Além do Cidadão Kane

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Horror: veja a fotografia dos terroristas mortos por Israel

Israel comemorou o ataque como mais uma vitória contra terroristas palestinos. O ataque, desferido pelo Exército com obuses, serviria para apagar do mapa alguns militantes palestinos do grupo de Resistência Islâmica, o Hamas, mas o que foi alvo dos obuses foi apenas mais uma família palestina de Beit Hanun. A mãe, de 40 anos, e suas três crianças, morreram.


Tio reconhece corpos de sobrinhos As quatro crianças palestinas, com idades entre um e cinco anos, e a mãe foram assassinadas na segunda-feira (28). Eles estavam em casa quando um obus os atingiu.

Os quatro irmãos — Mussab Abu Maateq, um ano, Hana Abu Maateq, três, Rudeina Abu Maateq, quatro, e Saleh Abu Maateq, cinco — morreram na hora, segundo fontes do serviço de emergência do hospital Kamal Adwan, de Beit Lahya.
A mãe das crianças, Miassar Abu Maateq, de 40 anos, gravemente ferida no ataque, faleceu no hospital. Segundo o pai das quatro crianças, os filhos estavam tomando café da manhã com a mãe em casa quando o obus explodiu contra a porta de entrada.
''Saí de casa um momento para buscar um de meus filhos e ouvi o barulho da explosão'', disse Ahmed Abu Maateq, de 70 anos. ''Minha mulher e meus filhos estavam tomando café da manhã. Quando voltei encontrei apenas os corpos''. O governo de Israel anunciou que ''investigará'' o que chamou de ''incidente trágico''.
O Hamas conclamou o povo palestino a ''responder a este crime e se prepara para o enfrentamento e a defesa do povo palestino''.
O primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniye, condenou em um comunicado ''o massacre que revela a verdadeira face do ocupante israelense criminoso e suas constantes tentativas de destruir os esforços regionais e internacionais para terminar com o bloqueio e cessar os ataques''.

Extrema-direita pede pena de morte

A extrema-direita israelense, incomodada com as negociações em curso com os palestinos, vocifera contra seu próprio governo, afirmando que o premiê e sua ministra de Relações Exteriores deveriam ser ''julgadados'' pela lei internacional por ''alta traição''. A razão que alegam é que Ehud Olmert e Tzipi Livni estariam ''entregando'' Jerusalém para os palestinos.


''De acordo com a lei internacional, Ehud Olmert e Tzipi Livni, que lideram negociações para a entrega de Jerusalém, a capital de Israel, devem ser julgados por alta traição e condenados a morte'', afirmou Aryeh Stav, editor do diário israelense ultradireitista Nativ, ao responder um questionário do Jornal Haaretz sobre o processo de negociação com a Autoridade Nacional Palestina.

Os quatro terroristas mortos pelo Exército Israelense


FONTE: Vermelho

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