por Elson Cconcepción Pérez
"Independentemente da Declaração Final da Cúpula, vimos aqui a inconformidade dos representantes dos povos com a situação da crise alimentar. Certamente, não há tolerância, impõem-se as soluções", disse o primeiro vice-presidente cubano, José Ramón Machado Ventura, após avaliar o resultado da reunião da FAO que termina hoje, quinta-feira, 5 de junho, em Roma.
O primeiro vice-presidente cubano, José Ramón Machado Ventura foi recebido na tarde de 4 de junho, no Vaticano, pelo cardeal Tarcisio Bertone
Numa entrevista coletiva com a mídia cubana credenciada neste importante encontro, assinalou que Cuba apóia a opinião da FAO a respeito de que o tempo acaba, de que a situação de fome não se pode adiar mais; argumentos expostos com muita valentia pelo diretor-geral, Jacques Diouf.
"É bom salientar que não foram apenas os representantes dos países do Sul que colocaram os problemas e alertaram sobre sua gravidade. O próprio representante do papa, cardeal Tarcisio Bertone, deu uma explicação clara sobre a situação e reclamou a solidariedade necessária para resolvê-la", acrescentou.
Lembrou que mais de 100 milhões de toneladas de grãos se empregaram no ano passado na produção de etanol, o qual contribui para o alto custo da fome e da morte.
"A problemática atual não é a escassez de alimentos, mas a morte por fome", enfatizou o dirigente cubano. •
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