A mais tímida iniciativa de um governo para dar um pouco mais de vez e voz ao povo, os militares “democratas”, sob ordem do governo norte-americano, tratam de anulá-la.
Agora foi a vez de Honduras. Qual a alegação? O Presidente Zelaya propôs a realização e um referendum!
Claro que essa foi a gota d’água que faltava para as elites, enriquecidas com o dinheiro público e com grandes negociatas, naturalmente com o aval político de Washington, destituíssem o Presidente democraticamente eleito.
Antes disso o governo democrático de Honduras havia terminado com negócios milionários do dono de dois jornais que incluíam a importação de medicamentos e de armas os quais eram revendidos ao governo; estava em vias de terminar com o financiamento de campanhas políticas com o dinheiro público, uma caixa preta que envolvia milhares de dólares e que era gerenciada pelo presidente do Congresso; aumentou o salário mínimo e ultraje aos fascistas! abriu ao povo o acesso direto ao Presidente.
Que desculpa usarão os golpistas? Defesa da democracia? O perigo comunista?
São covardes demais para admitir que estejam apenas defendendo os poderosos.
Quanto a Mr. Barack “Yes We Can” Obama, este “lamentará”, mas, se não estivesse falido, mandaria alguns milhões de dólares para que a “democracia” não corresse perigo...
A verdade é que a democracia burguesa só é aceita pela elite quando expressa a opinião da própria burguesia.
Topo
Nenhum comentário:
Postar um comentário