Além do Cidadão Kane

sábado, 28 de março de 2009

Reflexões do companheiro Fidel

A mentira a serviço do império
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O líder da Revolução desmente as notícias divulgadas pelas agências informativas Reuters e EFE que se referem a Pedro Miret e a Osmany Cienfuegos como figuras históricas destituídas por Raúl Castro
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A Reuters encabeçou ontem a lista das agências internacionais de notíicias que apresentam Pedro Miret y Osmany Cienfuegos como figuras históricas destituídas por Raúl Castro.
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A segue em ordem a EFE, que textualmente afirma: “foram destituídos como Vice-presidentes do Conselho de Ministros em 2 de março”.
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O pretexto para esta intriga, amplamente divulgada no mundo, foi a publicação na Gazeta Oficial, de 24 de março, do Decreto sobre a reestruturação do Conselho de Ministros do Governo de Cuba, aprovado dia 2 deste mês.
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Pedro Miret é um magnífico companheiro, com grandes méritos históricos a quem todos respeitamos e por quem sinto grande afeto. Faz vários anos, por razoes de saúde, não pode ocupar cargo algum. A lenta instalação de sua enfermidade deu lugar à parada progressiva de sua atividade política. Não é justo apresentá-lo como um “destituído”, sem consideração alguma.
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Osmany Cienfuegos, irmão de Camilo, realizou importantes tarefas, não só como Vice-presidente do Conselho de Ministros, como também como membro do Partido ou cumprindo instruções minhas quando era Comandante em Chefe. Foi sempre e é revolucionário. Suas funções foram cessando progressivamente, desde muito antes que eu adoecera. Já não exercia como Vice-presidente do Conselho de Ministros. O companheiro Raúl Castro, Presidente do Conselho de Estado, não tem responsabilidade alguma nisto. Tratava-se, em ambos os casos, de trâmites simplesmente legais.
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Reuters y EFE são duas das agencias ocidentais mais próximas à política imperialista dos Estados Unidos. A segunda às vezes se comporta pior, ainda que seja muito menos importante que a primeira.
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Fazendo uso de uma técnica habitual, EFE toma as palavras de Joaquín Roy, diretor do European Union Center, de Miami, para publicar em outro informe de 24 de março, o seguinte: “Se tem visto a Espanha como país chave em certas regiões do mundo de interesse para os Estados Unidos, como América Latina, e em particular, em dos países: Cuba e Venezuela”.
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De imediato EFE acrescenta: “O especialista consideróu que o maior interésse dos Estados Unidos, máis que pressionar para a abertura, as mudanças etcétera, é a estabilidade na Ilha”.
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“Desde há anos, explicou, os estudos das agencias de segurança estadunidenses não mostram Cuba como una ameaça militar, embora permaneçam atentos ao desenvolvimento de mudanças para evitar que os eventuais atritos internos possam desestabilizar a região”.
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“Aos Estados Unidos não interessa que o resultado da abertura seja uma guerra civil em Cuba”.
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“A União Européia e Espanha, segundo Roy, não tem inconveniente em trabalhar conjuntamente com os Estados Unidos, mas ‘com cautela’ para que não se dê a entender ou os acusem de Cuba, de que seguem a cartilha de Washington “.
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Mais claro nem a água: as idéias do velho império espanhol de muletas, tratando de ajudar ao corrupto, cambaleante e genocida império ianque.
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Original em Juventud Rebelde
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Traduzido por Rosalvo Maciel

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