Traduzido por Rosalvo Maciel.Neste sábado, a Frente Nacional de Resistência contra o golpe de Estado em Honduras completou seu 42° dias em pé de guerra, com a paralisação dos setores mais importantes do país, como a saúde, a educação e o fechamento de aeroportos, apos a ruptura da ordem constitucional pela expulsão do presidente Manuel Zelaya.
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Segundo a informação de Arturo Cano, os quatro aeroportos mais importantes do país tiveram que ser fechados, uma vez que 95 técnicos e operadores se somaram à resistência.
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O dirigente da Associação Nacional de Meteorologistas, Ramón García, afirmou que "fomos a uma greve por tempo indeterminado exigindo o restabelecimento do sistema democrático que foi interrompido pelo golpe de Estado".
.Ainda que as autoridades digam que se trata só de uma greve parcial, a empresa aérea TACA anunciou a suspensão de seus vôos nacionais e internacionais. Os trabalhadores da Empresa Nacional de Energia Elétrica também se somam à greve.
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"Enquanto isso os hospitais públicos completam quatro dias em greve, com tudo e as epidemias de dengue e gripe A (H1N1), os professores completam uma semana a mais sem trabalhar para exigir a restituição do presidente Manuel Zelaya", detalha Cano em seu depoimento.
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Tegucigalpa, capital de Honduras e uma das zonas com mais casos de influenza A (H1N1), obrigaram a paralisar as atividades das escolas privadas e as poucas públicas que ainda se mantinham em atividade.
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Não renunciar á consulta popular
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Por sua vez, o líder camponês Rafael Alegría, expressou que "não estamos de acordo em que em San José se mantenha a negativa à convocação a uma Assembléia Nacional Constituinte", manifestando assim a principal objeção do movimento de resistência ao Acordo de San José.
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Alegría disse que essas caminhadas, com as quais esperam reunir 100 mil pessoas em ambas as cidades, serão contundentes, porque a resistência está empenhada em apertar para impedir que triunfe a estratégia dos golpistas, que é trazer ao presidente Zelaya à última hora, só para que legitime as eleições.
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Por outro lado, um dos principais dirigentes do movimento, Juan Barahona, afirmou que "a resistência popular contra o golpe de Estado de 28 de junho passado se fortalece e continua crescendo".
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No entanto, neste sábado continuarão seu caminho até a capital e San Pedro Sula, a 250 quilômetros ao norte, os participantes da Marcha Nacional de Resistência Popular, apos passar a noite em comunidades campesinas e povoadas.
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Informes enviados por telefone pelos participantes à emissora Radio Globo, a única que não pode ser calada pelo governo golpista, indicam que no caminho recebem a solidariedade da população, a qual lhes ha dado água, alimentos, roupas, sapatos e alojamento.
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