"Queremos a Mel", grita a multidão em referencia ao apelido do estadista, o qual foi lavado à Costa Rica.
Por um alto-falante colocado em uma camionete, um porta-voz popular frente à sede da casa de governo exorta aos manifestantes a manter-se no local até que se restitua a institucionalidade democrática no país.
"Mel é o único Presidente que se preocupou pela felicidade do povo", assinalou o porta-voz.
Vários manifestantes provocaram fogueiras com pneus, madeiras e outros objetos, na avenida João Paulo II, frente à casa presidencial.
A multidão é vigiada constantemente por um helicóptero militar, enquanto aviões de combate sobrevoam a capital, onde foram interrompidos os serviços de eletricidade, telefonia e Internet.
Os manifestantes exigem ainda levar adiante a consulta popular prevista para este domingo, cuja logística foi seqüestrada também pelos militares esta madrugada.
A dirigente sindical Maritza Zomoza informou a Prensa Latina que as associações do setor público já fizeram um chamado para a greve geral.
Zomoza afirmou que a direção da Central Unitária de Trabalhadores de Honduras se encontra reunida para adotar uma nova estratégia para frustrar o golpe militar.
"Não temos medo", gritava a multidão este domingo, frente os militares colocados na sede presidencial.
O presidente havia denunciado desde quarta-feira passada uma tentativa de golpe de Estado a base da insubordinação do chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Romeo Vásquez, e uma manobra parlamentar que procurou desabilitá-lo como mandatário.
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