O dia de hoje marca o 6° ano da invasão do Iraque pelos exércitos dos Estados Unidos da América e da Grã-Bretanha, coadjuvados por uma dezena de países governados por marionetes amorais e desprezíveis sempre prontos a servir com uma fidelidade canina aos interesses do imperialismo.
A alegação inicial de que o Presidente Saddam Hussein ocultava um arsenal de armas de destruição em massa e que mais tarde revelou-se mais uma das inúmeras mentiras do governo Bush, serviu apenas para ocultar o verdadeiro objetivo da guerra imperialista: a ocupação dos campos petrolíferos do Iraque.
Hoje, 6 anos após o início do genocídio, o Iraque conta 1,3 milhões de mortos; quatro e meio milhões de desalojados — a grande maioria vivendo em “campos de refugiados”, eufemismo usado para ocultar o verdadeiro nome: “campos de concentração” —; cinco milhões de órfãos. Ao número de mortos, somam-se ainda entre 400 e 600 mil que foram vítimas indiretas das operações de guerra.
A destruição da infra-estrutura sanitária leva a que menos de 40 % da população tenha acesso à água potável.
A técnica de dominação pela destruição da cultura nacional levou o exercito invasor a destruir bibliotecas, museus e escolas — atualmente menos de 40% das crianças iraquianas frequentam as escolas —; o assassinato dos professores universitários é uma constante, com o intuito de destruir toda e qualquer forma de pensamento nacionalista. Em resumo, a estupidez norte-americana arrasou o berço da civilização humana...
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