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“O Eduardo [Campos, governador do estado] e os prefeitos sabem: a ordem é não parar nenhum obra, e aquela que poder trabalhar em dois ou tres turnos, vamos trabalhar porque esse é o período em que [a crise] se apresentou mais forte nos Estados Unidos, na Europa e no Japão. E ela pode trazer efeitos para cá”, disse."Hoje eu vim aqui dizer o seguinte: tem crise, que venha. Vamos enfrentar de cabeça erguida, criando alternativas", disse ainda o presidente, antes de fazer a referência crítica à cobertura catastrofista da mídia.
Caged: "É pouco, mas é um sinal "
Em apoio à estimativa de que o pior já passou, o presidente citou os dados do Ceged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) que apontaram que em fevereiro foram criados 9.179 postos de trabalho com carteira assinada. A discreta recuperação seguiu-se a três meses com perda de postos de trabalho.
"Se vocês atentarem, o número de empregos do Caged do mês de fevereiro já não foi negativo, foi positivo. Nove mil empregos a mais foram criados em fevereiro. É pouco, mas é um sinal extraordinário”, disse o presidente.
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Mais cedo, em entrevista ao programa Supermanhã, da Rádio Jornal, o presidente comparou as consequências da crise no país a "uma gripe em cabra macho".
"Este país não tem de ter medo de crise. É como uma gripe num cabra macho, ele vai trabalhar e não perde um dia de serviço por causa da gripe. Eu quero mostrar que existe uma crise, ela é grave, (o presidente dos Estados Unidos, Barack) Obama e os alemães têm mais problemas que o Brasil e nós vamos enfrentar essa crise trabalhando", disse.
Lula também reiterou que deve lançar, na próxima quarta-feira (25), “mais uma resposta para a crise”, com o anúncio do programa de habitação do governo que promete construir 1 milhão de casas voltado a quem ganha de 1 a 10 salários mínimos. “É o maior programa de habitação já anunciado no país. Se der certo, quem vier depois de mim tem que anunciar 2 milhões ou 3 milhões de casas”, disse.
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