Foi dessa forma que Serra tratou aquilo que Lula definiu como “um megaprojeto” e que está orçado em R$ 6 bilhões. “As áreas que já estão na beira do rio deviam ser irrigadas. É muito curioso cuidar da transposição e esquecer-se daqueles que estão nas margens do rio. Não vejo motivo para não investir nisso”, disse Serra, como se uma das metas principais do projeto de transposição do São Francisco não fosse justamente ampliar as áreas de irrigação, atendendo cerca de 12 milhões de pessoas em volta dos canais. De acordo com o governo, outra preocupação é com a revitalização do rio São Francisco, motivo pelo qual o presidente Lula foi vistoriar as obras na quarta-feira. O Ministério da Integração estima que as áreas de irrigação serão expandidas em 800 mil hectares nos próximos anos.
Para Lula, “nós não podemos fazer com que a gente tire água do rio São Francisco para matar a sede de 12 milhões de nordestinos, sem antes a gente recuperar o rio São Francisco”. “Depois, resolvemos recuperar as margens degradadas do rio São Francisco. E por isso estamos fazendo o maior projeto de florestamento das matas ciliares do rio São Francisco que já foi feito”, completou.
“Pelo Programa Água para Todos foram concluídas 4.121 cisternas, em 54 municípios. Estão concluídos os sistemas de abastecimento rural em Itamarati, em Juazeiro-Bahia, e a instalação de equipamentos para 63 poços tubulares em Minas Gerais. Já foram executados 28% dos programas básicos ambientais que visam a eliminação, minimização e controle dos impactos ambientais causados pelas obras”, informou Lula em seu discurso em Buritizeiro (MG), um dos locais visitados.
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