Um porta-voz do exército hebreu confirmou que forças de artilharia responderam de imediato à “ fonte dos disparos” de projéteis que caíram ao norte, como em 8 de janeiro, ainda que nesta ocasião em áreas vazias e sem causar vítimas.
Esses disparos fizeram temer novamente a eventual abertura de uma segunda frente na guerra imposta por Tel Aviv ao território palestino, onde em 19 dias morreram 978 pessoas e mais de 4.525 estão feridas.
A televisão libanesa citou a autoridades de segurança que asseguraram estar pesquisando a origem e a autoria das ações armadas, e disseram ter comprovado que pelo menos quatro mísseis tinham sido lançados de um lugar próximo ao sul em Hasbaya.
Segundo fontes militares hebréias, oito obuses de morteiro foram disparados contra a região meridional do vizinho país onde há a forte presença o grupo xiita Hezbolah (Partido de Deus), ainda que descartaram inicialmente que esteja vinculado com o incidente.
O comando norte do exército israelense realiza contínuas avaliações da situação em sua fronteira com o Líbano e exigiu ao governo e às forças armadas de Beirute que trabalhem para evitar os ataques com mísseis.
As sirenes soaram na cidade de Kiryat Shmona e muitos de seus habitantes buscaram refúgio em lugares seguros, o que fez recordar a situação criada quando o Hezbolah lançou vários foguetes contra a agressão israelense durante a Segunda Guerra do Líbano, em 2006.
No dia 8 de janeiro, quatro mísseis Katyusha foram lançados de Naqura, no sul libanês, contra o oeste de Galiléia, na cidade norte de Nahariya e no Kibutz Kabri.Um ministro do Partido de Deus no executivo libanês negou qualquer ligação entre sua organização com os acontecimentos, embora tenha deixado clara a repulsa ao que qualificou de “carnificina israelense em Gaza”, expressada em gigantescas marchas nos subúrbios do sul de Beirute.
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