Efe
Vários meios de comunicação publicaram hoje quinze fotografias
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOKwY-l9F2mDQrgBmrUawaO8adJuEvZWf-l393z4r3S7Al3lvgkDO1L8NJDRxNXzngtFOIvFlv5_oeDz8m0vFNOrPpMMqGa7J9Riz8bUOafvVofUJHuvQ_yHPbT14067luET9SX0XFEmo/s400/abughraib8,0.jpg)
A difusão das fotografias partiu da televisão australiana SBS, que supostamente as comprou em 2006 no início do escândalo de Abu Ghraib e decidiu torná-las públicas agora.
As fotografias mostram prisioneiros desnudos e ensangüentados, um homem com uma mensagem gravada nas nádegas que diz "Sou um violador" em inglês, um prisioneiro algemado, outro com o corpo cheio de excrementos e outro pendurado com a cabeça para baixo e sem roupa, entre outras aberrantes imagens.
A Administração Obama anunciou na quarta-feira passada que recorrerá da decisão de um tribunal de permitir a desclassificação das 2.000 fotos, tal como havia solicitado a Associação Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, por sua sigla em inglês).
A Casa Branca alega que a publicação das fotos poderiam desencadear uma nova onda de anti-americanismo no mundo muçulmano que poria em perigo a vida dos soldados estadunidenses ali destacados.
O novo escândalo chega em mau momento para o presidente Obama, depois de que ontem anunciara o restabelecimento das comissões militares criadas por seu predecessor, George W. Bush, para julgar a presos suspeitos de terrorismo detidos na prisão de Guantánamo, em Cuba.
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