Além do Cidadão Kane
sábado, 24 de maio de 2014
PAÍS ELIMINA POBREZA EXTREMA
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domingo, 23 de maio de 2010
A estupenda contribuição de Serra à criação do Bolsa Família no Brasil
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Séria insegurança alimentar afeta 31 paises

Assim, no leste da África, a situação é particularmente séria, já que a seca e os conflitos levaram umas 20 milhões de pessoas a precisarem de tal ajuda, segundo a FAO. "Para os mais pobres do mundo, que gastam até 80% da renda familiar em alimentos, a crise dos preços ainda não acabou", advertiu o diretor-geral adjunto da FAO, Hafez Ghanem.
Na África Oriental, a situação é muito preocupante devido à má colheita e a escassez de forragem, por causa da falta de chuvas em diversas zonas, do incremento dos conflitos, das interrupções no comércio e da persistência de preços elevados.
Segundo o relatório, que esta agência da ONU publica em cada três meses, cerca de 3,8 milhões de quenianos sofrem insegurança alimentar extrema, muitos deles em áreas de pastoreio e agricultura marginais. Na Etiópia, o número de pessoas que precisa de ajuda alimentar emergente atingiu 6,2 milhões.
Em Uganda, ao redor de 1,1 milhão de pessoas necessitaram ajuda alimentar. No Sudão e Darfur está piorando a já precária segurança alimentar da população, visto que uns 5,9 milhões de pessoas necessitam ajuda alimentar.
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segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Indignação com as laranjeiras
Essa reação foi provavelmente repetida por muitos brasileiros que viram na TV aquelas cenas. Não vou defender o MST pela ação, embora esteja claro para mim que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra é uma das únicas organizações a, de fato, defender os pobres no Brasil. Mas não vou também condená-lo ao fogo do inferno. Não aceito a transformação das laranjeiras em novos cordeiros imolados pela "fúria de militantes irracionais".
Quando ouvi o relato indignado, perguntei à amiga por que o MST havia feito aquilo. Sua resposta foi o que ouvira na TV de uma das mulheres que participara da invasão: "Para plantar feijão". Não tinha outra resposta porque o noticiário televisivo omitiu as razões: primeiro, que a fazenda é fruto de grilagem contestada pelo Incra; segundo, que, conforme a frase igualmente indignada de um dos dirigentes do MST publicada nesta Folha em 11 deste mês, "transformaram suco de laranja em seres humanos, como se nós tivéssemos destruído uma geração; o que o MST quis demonstrar foi que somos contra a monocultura".
Talvez os dois argumentos não sejam suficientes para justificar a ação, mas não devemos esquecer que a lógica dos movimentos populares implica sempre algum desrespeito à lei. Não deixa de ser surpreendente indignação tão grande contra ofensa tão pequena se a comparamos, por exemplo, com o pagamento, pelo Estado brasileiro, de bilhões de reais em juros calculados segundo taxas injustificáveis ou com a formação de cartéis para ganhar concorrências públicas ou com remunerações a funcionários públicos que nada têm a ver com o valor de seu trabalho.
Por que não nos indignarmos com o fenômeno mais amplo da captura ou privatização do patrimônio público que ocorre todos os dias no país? Uma resposta a essa pergunta seria a de que os espíritos conservadores estão preocupados em resguardar seu valor maior -o princípio da ordem-, que estaria sendo ameaçado pelo desrespeito à propriedade.
Enquanto o leitor pensa nessa questão, que talvez favoreça o MST, tenho outra pergunta igualmente incômoda, mas, desta vez, incômoda para o outro lado: por que os economistas que criticam a suposta superioridade da grande exploração agrícola e defendem a agricultura familiar com os argumentos de que ela diminui a desigualdade social, aumenta o emprego e é compatível com a eficiência na produção de um número importante de alimentos não realizam estudos que demonstrem esse fato?
