganistão, durante os anos 80, quando ganharam todas as batalhas, mas perderam a guerra. 

Escrevendo a respeito de outra invasão estadunidense – a das Filipinas, em 1989 - Bruce Cumings, historiador especialista em Ásia na Universidade de Chicago, fez uma observação hoje aplicável ao Afeganistão: “quando um fuzileiro vê que sua rota é desastrosa, muda de curso, mas os exércitos imperiais afundam suas botas em areias movediças e seguem marchando, ainda que seja em círculos, enquanto os políticos enfeitam o livro de frases dos ideais estadunidenses”. 

Depois do triunfo de Marja, esperava-se que as forças lideradas pelos Estados Unidos atacariam a importante cidade de Kandahar onde, segundo uma pesquisa do exército estadunidense, a operação militar é rechaçada por 95% da população e onde 5 em cada 6 consideram os talibãs como nossos irmãos afegãos – mais uma vez, ecos de conquistas prévias. Os planos sobre Kandahar foram postergados, e isso foi parte dos antecedentes para a saída de McChrystal. 

Dadas essas circunstâncias não é de se estranhar que as autoridades dos Estados Unidos estejam preocupadas com que o apoio popular à guerra no Afeganistão seja ainda mais erodido. Em Maio passado, a Wikileaks publicou um memorando da CIA acerca de como manter o apoio da Europa à guerra. O subtítulo do memorando era: “porque contar com a apatia talvez não seja suficiente”. 

O perfil discreto da missão no Afeganistão permitiu aos líderes franceses e alemães desprezarem a oposição popular e aumentarem gradualmente suas contribuições às tropas da Força de Assistência à Segurança Nacional (ISAF), assinala o memorando. Berlim e Paris mantêm o terceiro e quarto níveis mais altos de tropas na ISAF, em que pese a oposição de 80% dos pesquisados alemães e franceses a maiores envios de forças. É necessário, em conseqüência, dissimular as mensagens para impedir ou ao menos conter uma reação negativa. 

O memorando da CIA deve nos fazer recordar que os Estados têm um inimigo interno: sua própria população, que deve ser controlada quando a política do Estado tem oposição no povo. As sociedades democráticas dependem não da força, mas da propaganda, manipulando o consenso mediante uma ilusão necessária e uma super simplificação emocionalmente poderosa, para citar o filósofo favorito de Obama, Reinhold Niebuhr. 

A batalha para controlar o inimigo interno, então, segue sendo altamente pertinente – de fato, o futuro da guerra no Afeganistão pode depender dela. 
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* Noam Chomsky é professor de lingüística do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Este texto foi publicado no diário mexicano La Jornada

Tradução de Katarina Peixoto
Publicado em O Diário.info

Reordenamento trabalhista em Cuba: garantia de eficiência e racionalidade

Diony Sanabia Abadia (Prensa Latina)


A procura da eficiência trabalhista e o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis para satisfazer as necessidades do país guia hoje em Cuba um processo de reordenamento da força operária e sua remuneração.

Esta passagem faz parte da atualização do modelo econômico cubano, e as primeiras ideias para sua materialização foram lembradas em reunião do Conselho de Ministros, celebrada de 16 e 17 de julho último.

Ao encerrar o quinto período de sessões da sétima legislatura da Assembleia Nacional do Poder Popular, em 1 de agosto, o presidente Raúl Castro destacou que um conjunto de medidas para acometer, por etapas, reduzirão as planilhas consideravelmente avultadas no setor estatal.

Em uma primeira fase, que planificamos concluir no primeiro trimestre do próximo ano, se modificará o tratamento trabalhista e salarial aos trabalhadores disponíveis e interruptos de um grupo de organismos da administração central do Estado, sustentou. Para conseguir esse objetivo, indicou, se suprimirão os enfoques paternalistas que desestimulam a necessidade de trabalhar para viver e com isso reduzir as despesas improdutivas, o qual entranha o pagamento igualitário, com independência dos anos de emprego, de uma garantia salarial durante longos períodos a pessoas que não trabalham.


O chefe de Estado recomendou conformar um clima de transparência e diálogo onde prime a informação oportuna e diáfana aos trabalhadores, no qual as decisões sejam colegiadas adequadamente e se criem as condições organizativas requeridas.

