Além do Cidadão Kane

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Franco-atiradores assassinaram a manifestantes hondurenhos

Uma denuncia importante que fez Andrés Pavón foi que o General de Operações de Comunicação do governo de fato é o General da Reserva Mario Villanueva, o qual "dirige las operações para intervir em emissoras, desde a Casa Presidencial para ameaçar a comunicadores, cortar canais como teleSUR e desenvolver campanha de guerra psicológica. (...) Pouco a pouco Honduras terá os nomes dos grupos fascistas que cometem esses crimes".
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Andrés Pavón do Comitê de Direitos Humanos (DD.HH.) de Honduras, declarou em entrevista exclusiva a teleSUR nesta segunda que as balas que mataram a uma das vítimas n aeroporto Toncontín de Tegucigalpa, foram disparadas por franco-atiradores postados na parte interna das instalações da base aérea.
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Pavón explicou que a comitiva de DD.HH. se dirigiu ao lugar dos fatos, na zona sul do aeroporto da Capital.
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"Fizemos uma observação na área e posteriormente pudemos constatar que na rua haviam cápsulas de M-16. Temos essa prova em caracter de evidência que apresentaremos amanhã (terça) no Ministério Público".
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Explicou que a "posição onde o rapaz se encontrava, dizem os especialistas em balística que foi obra de um franco-atirador, que se encontrava na parte interna das instalações da Força Aérea".
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Durante a manifestação de domingo "nós estivemos fazendo uma observação com binóculos e podemos dizer ao mundo que detectamos aos franco-atiradores que estavam nos tetos do aeroporto", assegurou Pavón.
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"Isto fizeram para criar temor e medo, já que acreditavam que em algum momento o povo poderia ultrapassar a vala que separa o aeroporto da rua. Sempre ficamos ali, buscando proteção enquanto a quantidade de bombas lacrimogênias que lançaram foi terrível", agregou e recordou que as medidas utilizadas pelos militares "foram completamente desproporcionais".
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Andrés Pavón continuou sua denúncia frente às câmeras de teleSUR, e detalhou que há sete feridos à bala, aos quais foram visitar para conhecer sua situação.
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Os defensores dos DD.HH. se encontram nas ruas atendendo o caos gerado pelas repressões violentas do governo de fato.
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Outra denúncia de Pavón foi que na véspera, o porta-voz da Policia Nacional, Héctor Iván Mejía, denuncio que nos centros educativos supostamente estão os estrangeiros que "colocam bombas no país".
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Ele considerou as palavras do porta-voz policial "uma provocação bastante grave", sobre tudo por vir de um oficial de polícia de alto nível, explicou Pavón.
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Acrescentou que domingo enganaram o povo ao dizer que estavam do lado dos manifestantes, mas estão com os golpistas, asseverou.
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O pai do rapaz morto integra o Comitê de Familiares de Desaparecidos em Honduras (COFADE), e segundo relatou Pavón, o presidente de fato, Roberto Micheletti, "foi falar com ele para dar-lhe uma espécie de compensação e pagar-lhes os gastos fúnebres e para culpar os participantes desta manifestação e, assim, baixar seu nível de indignação".
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Isto, "o confirmamos com as declarações que deu em entrevista o senhor Ramón Custodio López, comissionado nacional dos DD.HH., o qual manifestou que o rapaz havia morrido em consequência de disparos que saíram da manifestação (...) Custodio López está tratando de infundir medo à população, confundir a comunidade internacional e nos mente com uma tranquilidade incrível".
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Traduzido por Rosalvo Maciel
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Original em TeleSUR

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