Ao recuar do estado de sítio que decretou, o golpista Roberto Micheletti, ex-presidente do congresso hondurenho e atual penetra do palácio presidencial, saiu-se com uma novidade. Vão ser “punidos conforme a lei” o que ele chamou de “alguns setores” que expulsaram do país o presidente Zelaya, o que viola a constituição. “Definitivamente é uma decisão tomada por alguns setores”, encenou Micheletti, se eximindo de qualquer responsabilidade, como se ele não fosse o beneficiário do golpe, não tivesse encabeçado a derrubada do presidente no parlamento, não soubesse de nada, e não tivesse se mostrado, ao longo de 100 dias, como o mais guloso dos golpistas.
“Foi cometido um erro” e os responsáveis serão “levados à Justiça e punidos”, continuou Micheletti, com uma deputada republicana dos EUA a tiracolo. Aliás, uma deputada da Flórida, estado onde republicanos são sinônimo de fraude em eleições.
O súbito defensor da constituição hondurenha que violentou, insistiu em assinalar o “erro cometido” já que ela “assegura a presença de todos os hondurenhos, sem extradição, no país”. “Estou totalmente seguro de que serão levados aos tribunais”, insistiu a vivandeira de quartel hondurenha, declaração que deverá fazer muito sucesso entre os que embarcaram na linha de frente da sua aventura.
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