A resposta a essa pergunta pode estar no Censo Agropecuário de 2006: embora ocupe apenas um quarto da área cultivada, a agricultura familiar responde por 38% do valor da produção e emprega quase três quartos da mão de obra no campo.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, nesta Folha listou esses fatos e afirmou que uma "longa jornada de lutas sociais" levou o Estado brasileiro a reconhecer a importância econômica e social da agricultura familiar. Pode ser, mas ainda não entendo por que bons economistas agrícolas não demonstram esse fato com mais clareza. Essa demonstração não seria tão difícil -e talvez ajudasse minhas queridas amigas a não se indignarem tanto com as laranjeiras.
LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA , 75, professor emérito da Fundação Getulio Vargas, ex-ministro da Fazenda (governo Sarney), da Administração e Reforma do Estado (primeiro governo FHC) e da Ciência e Tecnologia (segundo governo FHC), é autor de "Macroeconomia da Estagnação: Crítica da Ortodoxia Convencional no Brasil pós-1994".
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sábado, 17 de outubro de 2009
Brasil é apontado como exemplo no combate à fome no mundo

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Fome Zero reduziu a desnutrição infantil em 73%, diz ONG
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Via Campesina recebe prêmio nos EUA

Diante de centenas de delegados de diversos países, Dena Hoff, da região da América do Norte, e Edgardo García, da região da América Central, receberam o prêmio das mãos de Molly Anderson, presidente da CFSC. Durante a entrega, Anderson destacou o empenho mundial da Via Campesina na criação de um sistema alimentício mais democrático, que possa resolver o sério problema do aumento da fome no planeta.
Dena Hoff, agricultora de Montana e dirigente da Coligação Nacional de Granjeiros Familiares (NFFC), agradeceu em nome dos milhões de camponeses, mulheres, povos indígenas, trabalhadores rurais migrantes e jovens a distinção recebida, e reafirmou o compromisso da Via Campesina em seguir trabalhando até alcançar a soberania alimentar em todos os cantos do planeta.
Edgardo García, dirigente da Associação de Trabalhadores do Campo (ATC) da Nicarágua, agradeceu a solidariedade dos presentes e os convocou a levar a cabo transformações profundas através da luta pela soberania alimentar, para assegurar que ninguém passe fome, que a comida de que precisam os povos não esteja em mãos das corporações ambiciosas que apenas buscam lucros, e para criar sociedades verdadeiramente democráticas, mais justas e dignas. García levantou o espírito da conferência quando leu uma mensagem de Rafael Alegría, dirigente da Via Campesina em Honduras e dirigente da Frente Nacional da Resistência contra o Golpe, para chamar a solidariedade concreta do povo norte-americano à heróica luta do povo hondurenho. “Este prêmio”, disse García, “vai para Honduras a acompanhar a luta camponesa e popular”.
Este prêmio é o primeiro que a CFSC entrega durante sua conferência anual. A decisão de outorgá-lo à Via Campesina é um reconhecimento do pioneirismo da entidade por cunhar o conceito de soberania alimentar como alternativa ao modelo neoliberal que segue aumentando a fome, destruindo economias camponesas e deslocando povos indígenas, e que levou ao controle de alimentos por um punhado de corporações multinacionais – culminando em uma crise que ameaça a toda a humanidade.
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segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Agrotóxicos no seu estômago
Os porta-vozes da grande propriedade e das empresas transnacionais são muito bem pagos para todos os dias defender, falar e escrever de que no Brasil não há mais problema agrário. Afinal, a grande propriedade está produzindo muito mais e tendo muito lucro. Portanto, o latifúndio não é mais problema para a sociedade brasileira. Será? Nem vou abordar a injustiça social da concentração da propriedade da terra, que faz com que apenas 2%, ou seja, 50 mil fazendeiros, sejam donos de metade de toda nossa natureza, enquanto temos 4 milhões de famílias sem direito a ela.
Vou falar das consequências para você que mora na cidade, da adoção do modelo agrícola do agronegócio.
O agronegócio é a produção de larga escala, em monocultivo, empregando muito agrotóxicos e máquinas.