A estrita observação do princípio de idoneidade demonstrada à hora de determinar quem merece o direito de ocupar um posto de trabalho deve contribuir para evitar qualquer manifestação de favoritismo e discriminação de gênero ou de outro tipo, afirmou.

Precisou que o Conselho de Ministros também concordou em ampliar o exercício do trabalho por conta própria e sua utilização como uma alternativa mais de emprego dos trabalhadores excedentes.

Com o propósito de atingir esse propósito se eliminarão, apontou o mandatário, várias proibições vigentes para o outorgamento de novas licenças e a comercialização de algumas produções, flexibilizando a contratação de força de trabalho.

Raúl Castro especificou que se aprovou a aplicação de um regime tributário para o trabalho por conta própria que responda ao novo palco econômico e garanta que os incorporados a esta atividade contribuam à segurança social.

Comentou que a classe operária, o campesinato e o resto dos setores da sociedade compreendem que sem o aumento da eficiência e a produtividade é impossível elevar salários, incrementar as exportações, substituir importações e crescer na produção de alimentos.

Sem a elevação da eficiência e a produtividade também não podem-se sustentar as enormes despesas sociais próprios do sistema socialista, esfera na que também estamos no dever de ser racionais, poupando bem mais sem sacrificar a qualidade, refletiu.

Ao adotar estes acordos, partimos de que ninguém ficará abandonado a sua sorte, o Estado socialista brindará o apoio necessário para uma vida digna, mediante o sistema de assistência social àqueles que realmente não estejam em capacidade de trabalhar e sejam o único sustento de suas famílias, apontou.

Partidário de apagar para sempre a noção de que Cuba é o único país do mundo em que se pode viver sem trabalhar, Raúl Castro mostrou sua confiança na Central de Trabalhadores de Cuba, sob a guia do Partido Comunista, para levar adiante este processo.

Ontem, a organização sindical assinalou em um pronunciamento, divulgado por meios de imprensa, que a maior das Antilhas enfrenta a urgência de avançar economicamente, organizar melhor a produção, potencializar as reservas de produtividade e a elevar, e melhorar a disciplina e a eficiência.

Reafirmou que hoje mais que nunca estão vivas e incomparável a vontade e a determinação de continuar a construção do socialismo, e avançar no desenvolvimento e a atualização do modelo econômico.

Em correspondência com esse processo, destacou o texto, prevê-se nos alinhamentos para o ano próximo a redução de mais de 500 mil trabalhadores no setor estatal e paralelamente seu incremento no não estatal.

Para o movimento sindical e os trabalhadores prestar a máxima atenção à redução de planilhas, ao processo de disponibilidade trabalhista e ao emprego, e conseguir uma adequada utilização dos recursos humanos resulta uma tarefa ineludível. O texto precisou que dentro do setor estatal só será possível ir cobrindo os postos de trabalho que sejam imprescindíveis, em trabalhos historicamente deficitários de força de trabalho, como a agricultura, a construção, professores, policiais, operários industriais e outros.

Acrescentou que as mudanças na política de emprego se aplicarão de forma gradual e progressiva, se iniciarão de imediato e por sua magnitude e incidência abarcarão a todos os setores.

A CTC e os sindicatos estamos comprometidos e velaremos pela mais estrita observância e aplicação do princípio de idoneidade demonstrada ao determinar o melhor direito para ocupar uma praça, bem como pela transparência no que deve se executar, apontou o pronunciamento.

Concluiu que a unidade dos trabalhadores cubanos e o povo tem sido chave para materializar a gigantesca obra edificada pela Revolução e nas transformações que agora se empreendem ela continuará sendo a mais importante arma estratégica.

(*) O autor é jornalista da Redação Nacional de Prensa Latina.
 
