Realçou os avanços da mulher, o apoio da Ilha à causa contra a apartheid, as missões médicas e de alfabetização, a assistência para enfrentar as consequências do tsunami no Sri Lanka e do terremoto no Paquistão, e outras.
Além do Cidadão Kane
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Cuba consegue amplo apoio no Conselho de Direitos Humanos
Reconhecimentos a suas conquistas na educação, saúde, solidariedade internacional e defesa de sua soberania sobressaíram, em 5 de fevereiro, nas intervenções de diversos países sobre o relatório de Cuba no Conselho de Direitos Humanos (CDH).
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Tratou-se do exercício do Exame Periódico Universal (EPU) no grupo de trabalho deste órgão da ONU, que já examinou 54 nações desde sua instauração. A ministra cubana da Justiça, María Esther Reus, foi quem abordou o tema e explicou que, para sua elaboração, teve lugar um amplo processo de consultas com a sociedade civil e mais de 200 Organizações Não-Governamentais (ONGs).
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Ressaltou que seu país confere grande importância ao EPU e que a principal qualidade do sistema político cubano é sua capacidade para o constante aperfeiçoamento em função das necessidades expostas
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"É um projeto genuinamente autóctone, fundado numa rica história de luta pela igualdade e pela solidariedade entre os homens e as mulheres, pela independência, pela soberania, pela não-discriminação e pela justiça social", destacou.
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A ministra terminou sua exposição enfatizando o apego da Ilha aos princípios de objetividade, imparcialidade e não-seletividade que devem caracterizar a cooperação internacional em matéria de direitos humanos, sempre aberta ao diálogo.
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Depois, se deu a palavra aos delegados. Inscreveu-se mais de uma centena de países para emitir seus critérios, mas por causa do tempo, apenas 60 o fizeram, dos quais, 51 se manifestaram de maneira construtiva. Os outros nove, como sempre, repetiram o mesmo discurso ditado pelo império, do qual são aliados.
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Uma nota que rompeu com o estilo de diplomacia rija do EPU foi a intervenção do embaixador do Sri Lanka, que não economizou palavras de reconhecimento a Cuba, que qualificou de país de vanguarda na colaboração com o Terceiro Mundo.
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Realçou os avanços da mulher, o apoio da Ilha à causa contra a apartheid, as missões médicas e de alfabetização, a assistência para enfrentar as consequências do tsunami no Sri Lanka e do terremoto no Paquistão, e outras.
Realçou os avanços da mulher, o apoio da Ilha à causa contra a apartheid, as missões médicas e de alfabetização, a assistência para enfrentar as consequências do tsunami no Sri Lanka e do terremoto no Paquistão, e outras.
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Terminou com um Até a Vitória Sempre, provocando uma fechada ovação no Palais des Nations, em Genebra.
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Frases como impressionantes resultados, melhor mostra de expressão popular da democracia, profundo compromisso com a solidariedade internacional, apesar do bloqueio dos Estados Unidos e Revolução que dignifica seu povo, foram escutadas na sala. Por isso, o vice- primeiro-ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, assinalou o contraste animador e respeitoso que dominava o ambiente, contrariamente às antigas práticas de manipulação e dupla moral.
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As três horas de deliberações chegaram a seu fim, depois que, entre outros, oradores da África do Sul, Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Filipinas, Equador, México, Jordânia, Paquistão, Argélia, China, Rússia, Trinidad e Tobago e Jamaica falaram.
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Para completar aspectos da informação, outros membros da delegação cubana se referiram ao sistema judicial, parlamentar, trabalho e previdência social, e informática e comunicações.
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Texto: Prensa Latina/Fausto Triana Enviado especial
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Original em Patria Latina
Postado por O Velho Comunista às 12:46
Marcadores: América Latina, Cuba, Direitos Humanos
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