Em uma declaração divulgada nesta sede, o ex-ministro de Relações Exteriores da Nicarágua pede ao Exército de Honduras que desista de imediato de suas intenções golpistas.
Igualmente conclamou a todos os presidentes de Centro América, América Latina, do Caribe e do mundo que "de imediato se pronunciem contra a tentativa de golpe e em solidariedade com o presidente constitucional de Honduras".
Em seu pedido a Obama, D' Escoto faz referencia às declarações do chefe da Casa Branca na Conferência das Américas sobre sua nova política para com a América Latina.
"Muitos se perguntam se acaso esta intenção de golpe é parte dessa nova política, já que como bem é sabido o Exército hondurenho tem um histórico de entreguismo total aos Estados Unidos", comenta o presidente da Assembléia Geral.
Por isso é imprescindível que Obama - para não dar lugar a estas dúvidas - de imediato condene a ação golpista contra o presidente Zelaya, acrescenta.
No comunicado se precisa que D' Escoto convocou de urgência a seu gabinete de crise em seu escritório das Nações Unidas em Nova York para acompanhar de perto os acontecimentos e adotar as medidas que ache mais oportunas.
Para o sacerdote católico, "a única solução para a atual crise passa pela recondução imediata do presidente Zelaya ao cargo e as funções que a soberania popular outorgaram a ele através das urnas".
Sublinha que "nenhuma outra alternativa será aceitável pela comunidade internacional".
Por último, D' Escoto declara sua profunda preocupação pela forma como se está realizando a ruptura da legalidade vigente, com práticas que deveriam formar parte do passado da historia da América Latina e não do presente democrático do século XXI.
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