Usam venenos para eliminar as outras plantas e não contratar mão de obra. Com isso, destroem a biodiversidade, alteram o clima e expulsam cada vez mais famílias de trabalhadores do interior.
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As lavouras que mais usam venenos são: cana, soja, arroz, milho, fumo, tomate, batata, uva, moranguinho e hortaliças. Tudo isso deixará resíduos para seu estômago.
E no seu organismo afetam as células e algum dia podem se transformar em câncer.
Perguntem aos cientistas aí do Instituto Nacional do Câncer, referência de pesquisa nacional, qual é a principal origem do câncer, depois do tabaco? A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) denunciou que existem no mercado mais de vinte produtos agrícolas não recomendáveis para a saúde humana. Mas ninguém avisa no rótulo, nem retira da prateleira. Antigamente, era permitido ter na soja e no óleo de soja apenas 0,2 mg/kg de resíduo do veneno glifosato, para não afetar a saúde. De repente, a Anvisa autorizou os produtos derivados de soja terem até 10,0 mg/kg de glifosato, 50 vezes mais. Isso aconteceu certamente por pressão da Monsanto, pois o resíduo de glifosato aumentou com a soja transgênica, de sua propriedade.
Esse mesmo movimento estão fazendo agora com os derivados do milho.
Depois que foi aprovado o milho transgênico, que aumenta o uso de veneno, querem aumentar a possibilidade de resíduos de 0,1 mg/kg permitido para 1,0 mg/kg.
Há muitos outros exemplos de suas consequências. O doutor Vanderley Pignati, pesquisador da UFMT, revelou em suas pesquisas que nos municípios que têm grande produção de soja e uso intensivo de venenos os índices de abortos e má formação de fetos são quatro vezes maiores do que a média do estado.
Nós temos defendido que é preciso valorizar a agricultura familiar, camponesa, que é a única que pode produzir sem venenos e de maneira diversificada. O agronegócio, para ter escala e grandes lucros, só consegue produzir com venenos e expulsando os trabalhadores para a cidade.
E você paga a conta, com o aumento do êxodo rural, das favelas e com o aumento da incidência de venenos em seu alimento.
Por isso, defender a agricultura familiar e a reforma agrária, que é uma forma de produzir alimentos sadios, é uma questão nacional, de toda sociedade.
Não é mais um problema apenas dos sem-terra. E é por isso que cada vez que o MST e a Via Campesina se mobilizam contra o agronegócio, as empresas transnacionais, seus veículos de comunicação e seus parlamentares, nos atacam tanto.
Porque estão em disputa dois modelos de produção. Está em disputa a que interesses deve atender a produção agrícola: apenas o lucro ou a saúde e o bem-estar da população? Os ricos sabem disso e tratam de consumir apenas produtos orgânicos.
E você precisa se decidir. De que lado você está?
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domingo, 20 de setembro de 2009
No ano passado, 3,8 milhões de brasileiros deixaram de ser pobres
Segundo o levantamento da FGV, 19,3 milhões de brasileiros saíram da miséria desde 2003 com a melhoria do mercado de trabalho, o aumento do salário mínimo e os programas de transferência de renda como o Bolsa Família. Atualmente, o Brasil tem 16,02% da população abaixo da linha de pobreza, num total de 29,3 milhões de miseráveis.
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terça-feira, 23 de junho de 2009
Grãos aumentam até 115% devido a produção de bicombustíveis
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sábado, 20 de junho de 2009
Nafta destrói a agricultura e gera crise alimentar no México
Quase 100% dos grãos são importados dos EUA o que conecta os mexicanos de forma dependente à atual crise econômica vivida pela economia norte-americana. Isto porque os recursos para a importação vinham das exportações aos EUA, o que diminuiu com a redução drástica da atividade produtiva do vizinho do México ao norte. Hector Padilha, do partido PRI, alertou que a questão alimentar já se tornou questão de segurança nacional.
A Comissão destacou ainda que o México também foi atingido pela onda especulativa nos preços dos alimentos nos anos recentes.
