Justamente, nesta segunda-feira o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores, Hassan Qashqavi, acusou aos Estados Unidos e a parte da Europa de promover os distúrbios realizados pela oposição desta nação apos a reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad em 12 de junho.
O funcionário expressou que o ocidente fomenta a violência nas ruas de Teerã, a qual deixou 457 pessoas detidas de acordo com a polícia.
"A propagação da anarquia e do vandalismo pelas potencias ocidentais e também s mídia ocidentais (...) não são aceitáveis em absoluto", disse Qashqavi em uma entrevista à imprensa.
"Em muitos países europeus e também nos Estados Unidos, em lugar de convidar as pessoas a recorrer a mecanismos democráticos (...) apóiam a facções de agitadores", declarou em referencia a vitoria de Ahmadinejad que foi respaldada na sexta-feira pelo líder religioso de Irã Alí Jamenei.
Informou que as missões diplomáticas iranianas haviam sido atingidas em outras partes do mundo durante esta semana de manifestações, entre elas a localizada na Alemanha.
Entretanto a Polícia iraniana informou que neste fim de semana foram detidas 457 pessoas em Teerã pelos distúrbios que seguem fustigando a capital.
Em um comunicado ocorrido nesta segunda-feira, as Forças de Segurança informaram que os detidos são acusados de "provocar insegurança, perturbar a ordem pública e enfrentamento com a Polícia".
Alem disso, asseguram que nas manifestações se encontram terroristas que cometem ações irregulares como as vividas na semana quando incendiaram a uma mesquita e dois postos de gasolina, e assaltaram a um posto militar.
Nesta segunda-feira a oposição iraniana pretende organizar um novo protesto pelo resultado das eleições presidenciais.
Imprensa estrangeira lança uma "guerra cibernética"
Qashqavi acusou nesta segunda os meios de comunicação estrangeiros de exagerar a situação no país para criar distúrbios e de lançar uma guerra cibernética para manchar a imagem do país.
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