Além do Cidadão Kane

sábado, 13 de junho de 2009

Mesmo na crise a pobreza diminui

Uma confirmação de que estão acontecendo mudanças importantes na sociedade brasileira está no estudo divulgado em maio, por Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA): mesmo com a grave crise mundial, no Brasil o número de pobres (com renda per capita de meio salário mínimo) continua diminuindo, nas seis principais regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre).
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É uma tendência que vem desde 2004, até março de 2009, período em que número de pobres diminuiu em quase 4,8 milhões de pessoas. Entre outubro de 2008 e março de 2009, já na crise 316 mil brasileiros saíram da pobreza.
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É primeira vez que isso acontece na história. Nas outras crises, a pobreza aumentou: em 1982, 7,7 milhões empobreceram; em 1990, 3,8 milhões; em 1998, foram 1,9 milhão vítimas da política neoliberal de FHC.
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Antes, diz Pochmann, o Brasil enfrentava as crises despreparado, e o governo favorecia os ricos. Sob Lula, isso mudou, diz. O governo mantém os gastos sociais, como o Bolsa Família, ao mesmo tempo em que mantém recuperação do salário mínimo
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Original em Classe Operária

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