Através de um comunicado, Obama disse estar "profundamente consternado pelos informes que saem de Honduras sobre a detenção e expulsão do presidente Manuel Zelaya".
Às primeiras horas deste domingo, militares encapuzados tomaram a residência do presidente Manuel Zelaya, onde o seqüestraram e, nessa condição, o levaram a uma base aérea desse país, para posteriormente ser levado a Costa Rica, onde atualmente permanece.
Obama recordou que na ultima sexta-feira o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), depois de aprovar uma resolução na qual se estabeleceu o envio de uma comissão a Honduras, pediu aos setores políticos do país a resolver suas diferenças através de vias democráticas."Tal como o fez a Organização dos Estados Americanos na sexta-feira, peço a todos os agentes políticos e sociais em Honduras que respeitem as normas democráticas, o império da lei e os fundamentos da Carta Democrática Interamericana", ressaltou o mandatário estadunidense."As tensões e disputas que possam existir devem resolver-se pacificamente através do diálogo livre de qualquer interferência exterior", acrescentou.
Em um comunicado transmitido pelo embaixador dos EE.UU. em Honduras o governo norte-americano indicou que a liberdade de imprensa deve ser restituída no país centro-americano e os colaboradores do governo democraticamente eleito pelo povo devem ser liberados.
Alem disso, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, também emitiu um comunicado no qual condenou o golpe de Estado contra Zelaya, e coincidiu com Obama em exortar a uma resolução pacífica da crise.
"Instamos a todas as partes em Honduras a respeitar a ordem constitucional e o estado de direito, para reafirmar sua vocação democrática e comprometer-nos nós mesmos a resolver as disputas políticas de forma pacífica e através do diálogo”, disse Clinton no documento.
Também, o presidente da Assembléia Geral da ONU, Miguel D' Escoto também condenou, mas de maneira clara e categórica, o golpe de Estado militar que se levou a cabo este domingo em Honduras contra Zelaya.
Através de um comunicado, D' Escoto faz um chamado ao Exército hondurenho para que desista de imediato de suas intenções golpistas, e ao mesmo tempo convidou a todos os governos do mundo a que se pronunciem e condenem o ato.
De igual maneira mostrou sua solidariedade e apoio ao povo de Honduras e a seu presidente constitucional, Manuel Zelaya.
A ação golpista contra Zelaya ocorre quando neste domingo devia se desenvolver em Honduras uma consulta popular, através da qual se determinaria a colocação de uma quarta questão nas eleições de novembro próximo, para os cidadãos decidissem a convocação a uma Assembléia Nacional Constituinte.
teleSUR-Efe-Ansa-Abn/md- FC
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