A Confederação Nacional Camponesa (CNC) destacou que além do perigo de desabastecimento alimentar, a crise no setor também está afetando os camponeses uma vez que a importação levou o desemprego a se alastrar no campo. Afetados foram os setores agrícola e também a pecuária.
O presidente da Câmara dos Deputados, César Duarte, que também integra a CNC, denunciou o aumento da pobreza e a consequente migração.
Além disso, denuncia o deputado, o pequeno apoio à atividade rural vai para os grandes empresários do setor: “A maior parte do apoio concedido pelo Governo Federal é canalizado para os grandes empresários apesar destes representarem somente 5% do mundo rural”.
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1,2 bilhões de pessoas passam fome no mundo

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segunda-feira, 15 de junho de 2009
Venezuela impulsiona uma Revolução alimentar
Durante o programa dominical Alô Presidente número 333, transmitido da Propriedade Agropecuária ‘La Bandera’, localizada no estado de Táchira (sudoeste), o mandatário venezuelano informou que "os mil 200 hectares de extensão desse centro de produção leiteira são terras recuperadas que estavam nas mãos do narcotráfico".
"Estamos mostrando como baseado no modelo socialista segue aumentando a produção nacional. Esta propriedade tem vacas que produzem cerca de 7,5 litros de leite diários (...) Propiedade de todos os venezuelanos", asseguróu.
Explicou que quando o Governo tomou essa propriedade, faz um ano e meio, havia 1.300 cabeças, e hoje se dispõe de 1.985, o que significa um incremento aproximado de 38% na produção.
"Vamos-nos rumo a ser um país com independência alimentar, soberania alimentar, e só desta maneira conseguiremos", sentenciou.
O presidente Chávez recordou que ao chegar ao Governo faz 10 anos o rebanho venezuelano passava um pouco dos 10 milhões de animais; logo se produziram o golpe de Estado de abril de 2002, a sabotagem econômica no final desse ano e o terrorismo e veio abaixo a produção.
Apesar disto, atualmente se está levantando a produção e se tem 12 milhões de cabeças de gado em todo o país, assinalou.
Nesse sentido, estima que para 2012 se chegue a 14 milhões de animais, o que permitiria pensar que durante a segunda década de gestão revolucionaria a Venezuela poderia estar exportando gado para ajudar a países que lamentavelmente não tem o potencial para alcançar essas metas.O Mandatário felicitou ao ministro do Poder Popular para a Alimentação, Félix Osorio, pelo funcionamento da Propriedade ‘La Bandera’, que depois de ser recuperada foi cedida à rede de Mercados de Alimentos (Mercal) para gerar o novo sistema produtivo socialista.
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sábado, 13 de junho de 2009
No mundo há 150 milhões de crianças vivendo na rua
A Convenção das Nações Unidas sobre Direitos das Crianças, ratificada por quase todos os países, com exceção dos Estados Unidos e Somália, dispõe em seu artigo 39 responsabilidades claras. ''Os Estados participantes adotarão todas as medidas apropriadas para promover a recuperação física, psicológica e a reintegração social de toda criança vítima de qualquer forma de abandono, exploração ou abuso; tortura ou outra forma de tratamento ou castigos cruéis, desumanos ou degradantes; ou conflitos armados''.
Essa recuperação e reintegração, agrega o texto, ''se levará a cabo em um ambiente que fomente a saúde, o respeito de si mesmo e a dignidade da criança''. Entretanto, em 2008 o informe da UNICEF sobre o Estado Mundial da Infância indicou que cerca de 10 milhões de crianças morrem anualmente; algo ''inaceitável, especialmente quando muitas destas mortes se podem evitar''.
Devido à crise e condicionados pelos entes financeiros internacionais, muitos governos têm hoje as reservas minguadas e recorrem a redução nos investimentos, entre eles os dedicados a aliviar problemas sociais a longo prazo. Instituições não governamentais que trabalham no resgate de crianças e adolescentes das ruas tampouco exibem uma situação favorável; enfrentam a falta de apoio financeiro para continuar seus programas.
