Além do Cidadão Kane

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Continua em Honduras homenagem popular a mestres assassinados

por Bianka de Jesus
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Educadores e outros membros da Frente Nacional contra o golpe de Estado de Honduras continuam hoje rendendo homenagem aos dois professores que, denunciaram, foram assassinados por agentes da polícia.
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Paralelamente, as organizações populares anunciaram o início dos preparativos de uma marcha nacional de resistência contra o governo de fato instaurado com o golpe militar de 28 de junho passado.
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Os corpos dos professores Róger Vallejo e Martín Florencio Rivera Barrientos encontram-se expostos na sede do Colégio de Professores de Educação Média (COPEMH), do qual fizeram parte.
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Ao lugar vão, desde o sábado passado, centenas de pessoas expressar sua solidariedade com os familiares das vítimas, repudiar a repressão desatada depois da ação golpista e exigir o restabelecimento do estado de direito.
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Vallejo morreu no sábado em consequência de um disparo à cabeça durante a repressão militar e policial a uma marcha pacífica nas proximidades da capital, na última quinta-feira.
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Rivera Barrientos foi assassinado na madrugada de ontem com armas brancas, quando regressava para sua casa depois de assistir ao velório de Vallejo.
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Familiares de Rivera Barrientos anunciaram seu enterro para esta segunda-feira, enquanto os de Vallejo aguardam pela chegada de dois de seus irmãos que residem na Suíça para lhe dar sepultura.
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O coordenador geral da Frente, Juan Barahona, informou à Prensa Latina que o dia de hoje estará dedicado a render tributo aos dois professores, cujo assassinato atribuiu ao governo de fato.
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Enquanto isso, os sindicatos magisteriais e as demais organizações da Frente têm previsto iniciar nesta segunda-feira os preparativos da Marcha Nacional de Resistência Popular para demandar a restituição da ordem constitucional e do presidente Manuel Zelaya.
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A decisão foi adotada em uma assembléia da direção e das bases da Frente realizada neste domingo no Sindicato dos Trabalhadores de Bebidas e Similares (STIBYS), sede das reuniões das forças populares.
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O sacerdote católico Andrés Tamayo explicou durante um ato no lugar que com esse protesto se busca demonstrar ao regime a pujança do movimento popular.
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Precisou que a partir desta segunda-feira começarão os preparativos a nível de aldeias, comunidades, municípios e departamentos, com o propósito de iniciar a caminhada na próxima quarta-feira para a capital e a cidade de San Pedro Sula.
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O secretário geral da Federação de Trabalhadores, Israel Salinas, submeteu a votação a proposta da marcha, a qual foi aprovada por aclamação e consignas pelos presentes, com os punhos ao alto.
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Devemos ser otimistas, estamos no caminho do triunfo e do regresso de Zelaya. Temos conseguido a unidade do povo e de nossas organizações nesta luta, sublinhou.
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Original em Prensa Latina

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