Publicado em Inverta
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Serra diz que elevará salário mínimo para R$ 600,00... em 2015

Tucano despeja toneladas de promessas vazias na televisão
Nunca ninguém fez tão pouco caso da inteligência popular quanto faz Serra  
Leitores, vocês podem imaginar o nosso esforço, nesses dias que faltam até a eleição, para escrever seriamente sobre a campanha eleitoral. Não é que falte gente séria – Dilma é, certamente, uma das pessoas mais sérias deste país.
Mas não há como criticar o Tiririca, quando o Serra é candidato a presidente da República. Aliás, o Tiririca é muito mais sério. Quer uma amostra, leitor? Olha só o que captamos no horário eleitoral:
“80 milhões de votos. Ministro do Real. Ministro do Planejamento das grande obras. Portos em Pernambuco e no Ceará. Saneamento: 72 projetos em 9 Estados. Verbas para o Metrô: Rio - SP - BH e Brasilia. Pró Moradia: casas para famílias pobres para todo Brasil. Energia: mais 4 unidades geradoras para Xingó. Ampliação da Refinaria Landulfo Alves. Construção dos gasodutos em Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. O ministro do Pró Emprego e do Plano de Ação para o Nordeste. 3 milhões de trabalhadores beneficiados. O ministro do genérico. Do bolsa alimentação que virou Bolsa Família. O deputado que criou o FAT. Que tirou do papel do Seguro Desemprego. O prefeito das grandes escolas. Dos Hospitais. Do bilhete único para ônibus e metrô. O governador da maior expansão da história do Metrô. Da rede de ensino técnico. Governador do maior programa de urbanização de favelas do país. Do maior programa de saneamento do litoral brasileiro. Este é José Serra. Preparo. Honestidade. Competência”.
JUÍZO
Nenhum outro demente da política brasileira, jamais fez algo tão mentiroso, doente, tão sem respeito pelos outros e por si mesmo, julgando as pessoas burras, capazes de acreditar em qualquer coisa, sem juízo próprio, como se não vissem a realidade, como se pudessem - e devessem - ser submetidas ao império da canalhice com tanta facilidade.
“80 milhões de votos” (???). Serra nem era ministro quando o real foi instituído. Ele próprio, quando Marina Silva lembrou que o governo Fernando Henrique nada fez em saneamento, disse que ficou só um ano e meio como ministro do Planejamento, e que não deu para fazer grande coisa.
Além disso, ministro do Planejamento trata do Orçamento, e nem mesmo da versão final, elaborada pelo Congresso. Não faz obras, não faz portos, não saneia, não faz metrô, casas, hidrelétricas, refinarias ou gasodutos. E Serra nem mesmo foi responsável por esses projetos. Agora, pegou todos eles (realizados ou não) e se atribuiu a autoria.
Ele ficou conhecido como o ministro do Desemprego. Mas eis que surge um “Pró Emprego” que ninguém viu e até um “Plano de Ação para o Nordeste” - gosta tanto dos nordestinos, que dizem que pediu ao Sarkozy para incluí-los no plano de valorização dos ciganos do governo francês, pois nordestino e cigano é tudo a mesma coisa, vivem andando de um lado para o outro.
Não vamos nos estender sobre os “3 milhões de trabalhadores”, certamente beneficiados por livrarem-se de seus empregos, nem sobre a dengue, lepra, tuberculose e outras benesses de sua administração na Saúde - de passagem, lembraremos que os genéricos foram criados pelo ministro Jamil Hadad, o FAT pelo deputado Jorge Uequed, o bilhete único pela prefeita Marta Suplicy, o seguro-desemprego foi tirado do papel pelo presidente Sarney,, e o bolsa alimentação, uma demagogia para meia dúzia de grávidas, nada tinha a ver com o Bolsa Família.
Mas, e as “grandes escolas”? Quantas Serra construiu? Nenhuma. E os hospitais foram dois, privatizados rapidamente sob o regime das infames OS.
Se as previsões fossem verdadeiras – e o próprio Serra já disse que elas não têm importância – entre 2007 e 2010 seriam construídas 5,6 km de linhas do metrô, a metade cabendo a Serra, 2,8 km, muito menos do que Maluf ou Quércia. Quanto às escolas técnicas de Serra, oferecem, sobretudo, meia dúzia de cursos inúteis – além de, por exemplo, canto e dança.
Talvez o mais alucinado seja “o maior programa de urbanização de favelas do país” - vai ver que é na Califórnia. Serra deve ter confundido o país. O mesmo sobre o “maior programa de saneamento do litoral brasileiro” (deve ser na praia particular do Daniel Dantas).
Bem, “este é José Serra. Preparo. Honestidade. Competência”. Um sujeito que, portanto, não existe.
PROMESSAS
Mas, vejamos algumas (só algumas) coisas que ele prometeu nos últimos dias, segundo o seu site de campanha:
1) “asfaltar a Transamazônica” (só 4.000 km na selva, em cima da lama, com os índios, o Ibama, os ecologistas e as onças adorando aquele cheiro de alcatrão...);
2) “subir o salário mínimo para R$ 600 no primeiro mês de governo” (não era ele que dizia que o mínimo estimulava a incapacidade, estourava as contas da Previdência e falia as empresas?)
3) “desenvolver a indústria da biodiversidade” (a biodiversidade é uma característica da natureza, não uma indústria, ele deve ter confundido com o comércio da biodiversidade);
4) dotar de “saneamento 12 milhões de casas” (podia começar pelas que não saneou em SP);
5) “fazer a reforma política” (deve ser para obrigar todo mundo a votar no Serra, única ideia que, com certeza, ele tem sobre o assunto);
6) “regulamentar a profissão de agente comunitário” (de que área? Qualquer uma?!);
7) “criar o Ministério da Pessoa com Deficiência” (e, provavelmente, o da Pessoa com Joanete);
8) “enxugar o número de funcionários” (uai, não era para inaugurar mais ministérios?);
9) “instalar centros culturais de ponta” (de ponta? Como assim?);
10) acabar com as “favelas ou lugares degradados” (os favelados passarão a morar em rios; por exemplo, o Rio da Guarda);
11) “refazer” a região cacaueira, pois o cacau “demora cinco anos para ser produzido” (por decreto, o cacau vai demorar só dois meses);
12) “asfaltar a Cuiabá-Santarém” (como é obra do PAC, quer botar asfalto no asfalto do Lula e da Dilma);
13) e “fazer um metrô na Baixada Fluminense”, “fazer um metrô em Porto Alegre”, “fazer um metrô em Salvador”, “fazer um metrô em Goiânia”, “fazer um metrô em Nova Friburgo”, “fazer um metrô em cada cidade com mais de 500 mil habitantes”, “fazer 400 km de linhas de metrô”, “transformar as ferrovias urbanas em metrôs de superfície”.
Nesse último item, Serra tem experiência, pois afundou uma linha numa cratera, alagou estações e transformou o resto do metrô num trem da Supervia – portanto, para fazer o que prometeu basta um pouco de engenharia reversa.
Antes, ele prometeu dobrar o número de atendidos pelo Bolsa Família (provavelmente com a importação de famintos dos EUA). Falta só prometer que as escadas só vão descer e jamais subir – e dar duas casas para cada brasileiro, uma para morar e outra para alugar.
Que 3 de outubro chegue rápido e que para Serra a terra seja pesada, muito pesada.
 
