“Depois de 9 anos de combate, os empregados da fábrica “recuperada” Zanón, na Argentina, conseguiram o reconhecimento legal da gestão trabalhista de sua fábrica. Uma vitoria exemplar em plena crise mundial”.
Depois de seis meses de mobilização, os empregados decidem tomar o controle de “sua fábrica”, que tornam a por em funcionamento. No país, centenas de fábricas são “recuperadas” da mesma maneira. Zanón se mantem. Em oito anos, mais de 200 postos de trabalho se criaram, mas a fábrica deve enfrentar regularmente as tentativas de expulsão como a de abril de 2003. Mais de 3000 pessoas, vindas em solidariedade - dos sindicatos, movimentos sociais, universidades da região e de outros lugares- impediram o acesso à fábrica.
Hoje, “a utopia se convertido em realidade graças a nove anos de luta”, explica Pablo, um dos operários da fábrica, ainda que sabendo que outros combates estão à vista. A decisão não resolve tudo. As modalidades de sua aplicação serão igualmente cruciais porque os que se opõem à expropriação não deixarão de utilizá-las para minimizar o alcance do “controle trabalhista”.
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