O deputado Naim Farahi relatou o que lhe foi dito pelo governador: “os aldeões trouxeram dois trailers puxados a trator cheios de pedaços de corpos humanos ao seu escritório para provar as mortes que tinham ocorrido”. Uma testemunha disse que 113 corpos já tinham sido enterrados, sendo que mais corpos foram depois retirados dos escombros e há ainda outros que morreram após serem levados até um hospital.
Um porta-voz do exército invasor, o coronel Greg Julian, confirmou em Cabul que unidades de operações especiais atuando na área haviam pedido o “apoio aéreo” na noite de segunda-feira. Ou seja, possivelmente, a guerrilha havia dado um chega pra lá nos invasores. Testemunhas falaram sobre alguns tiroteios nas redondezas de duas aldeias, Shiwan e Granai. “Uma hora após ter acabado, os aviões chegaram”, denunciou o camponês Muhamad Jan.
Em Granai, afirmou Jan, mulheres e crianças tentaram se abrigar nos pomares e nas casas. “Seis casas foram bombardeadas e destruídas completamente, e as pessoas nas casas continuam sob os escombros”. Outro aldeão, disse que o bombardeio começou por volta de 5 horas da tarde e durou a noite inteira. A porta-voz da Cruz Vermelha Internacional, Jéssica Barry, disse que um voluntário do Crescente Vermelho afegão e 13 membros da família dele foram mortos no bombardeio.
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