Além do Cidadão Kane

sábado, 2 de maio de 2009

2 de maio: Dia Internacional contra o Assédio Moral

Tirania nas relações do trabalho (como é chamado nos Estados Unidos) o assédio moral é um problema que atinge milhares de trabalhadores no mundo inteiro.
A OIT (Organização Internacional do Trabalho), desde 2002 tem abordado e reconhecido que a violência no trabalho é um problema transcultural, que inclui agressões psicológicas, coação, perseguição, além de violência física, homicídios entre outras.
A violência psicológica inclui ainda o amedrontamento, a intimidação e a perseguição sem agressão física.
O assédio moral é uma forma de violência relacionada ao trabalho que consiste em atitudes de uma pessoa, geralmente líder, expondo um determinado trabalhador, por meio de críticas, isolamento, comentários negativos, disseminando rumores ou ridicularizando a pessoa em questão.
As mudanças na organização do trabalho, com carga e ritmo de execução das tarefas mais acentuadas; as formas de controle das atividades e menos controle e autonomia do seu próprio trabalho; a anulação de sua criatividade, iniciativa e autoconfiança, impedem o trabalhador de enfrentar as dificuldades de relacionamento.
A falta de motivação e auto-estima fazem com que o trabalhador se acomode e vá perdendo a capacidade de se impor, além do medo de perder o emprego (uma das principais causas do silêncio das vítimas).
Geralmente, seus principais sintomas, tais como, depressão, estresse, ansiedade, fobias e síndrome do pânico, são atribuídos a outras causas.
Nas consultas médicas pouco se fala sobre as formas de relacionamento no trabalho, tornando difícil o diagnóstico de assédio moral.
Existe hoje no Brasil um projeto de lei que dispõe sobre a aplicação de penalidades à prática de assédio moral.
O parágrafo único do projeto de Lei nº 425/99 “considera assédio moral todo tipo de ação, gesto ou palavra que atinja, pela repetição, a auto-estima e a segurança de um indivíduo, fazendo-o duvidar de si e sua competência, implicando em dano ao ambiente de trabalho, à evolução da carreira profissional ou à estabilidade do vínculo empregatício do funcionário, tais como: marcar tarefas com prazos impossíveis, passar alguém de uma área de responsabilidades para funções triviais, tomar crédito de idéias de outros, ignorar ou excluir um funcionário só se dirigindo a ele através de terceiros, sonegar informações de forma insistente, espalhar rumores maliciosos, criticar com persistência, subestimar esforços.”
Para a erradicação deste terrível mal, é importante que todo trabalhador identifique no seu local de trabalho, atitudes que demonstram esta discreta violência psicológica.
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A informação é do site plugados News

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