Em um documento divulgado em Madri, essas organizações advertem que a atuação de Washington ocorre em um momento no qual existe uma aproximação favorável da UE em relação ao país do Caribe.
Mesmo assim, lembram que a UE vai revisar, em junho, as medidas que impôs a Cuba em 2003, em um ato que colocou em dúvidas a soberania e a independência européia com relação a Cuba.
O comunicado foi divulgado por motivo da viagem pela Europa do funcionário encarregado dos assuntos cubanos no departamento de Estados americano, Caleb McCarry, considerado pelos cubanos um pro-cónsul do governo americano.
O texto explica que o périplo desse personagem inclui a Bélgica, Alemanha e Noruega, assim como outros estados europeus que mantêm em segredo e entre os quais é muito possível que esteja a Espanha.
Também revela que a gestão de McCarry foi precedida por uma visita a Madri da vice-secretária de Estado Adjunta, Collen Graffy, "quen solicitou publicamente explicações a Moratinos (chanceler espanhol, Miguel Ángel) por sua viagem a Havana" há um ano.
"A agressividade dos Estados Unidos contra a Revolução Cubana não cessa e segue pressionando e chantageando a todos os países do mundo, em particular a União Européia, para que mantenha a denominada posição comum e às medidas contra Cuba", incluiu.
Finalmente, adverte ao governo de Espanha para que não seja cúmplice "de um país (EUA) que cosnpurca sistematicamente contra os direitos humanos" e exige que não recebe a McCarry sob nenhuma hipótese.
O comunicado foi assinado por diversas associações e grupos de amizade e solidariedade com Cuba, assim como pelo Comitê pela Libertação dos Cinco (lutadores antiterroristas cubanos aprisionados pelos Estados Unidos).
Com informações da Agência Prensa Latina
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