Vistas essas condições em conjunto, como esperar melhor destino para as crianças de rua? A priori poderia pensar-se que o conflito reside na falta absoluta de recursos, mas a realidade mostra o contrario; somente em 2008 os gastos mundiais em armamentos militares cresceram em quatro por cento, ao elevarem-se as despesas a 1,46 trilhões de dólares. Em seu informe sobre o tema, o Instituto Internacional de Estudos para a Paz também alertou que a cifra equivale a 2,4 por cento do Produto Interno Bruto no planeta.
Mudanças na América Latina durante os anos mais recentes indicam a possibilidade de promover bem estar aos mais humildes a partir da participação do Estado, renacionalizando recursos naturais em função dos interesses do país e desenhando políticas de beneficio social com participação cidadã. Reconhecida internacionalmente por instituições como UNICEF, a experiência cubana na atenção à infância oferece referenciais a levar em conta. Com o desaparecimento do campo socialista e da União Soviética, a nação caribenha perdeu mais de 70 por cento de suas importações; a população padeceu diversas necessidades, mas nenhuma criança foi deixa a viver na rua.
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domingo, 31 de maio de 2009
Iraque: A corrupção está a minar o programa de ajuda alimentar do estado?
Tradução de Guadalupe Magalhães

O sistema de racionamento de comida gerido pelo estado, no Iraque, está a desmoronar-se e a corrupção das altas esferas do poder terá responsabilidade nisso.
Um novo inquérito lançado pelo Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Cooperação apurou que das 120.000 famílias que foram consideradas para beneficiarem de ajuda alimentar em 15 das 18 províncias do Iraque, 18% não receberam nove produtos a que tinham direito durante 13 meses; 31,5% durante 7-12 meses; 14,5% durante 4-6 meses, 22% durante 2-3 meses e 14.5 durante um mês.
O inquérito também revelou preocupações acerca da qualidade dos produtos: 16% das famílias inquiridas disseram que os produtos em Abril eram maus, 45% que eram aceitáveis, enquanto 29% afirmaram que eram bons.
No topo da lista de maus produtos estavam o chá, seguido pelo arroz, farinha e açúcar.
Entretanto, um membro do parlamento afirmou em 18 de Maio que o Ministro do Comércio Abdul-Falah al-Sudani irá enfrentar uma moção de censura, na próxima semana, no parlamento, devido a acusações de desvio de dinheiro e corrupção – principalmente relacionadas com a importação de comida para o esquema de racionamento conhecido como Sistema de Distribuição Pública.
“Até agora já reunimos 110 assinaturas de membros do parlamento para apoiar esta moção. A corrupção no Ministério do Comércio vai até ao mais alto nível, especialmente a relacionada com a importação de produtos impróprios para consumo humano disse o Sheikh Sabah al-Saidi, porta-voz do Comitê para a Integridade.
O mesmo acrescenta que “bilhões de dólares foram desperdiçados por este ministério e isso levou a que os cidadãos tenham recebido produtos impróprios nos últimos anos, bem como atrasos na distribuição em alguns lugares”.
Uma maioria simples de 275 membros do Parlamento é suficiente para destituir o Ministro do Comércio.
Em 16 e 17 de Maio, Al-Sudani apareceu perante o Parlamento onde reconheceu que havia certos casos de corrupção no seu Ministério e admitiu que “ alguns produtos estavam estragados”.O irmão do Ministro e outro oficial foram presos, enquanto mais sete oficiais, incluindo outro irmão, ainda estão à solta.
A ajuda alimentar ainda é vital
O inquérito conclui que “apesar dos pontos negativos registrados no mesmo, as famílias entrevistadas ainda consideram que o sistema de auxílio alimentar é a única garantia de assegurar a sua sobrevivência”.
