Além do Cidadão Kane
segunda-feira, 4 de maio de 2009
MST inicia jejum contra a criminalização em Porto Alegre
O MST nesta segunda-feira (04/05), pela manhã, um Jejum por Reforma Agrária e contra a Criminalização. Cinqüenta trabalhadores rurais participam do protesto em frente ao MPF (Ministério Público Federal), na Praça Rui Barbosa, no centro da capital do Rio Grande do Sul.
As famílias do acampamento Jair da Costa, em Nova Santa Rita, afirmam que o despejo do acampamento, que está dentro de um assentamento, é uma ação política e parte do processo de criminalização que os movimentos sociais sofrem no Rio Grande do Sul. A alegação do Ministério Público Federal para pedir o despejo é de que o acampamento se encontra em área de preservação ambiental. O fato não é verdadeiro. O acampamento está em uma área coletiva do assentamento, enquanto a área de preservação localiza-se em outro ponto do assentamento.
Os trabalhadores Sem Terra lembram ainda que acampamentos já foram despejados de dentro de latifúndios, de áreas cedidas por pequenos agricultores, como em Coqueiros do Sul, da beira da estrada, como em Sarandi, e agora até mesmo de dentro de um assentamento. Por outro lado, as famílias questionam porque o Ministério Público Federal não cobra o cumprimento do Termo de Ajuste de Conduta, proposto pelo próprio MPF ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que estabelecia o assentamento de duas mil famílias até o final do ano passado. Apenas 500 famílias foram assentadas depois da assinatura do TAC.
O jejum acontecerá por prazo indeterminado.
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Original em MST
Postado por O Velho Comunista às 14:27
Marcadores: Brasil, fome, MST, questão agrária, trabalhadores
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