Assim, no leste da África, a situação é particularmente séria, já que a seca e os conflitos levaram umas 20 milhões de pessoas a precisarem de tal ajuda, segundo a FAO. "Para os mais pobres do mundo, que gastam até 80% da renda familiar em alimentos, a crise dos preços ainda não acabou", advertiu o diretor-geral adjunto da FAO, Hafez Ghanem.
Na África Oriental, a situação é muito preocupante devido à má colheita e a escassez de forragem, por causa da falta de chuvas em diversas zonas, do incremento dos conflitos, das interrupções no comércio e da persistência de preços elevados.
Segundo o relatório, que esta agência da ONU publica em cada três meses, cerca de 3,8 milhões de quenianos sofrem insegurança alimentar extrema, muitos deles em áreas de pastoreio e agricultura marginais. Na Etiópia, o número de pessoas que precisa de ajuda alimentar emergente atingiu 6,2 milhões.
Em Uganda, ao redor de 1,1 milhão de pessoas necessitaram ajuda alimentar. No Sudão e Darfur está piorando a já precária segurança alimentar da população, visto que uns 5,9 milhões de pessoas necessitam ajuda alimentar.
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