Além do Cidadão Kane

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Continua rejeição na Bolívia a golpe de Estado em Honduras

por Bianka de Jesus
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Bolívia denuncia hoje a repressão militar contra o povo hondurenho que demanda a restituição de seu legítimo presidente Manuel Zelaya, que no final de junho último foi vítima de um golpe de Estado por grupos militares.
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Um amplo editorial publicado nesta quarta-feira pelo jornal Cambio, refere-se à arremetida militar contra os manifestantes que no passado domingo foram ao aeroporto de Toncontín, em Tegucigalpa, a receber a seu mandatário.
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"O mundo foi testemunha da criminosa repressão na contramão de um povo com disparos de armas de guerra", sustenta o artigo.Zelaya foi seqüestrado em 28 de junho e levado a Costa Rica por tropas militares, e no domingo último empreendeu sua volta à pátria de Washington mas o avião que o conduziu se viu impedido de aterrissar pelo bloqueio da pista pelos golpistas.
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O texto indica também que diante da rejeição internacional ao golpe de Estado, o governo de fato de Roberto Michelini, imposto pelo Congresso na contramão da vontade popular, só tem um caminho, devolver o que não é seu: a democracia.
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Por sua vez, o secretário de relações exteriores do Partido Comunista de Bolívia, Marcos Domich, denunciou a capacidade que tem a oligarquia e o gorilismo de Honduras, para fazer caso omisso ao sentimento unânime da comunidade internacional e de seu próprio povo.
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Domich criticou os manejos de Michelini, que reformou a Constituição Política do país, suspendeu as garantias cidadãs, prende a quem condenam o golpe e reprime os manifestantes.
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O político boliviano destacou a organização da Frente de Resistência Popular em Honduras, que a cada dia é mais forte e decidido.
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O ocorrido na nação centroamericana demonstra que a jaula dos gorilas pode ser aberta em qualquer momento e em qualquer lugar, advertiu.
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Original em Prensa Latina

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