Chomsky condenou a postura do governo dos EUA, que apesar “de ter se juntado à OEA e a outras potências na crítica”, “fez isso de uma maneira fraca”. O escritor destaca ainda que os EUA se recusaram a classificar a situação de Honduras como golpe, “o que envolveria cortar ajuda”.
O escritor considerou que a proposta de reforma constitucional proposta pelo presidente Manuel Zela-ya foi utilizada como “pretexto” para o golpe. “Zelaya estava aumentando o salário mínimo, introduzindo programas que beneficiariam os pobres, e a pequena elite rica do país não gostou nada daquilo”, afirmou.
Segundo Chomsky, o retorno do presidente constitucional de Honduras à capital do país, provocou grande mudança na situação. “Os golpistas estão enfrentando uma pressão internacional” destacou.
“O que os golpistas estão tentando fazer é manter a situação até as eleições para tentar convencer o mundo de que a eleição é legítima e que isso deveria acabar com a questão”, afirmou o escritor. “Mas claro que ela não será legítima, não com um governo que foi ao poder por um golpe militar”, finalizou.
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