Noor Al-Deen Al-Rubei’i, da Academia Científica Iraquiana
Traduzido do árabe por Eman A. Khamas
Na foto de título: o Dr. Ali Abdul Razaq Al Naas, professor na Faculdade de Comunicação Social da Universidade Mustansiriya, em Bagdade, alvejado por assaltantes não identificados na capital iraquiana em 27 de Janeiro de 2006, após ter apelado ao fim da ocupação numa mesa redonda televisionada.
Quando invadiram o Iraque, a primeira coisa que os exércitos estadunidense e britânico atacaram foram os institutos, escolas e universidades científicos e de investigação, incendiando bibliotecas e património histórico, que expuseram à pilhagem e ao saque. Prova disso é o facto de o Iraque ter perdido 5.500 dos seus cientistas desde a invasão anglo-estadunidense de Abril de 2003. Os invasores tinham consciência do grande desenvolvimento científico e técnico do Iraque. Assassinar os cientistas iraquianos integra-se numa estratégia de “caos criativo” seguida pela ocupação desde a invasão, com o intuito de dominar os iraquianos e de os subjugar. Um caos sofisticadamente organizado.
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