A ajuda alimentar conhecida como Sistema de Distribuição Pública foi implementada em 1995 como parte do programa das Nações Unidas “petróleo – por – comida” que se seguiu à invasão do Kuwait pelo Iraque há 17 anos. Contudo, tem-se vindo a deteriorar desde a invasão dos Estados Unidos ao Iraque devido à insegurança, má gestão e corrupção.
As rações mensais do Sistema de Distribuição Pública devem conter: arroz (3 kg por pessoa); açúcar (2 kg por pessoa); óleo alimentar (1,25kg ou 1 litro por pessoa); farinha (9kg por pessoa); leite para adultos (250g por pessoa); chá (200g por pessoa); feijão (250g por pessoa); leite para crianças (1,8kg por criança); sabão (250g por pessoa); detergentes (500g por pessoa); pasta de tomate (500g por pessoa).
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sexta-feira, 29 de maio de 2009
Desnutrição golpeia crianças colombianos

O Fundo de Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Instituto Colombiano de Bem-estar Familiar (ICBF) qualificaram como grave a crise pela falta de alimentos para os infantes, sobretudo nas zonas rurais do país.
Conforme com a diretora do ICBF, Elvira Forero, 12 em cada 100 famílias colombianas não estão em condições de garantir a alimentação de seus filhos, enquanto 17 em cada 100 padecem desnutrição no campo.
Em tanto, oito em cada 100 crianças apresentam problemas de sob peso, o qual constitui uma ameaça para seu normal crescimento e desenvolvimento, segundo a fonte.
Por sua vez, o representante da UNICEF na Colômbia, Paul Martin, advertiu que ao redor da terceira parte da mortalidade infantil de menores de cinco anos esta relacionada com a desnutrição.
Estas cifras evidencian um facrasso da responsabilidade familiar, então o que se precisa é um plano de sensibilização, de priorização e que dentro deste palco o Estado responda, sublinhou.
Martin também assegurou que cerca de 12% da população infantil na Colômbia apresenta desnutrição crônica.
Não vão morrer, mas sim sofrerão mentalmente e por isso estas crianças não vão estar em capacidade de oferecer à sociedade colombiana o cem por cento de suas habilidades, disse, depois de manifestar sua preocupação pelas estatísticas reveladas.
A sua vez, informou que em um estudo realizado pela UNICEF na Colômbia desde o ano 2005, se descobriu que existem menores com sintomas de desnutrição a partir de três anos de idade.
Ao resumir as funestas conseqüências deste flagelo, Martin indicou que essas crianças apresentarão cérebros atrofiados, pelo que exortou ao governo nacional e as prefeituras locais a prestar atenção a essa população.
Uma criança que em seus três primeiros anos não seja alimentado de forma devida é uma pessoa que poderia ser improdutiva em toda sua vida, enfatizou.
Colômbia como produtor principal de alimentos não pode deixar morrer crianças por causa da desnutrição, disse.
As fontes também revelaram que os departamentos com maior incidencia pela baixa alimentação são Chocó, Boyacá, Guajira, Cauca, Cesar, Amazonas, Nariño, Casanare e Caldas.
Esta problemática será analisada nos dias 3 e 4 de junho próximos durante o VIII Encontro de Governadores pela Infância, a Adolescência e a Juventude, que terá lugar em Bucaramanga, departamento de Santander.
Em dita cita os governadores tratarão em torno das políticas públicas de segurança alimentária em suas respectivas regiões a fim de diminuir este flagelo.
Além da fome, as crianças colombianos também sofrem de violência, abandono e pobreza.
Segundo fontes especializadas, em 2005 apresentaram-se uns 29.900 casos de maltrato infantil, o qual supera as estatísticas de delitos como furto, lesões e seqüestros.
Em tanto, mais de quatro milhões de infantes no país vivem na pobreza e não contam com serviço de saúde, educação e alimentação adequada, de acordo com cifras dadas a conhecer pelo Departamento Administrativo Nacional de Estatística.
A todo isso se soma o flagelo da deslocação forçada interna, onde mais de 900 mil famílias se viram obrigadas a abandonar seus lugares de origem.
