“É necessário aumentar as ações de solidariedade para com o povo de Honduras, no momento em que ao que parecer está próxima uma definição da situação neste país”, sustentou o vice-presidente do Parlamento Latino-americano (Parlatino) e secretario de Relações Internacionais do Partido Comunista da Venezuela (PCV), Carolus Wimmer.
Através de um comunicado, Wimmer destacou: “O ditador (Roberto) Micheletti disse que estaria disposto a renunciar, o que certamente é una tática divisionista para ganhar mais tempo, mas o fato de que o diga já é um reconhecimento de que a pressão exercida pelas forças progressistas surtiu efeito”.
Sublinhou que a situação em Honduras necessita da solidariedade dos povos do continente, para ratificar que hoje, mais do que nunca, não está só em sua luta e para que o regime ditatorial entregue o poder a seu mandatário legítimo, Manuel Zelaya.
Wimmer ressaltou que uma vez mais Micheletti aceitou que o golpe em Honduras foi contra a política progressista do presidente Zelaya, “a quem acusou nesta quinta-feira de comunista porque se havia aliado aos presidentes da Nicarágua, Equador, Bolívia e Venezuela”.
Lembrou que essa política anticomunista é a mesma que tem sido estimulada sempre pelos círculos de poder dos Estados Unidos e que em âmbito castrense tem sido ensinada na Escola das Américas aos militares latino-americanos.
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Original em Tribuna Popular
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Traduzido por Rosalvo Maciel
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