Além do Cidadão Kane

sexta-feira, 13 de março de 2009

Para Dalai Lama, o Tibet sem servos e escravos é um verdadeiro “inferno”

“O Dalai Lama e todos os seus predecessores representam os aristocratas e proprietários de servos do velho Tibet. Assim, quando ocorreu a reforma democrática, todos os servos se levantaram para obter acesso à terra e se transformarem em seres humanos dignos. O Tibet se converteu em um ‘inferno” para o Dalai Lama e seus seguidores”, afirmou a agência de notícias chinesa Xinhua, em editorial, referindo-se às declarações feitas pelo Dalai Lama de que o Tibet se transformou num “inferno” após o fim do regime de servidão, do qual foi representante. A reclamação foi feita no dia 10 de março, data em que do derrotado levante separatista preparado e fianciado pela CIA em 1959 fez 50 anos.
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Para a agência Xinhua, “se o Dalai Lama realmente deseja fazer algo benéfico pelos tibetanos, deve deixar de mentir”. O censo populacional do Tibet registrou que a população cresceu de 1,2 milhão de pessoas em 1959, para 2,87 milhões em 2008. O produto interno bruto saltou de 174 milhões de yuan (US$ 25,4 milhões) em 1959 para 39.591 bilhões de yuan ( US$ 5,78 bilhões) em 2008. Uma taxa de crescimento de 8,9%. A renda camponesa tibetana per capta subiu 45% nos últimos seis anos, 13,7% só no ano passado.
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Nos últimos 60 anos, os separatistas do Dalai Lama embolsaram US$ 1,7 milhão por ano da CIA, como consta nos documentos liberados pelo próprio Departamento de Estado dos EUA em 1998. Depois que este fato ficou público, o Dalai Lama emitiu declaração admitindo que tinha recebido milhões de dólares da CIA no período com o objetivo de enviar pelotões armados para o Tibete para minar a revolução socialista.
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O pagamento anual pessoal do Dalai Lama reconhecido pela CIA era de US$186.000, como informou Tom Grunfeld, em seu livro The Making of Modern Tibet. Atualmente, através do National Endowment for Democracy [Fundo Nacional para a Democracia] e outros canais que servem de fachada para a CIA, o governo dos EUA continua a destinar US$ 2 milhões anuais para os separatistas tibetanos que atuam na Índia. Ma Zhaoxu, porta-voz do Ministério do Exterior chinês, afirmou que “o problema mais importante está no fato de que o grupo do Dalai Lama tenta de forma consistente o caminho do separatismo”.
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Original em Hora do Povo

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