A Frente Nacional contra o golpe de Estado analisará hoje em sua primeira assembléia nacional estratégias para fortalecer a luta pela recuperação da ordem constitucional. Juan Barahona, coordenador geral da Frente, explicou à Prensa Latina que delegações da resistência dos 18 departamentos do país participarão da assembléia, ao se cumprir neste domingo 71 dias de resistência antigolpista.
Além do Cidadão Kane
domingo, 6 de setembro de 2009
Resistência em Honduras realizará sua primeira assembléia nacional
por Camila Carduz
A Frente Nacional contra o golpe de Estado analisará hoje em sua primeira assembléia nacional estratégias para fortalecer a luta pela recuperação da ordem constitucional. Juan Barahona, coordenador geral da Frente, explicou à Prensa Latina que delegações da resistência dos 18 departamentos do país participarão da assembléia, ao se cumprir neste domingo 71 dias de resistência antigolpista.
O dirigente camponês Rafael Alegría apontou que os objetivos do encontro são estabelecer uma coordenação horizontal com todas as forças opositoras hondurenhas contra o golpe militar de 28 de junho passado.
Igualmente, fazer uma análise geral da luta, com ênfase no tema das eleições de 29 de novembro próximo, e a estratégia geral das forças populares.
Barahona recordou que os objetivos da Frente são a restituição da ordem constitucional, a volta incondicional do presidente Manuel Zelaya, e a convocação a uma assembléia nacional constituinte.
Destacou que a constituinte será realizada com delegados do povo, independentemente do regresso ou não de Zelaya, porque -afirmou- é um direito e uma aspiração do povo para transformar a sociedade.
As mudanças sociais vão ser feitas com o povo, a partir o povo, disse. Esta é uma luta de classes do povo contra os oligarcas exploradores, acrescentou.
A Frente é uma vasta aliança de organizações sindicais, camponesas, estudantis, feministas, partidos progressistas, entre outras, e foi constituído horas após conhecido o golpe militar.
O anúncio de sua criação ocorreu minutos antes que centenas de soldados e membros das tropas antimotins reprimissem brutalmente a milhares de pessoas reunidas em frente à Casa Presidencial em Tegucigalpa.
A assembléia nacional de hoje foi convocada no último domingo pelo secretário geral da Federação Unitária de Trabalhadores, Israel Salinas, ao informar sobre um percurso pelo interior do país.
Salinas disse que entre os objetivos da reunião se encontra o fortalecimento da luta da frente nas regiões, departamentos, municípios e comunidades.
A Frente Nacional vai estar até nos últimos rincões de Honduras, apontou, ao recordar que "surgiu do coração do povo no dia 28 em frente à Casa Presidencial".
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Original em Prensa Latina
Postado por O Velho Comunista às 18:08
Marcadores: América Latina, golpe de estado, Honduras, resistência
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