Além do Cidadão Kane

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Cuba não está livre da crise mundial

Enfrenta também um cruel bloqueio e as conseqüências deixadas pelos três furacões que atingiram o país no ano passado, destaca funcionário do Partido no seminário nacional preparatório do próximo ano escolar.
Alina M. Lotti

Uma pormenorizada informação acerca da crise mundial capitalista e seus efeitos em Cuba, foi apresentada na véspera por Noel González, funcionário do Departamento Ideológico do Comitê Central, no seminário nacional de preparação do curso escolar 2009-10, a iniciar-se em setembro próximo.

Especialistas, professores, chefes de departamentos, dirigentes do setor em distintas instancias conheceram aspectos importantes da situação que hoje afeta o planeta, crise que não afeta somente o aspecto político, mas que inclui a moral, o meio ambiente, as relações internacionais e todas as esferas da vida social.

González destacou que, embora tenha as suas nefastas conseqüências, em Cuba, milhões de crianças assistem todos os dias às aulas, e a educação não constitui preocupação para as famílias, como tampouco a saúde pública, pois ninguém morre por falta de assistência médica.

Explicou a importância que adquire nas atuais circunstancias a economia, e a utilização consciente dos recursos materiais e financeiros, e assegurou que Cuba é o único país no mundo que tem que enfrentar esta crise em meio a um cruel bloqueio imperialista, condições de período especial, e as nefastas conseqüências que deixaram os furacões, sobre tudo os três que afetaram o país no ano passado.

O seminário preparatório, iniciado a 5 de maio último e até hoje sexta-feira dia 8, se desenvolve no Centro de Convenções Pedagógicas de Cojímar, a leste da capital.

Os temas têm estado relacionados com a utilização das idéias de Martí e Fidel e do livro-texto no ensino da Historia; o programa de educação em valores; a prevenção nas instituições educativas; a formação vocacional e orientação profissional; a preparação metodológica e a atividade científica nas instituições educativas, entre outros.

As sessões têm estado presididas pelo vice-presidente do Conselho de Ministros, José Ramón Fernández, e pela ministra da Educação, Ena Elsa Velázquez Cobiella, entre outros vice-ministros e dirigentes do Partido, a União de Jovens Comunistas e as organizações estudantis.
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Original em Trabajadores

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