O Escritório de Controle de Bens Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro impôs a sanção à empresa de queijos e produtos lácteos, por descumprir as regulamentações do bloqueio ao "fazer transferências financeiras eletrônicas nas que Cuba ou um cidadão cubano tinha interesse" entre fevereiro de 2004 e março de 2007, informou a imprensa de Miami.
Trata-se da primeira sanção imposta pelo Departamento do Tesouro a uma entidade por seus vínculos com a nação caribenha, desde que assumiu a Casa Branca o presidente Barack Obama, com o que ratifica a política de bloqueio à maior das Antilhas.
Em 16 de janeiro último a OFAC decretou "clarificações legais", que impuseram regras ainda mais rigorosas sobre as viagens a Cuba e que afetam desde então as empresas norte-americanas de voos charters e as agências de viagens, e de remessas.
As medidas anunciadas a quatro dias da toma de posse do atual mandatário norte-americano foram naquele momento interpretadas como resultado da resistência de funcionários "bushistas" recalcitrantes, inconformados com a chegada de uma nova administração.
A OFAC é apenas um elemento do enorme mecanismo de agressão desenvolvido contra Havana pelas sucessivas administrações norte-americanas. Graças a esta agência, o Departamento do Tesouro espia aos cidadãos norte-americanos e estrangeiros que ousem manter relações com Cuba. Há anos dedica anualmente milhões de dólares e grande parte de seu pessoal a espiar, detectar e punir indivíduos, empresas e organismos. (JGA)
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