...............................Há dois tipos de comentários: os dos que são contra um governo que tem no povo sofrido a sua base de apoio e é representado por um nordestino, migrante, operário, dos que acham que dizer “nóis” – como talvez diga a maioria do povo, é a prova cabal da incompetência para governar a nação; e os dos que, acompanhando o raciocínio dos primeiros, embora apóiem o governo, acham que esse dinheiro poderia ser destinado ao próprio povo brasileiro.
...............................Quero dizer aos segundos que a atitude do Presidente encontra respaldo pouco de bom que a civilização ocidental produziu. Em primeiro lugar na Caridade, pregada por Cristo, e tão exaltada pelos chamados "cristãos". “— Mas essa caridade poderia ser feita aqui”, dizem os detratores. Poderia, é verdade, mas a situação na faixa de Gaza é hoje de tragédia tal que exige uma ação imediata para que se salvem crianças, mulheres e homens que foram colocados em situação de fome permanente, sem casas, sem medicamentos, sem água potável.
...............................Temos aqui no Brasil, em alguns lugares, situações que em um ou outro aspecto lembram a situação vivida pelos palestinos em Gaza, mas com muito menor intensidade e com programas e ações do governo no sentido de minimizar os problemas, e com projetos para solucioná-los.
...............................É necessário que se entenda que cada ser humano faz parte de um todo maior chamado HUMANIDADE e que a harmonia só virá quando cada um se interessar e ajudar a cada fragmento desse imenso bloco. A nossa ruína reside justamente no fato de que pensamos mais em nós — seja como individuo, ou como família, ou como cidade, estado ou país —, sem nos preocupar com cada ser humano, independente de onde está.
...............................Na ajuda humanitária, o único critério válido é o critério da prioridade: Quem precisa de ajuda primeiro? Respondida esta questão, não importa se eu preciso também, mas se o outro precisa mais do que eu, a prioridade é dele.
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