O Ministério de Relações Exteriores da Colômbia expressou "sua profunda consternação pela ruptura da ordem constitucional na irmã República de Honduras".
Da mesma maneira o Governo colombiano condenou que se haja afastado do poder pela força a um presidente democraticamente eleito, e fez um chamado ao "restabelecimento pleno da ordem constitucional e legal".
O comunicado da chancelaria da Colômbia culmina respaldando todas as ações adotadas pela "Organização dos Estados Americanos (OEA), com o fim de encontrar soluções democráticas para a atual situação".
Por sua parte, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu a imediata reposição do deposto mandatário Manuel Zelaya.
"O Governo brasileiro condena de forma veemente a ação militar que resultou na saída do presidente de Honduras", disse em um comunicado o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
"Ações militares deste tipo configuram um atentado à democracia", acrescentou a nota, na qual o Brasil exigiu a recondução de Zelaya às suas funções "de forma imediata e sem condições".
O Governo do Equador também se somou aos protestos internacionais contra o golpe de Estado, "em um ato violentador das mais elementares normas de convivência democrática e do direito internacional".
Também exigiu o imediato restabelecimento do exercício da Presidência da República por Manuel Zelaya. "Não aceitará qualquer pretensão de invocar a sucessão presidencial para justificar esta clara ruptura da ordem constitucional de Honduras nem reconhecerá a nenhum governo que não seja o do Presidente Manuel Zelaya, democraticamente eleito" aponta o comunicado.
Condenação de organismos internacionais
O secretario geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, que convocou uma reunião urgente do Conselho Permanente para "defender a estabilidade democrática", condenou energicamente o golpe militar em Honduras e pediu a colaboração do mundo para restabelecer a ordem democrática no país centro-americano.
Também, o presidente da Assembléia Geral da ONU, o nicaragüense Miguel D' Escoto, qualificou os fatos ocorridos neste domingo em Honduras como um “ato criminoso do Exército golpista" e lhes fez um chamado para que desistam "de imediato de suas intenções golpistas ao mesmo tempo em que pediu a todos os presidentes da América Central, América Latina, Caribe e o mundo que de imediato se pronunciem contra a tentativa de golpe" .
Paralelamente, a União Européia (UE) se uniu à condenação do golpe militar em Honduras e pediu a imediata restauração da ordem constitucional, segundo anunciou em Corfú o ministro espanhol de Assuntos Exteriores, Miguel Ángel Moratinos.
"Informei a meus colegas, ao saber da noticia, de que o presidente constitucional Zelaya havia sido detido pelas forças armadas hondurenhas e a UE vai condenar sem piedade esse golpe militar", declarou Moratinos a Efe após uma reunião com os ministros de Exteriores europeus.
teleSUR - Efe - Chancelaría do Equador - Chancelaría da Colombia / FC
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