CARLOS LOPES
 
Original em  Hora do Povo
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domingo, 19 de setembro de 2010

LULA INVESTIU NO POVO/ SERRA INVESTIU NA MÍDIA

CONTRATOS ASSINADOS POR SERRA
27/maio/2010
Contrato: 15/00548/10/04
- Empresa: Editora Brasil 21 Ltda.
- Objeto: Aquisição de 5.200 Assinaturas da “Revista Isto É” – 52 Edições – destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.203.280,00
- Data de Assinatura: 18/05/2010
28/maio/2010

Contrato: 15/00545/10/04
- Empresa: S/A. O ESTADO DE SÃO PAULO
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas do Jornal “o Estado de São Paulo” destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.568.800,00
- Data de Assinatura: 18/05/2010.
29/maio/2010
Contrato: 15/00547/10/04
- Empresa: Editora Abril S/A
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas da Revista “VEJA” destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São de Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.202.968,00- Data de Assinatura: 20/05/2010.
8/junho/2010
Contrato: 15/00550/10/04
- Empresa: Empresa Folha da Manhã S.A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas anuais do jornal “Folha de São Paulo” para as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.581.280,00
- Data de Assinatura: 18-05-2010.
11/junho/2010
Contrato: 15/00546/10/04
- Empresa: Editora Globo S/A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas da Revista “Época” – 43 Edições, destinados as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 305 dias
- Valor R$ 1.202.968,00
- Data de Assinatura: 20/05/2010
- Existem muitos outros contratos semelhantes e sem licitação assinados pelos Governos do Estado de São Paulo. Eles podem ser acessados no Blog NamariaNews
Extraído do Blog Tijolaço

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