Além do Cidadão Kane
domingo, 3 de maio de 2009
Presidente do PC do B defende busca de restos mortais de guerrilheiros do Araguaia
Apesar da possibilidade de se encontrar os restos mortais serem pequenas, Rebelo acha decisão justa e correta
O presidente Nacional do PCdoB, Renato Rabelo, elogiou a decisão do Ministério da Defesa de criar um grupo de trabalho coordenado pelo Exército para realizar novas buscas de restos mortais de desaparecidos da Guerrilha do Araguaia.
— Acho bastante promissor o resgate de restos mortais de pessoas que participaram da Guerrilha do Araguaia. É um passo importante até para resgatar parte de nossa história.
Segundo Renato Rabelo, a decisão do governo de tentar localizar, recolher e identificar restos mortais de desaparecidos da guerrilha é justa e correta, porque estava faltando ao governo cumprir decisão judicial já transitada em julgado.
Para ele, essa resposta do governo à decisão judicial é importante e necessária. Mesmo que não se encontre ou encontre pouca coisa (restos mortais) a medida é importante.
O presidente do PCdoB disse que o ex-dirigente comunista João Amazonas dizia que achava difícil encontrar corpos de participantes da guerrilha, porque ele acreditava que o Exército havia queimado os restos mortais em fogueiras de pneus para que nada fosse encontrado.
Rabelo sustenta que a criação desse grupo para tentar localizar restos mortais de desaparecidos na guerrilha é um tipo de recurso que os familiares dos desaparecidos e o PCdoB vinha lutando e a União tinha que fazer esse último esforço.
Para o presidente do Partido Comunista do Brasil, as possibilidade de se encontrar restos mortais de participantes da Guerrilha do Araguaia são pequenas e pode se encontrar restos mortais de três a quatro pessoas, entre elas os do guerrilheiro Osvaldão — Osvaldo Orlando da Costa, um dos líderes do movimento.
A criação do grupo de trabalho pelo Ministério da Defesa consta da Portaria nº 567, publicada na edição do Diário Oficial da União da última quinta-feira (30).
Para justificar a iniciativa, o ministério, no texto do documento, aponta a limitação dos resultados alcançados nas expedições já realizadas e reconhece a necessidade de novos trabalhos de campo, com os meios logísticos e necessários.
AGÊNCIA BRASIL/Zero Hora
Postado por O Velho Comunista às 01:53
Marcadores: assassinato, Brasil, Guerrilha do Araguaia, marxismo, PCdoB, resistência
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário