Imad Khadduri, Free Iraq
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Um oficial do exército no
ministério de defesa do Iraque confirmou que a resistência iraquiana continua a atacar soldados americanos e a causar víctimas diárias em Anbar, Bagdad, Mossul, Diyala, Samara, Tikrit, Kirkuk e noutras cidades. Segundo ele, os ataques transformaram-se em “maior devastação e com um calibre mais elevado”. Entretanto, a resistência iraquiana diz que as notícias a relatarem estes ataques são omitidas por completo pelas forças de ocupação americanas e que o governo do Iraque amordaçou os jornalistas iraquianos tomando o controle de suas uniões. O oficial de exército insurgiu-se também contra os meios utilizados na divulgação dos ataques da resistência irquiana, dando como exemplo um videoclip colocado no YouTube de um ataque iraquiano da resistência a um veículo de agentes da Mossad nas ruas de Kirkuk, tendo o videoclip sido removido uns dias depois pelo YouTube.
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Entretanto, o jornalista Al-Zaidi disse em tribunal que “não queria matar o chefe das forças de ocupação no Iraque”, falando clara e vigorosamente dentro duma cela de madeira na sala do tribunal. Disse expressar o que ia dentro de si e dos povos iraquianos do norte ao sul e de este a oeste. Atirar os sapatos ao líder do “mundo livre” não era um crime, disse Zaidi, que é acusado de atacar um chefe de Estado estrangeiro, argumentando que “não se tratava de uma visita oficial de um dignatário extrangeiro porque chegou ao país sem autorização e não saiu da zona verde, sob o controle dos E.U.A. Nós árabes somos famosos por ser generosos com os convidados. Mas Bush e os seus soldados impuseram-se aqui há seis anos. Os convidados devem bater à porta. Aqueles que entram pela casa dentro não são convidados.
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