Texto: Prensa Latina
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quinta-feira, 7 de maio de 2009
ONU: crise provoca fome em mais de 100 milhões
Mais de 104 milhões de pessoas passarão fome em todo o mundo em 2009 por causa da crise econômica, elevando o número de subnutridos a quase um bilhão, declarou ontem Jacques Diouf, diretor da agência da ONU para a Alimentação e a agricultura (FAO).
“Estimamos que mais 104 milhões de pessoas não terão este ano um acesso adequado à alimentação devido à crise econômica e financeira”, disse Diouf durante uma entrevista coletiva em Paris.
“Assim, quase um bilhão de pessoas ficarão privadas de seu direito fundamental à alimentação”, acrescentou, destacando que este número é o mais elevado da história.
Em 2008, o número de pessoas subalimentadas aumentou 40 milhões por causa da disparada dos preços dos produtos alimentares, lembrou Diouf, frisando que o aumento foi de 75 milhões em 2007.
A "insegurança alimentar" afeta principalmente 32 países no mundo que precisam de uma "ajuda urgente", insistiu o diretor da FAO, afirmando que a produção alimentícia mundial tem que ser "multiplicada por dois". Diouf também exortou os países ricos a cumprirem suas promessas e em matéria de ajuda aos países pobres. "Não se pode comparar o trilhão de dólares concedido pelos governos para resgatar o setor financeiro com as somas que são necessárias para permitir às pessoas satisfazerem sua necessidade mais fundamental, o ato de se alimentar".
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quinta-feira, 9 de abril de 2009
A cada seis segundos uma criança morre de FOME

Numa sessão da Assembleia Geral da ONU, o funcionário também disse que há 1 bilhão de pessoas famintas no planeta, a maioria delas mulheres e crianças, e que a dimensão da crise alimentar global está longe de ter diminuído neste ano.
"Pelo contrário, a alta excessiva dos preços e os eventos relacionados com o clima inevitavelmente agravarão a situação em 2009, com os pobres como os maiores afetados", disse De Schutter.
As razões da FOME mundial, indicou o especialista, são marginalização, pobreza, falta de terra e de empregos decentes, além do injusto sistema de comércio internacional que originou uma diminuição nos investimentos em projetos agrícolas durante os últimos 30 anos.
O relator propôs projetar de novo o comércio internacional com o objetivo de impulsionar o crescimento econômico, assim como avaliar o potencial de diferentes modelos de desenvolvimento agrícola orientados a alimentar as populações mais vulneráveis.
Da mesma maneira, De Schutter urgiu a aplicar os incentivos e regulamentos necessários para assegurar que as companhias agroindustriais multinacionais contribuam ao desenvolvimento dos países que lhes servem como fonte de recursos.
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segunda-feira, 30 de março de 2009
Dez milhões de crianças desnutridas por aumento de preços de alimentos

Segundo o grupo, milhões de crianças estão em perigo de fome devido ao impacto da recessão mundial, especialmente nos países em desenvolvimento, combinado com o contínuo aumento dos preços dos alimentos.
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quarta-feira, 25 de março de 2009
Fome atinge 15 por cento da população mundial

“A base de dados será uma fonte de informação inestimável para a política e os responsáveis pelas decisões na produção agrícola e o comércio, o desenvolvimento e igualmente o trabalho humanitário.” A FAO notou que uma ascensão nos preços dos alimentos bate mais duramente nos países mais pobres, o valor do alimento em suas despesas totais é muito mais elevada do que aquela de populações mais ricas. Quando o alimento representa aproximadamente 10-20 por cento da despesa do consumidor em nações industrializadas, pode ser tanto quanto 60-80 por cento em países em vias de desenvolvimento.
Dependendo dos fundos disponíveis, FAO planeia adicionar países novos à base de dados.
De acordo com a agência, 963 milhões de pessoas, cerca de 15 por cento da população do mundo, estão sofrendo atualmente de fome e da má nutrição.
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