O Partido Comunista do Brasil tem um traço que mantém desde sua fundação, em 25 de março de 1922 – a defesa intransigente dos trabalhadores e do Brasil. E, na crise atual, esta é uma exigência que não pode ser deixada de lado.
O Partido apoia as medidas do governo do presidente Lula para enfrentar a crise, como o anúncio da construção de casas, o reforço do Plano de Aceleração do Crescimento (o PAC), o fortalecimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a utilização das reservas internacionais para financiar as exportações.
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Mas pensa que é preciso ir além disso, com a mudança da política monetária do Banco Central do Brasil e a queda na taxa de juros, que continua sendo a mais alta do mundo. É preciso também baixar a taxa de juros dos bancos privados, aumentar o investimento público, fortalecer os bancos estatais, defender o emprego e da renda do trabalhador. Tudo isso pode levar a um grande movimento nacional para livrar o país da recessão e do desemprego.
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Esta é a opinião do PCdoB: na crise, mais do que em tempos “normais”, o principal é a defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo. A ofensiva patronal contra o emprego, o salário e os direitos sociais precisa ser combatida de maneira decisiva pois o Brasil só pode ir para frente contando com suas próprias forças, e o principal delas é a força do povo, que não pode ficar refém dos interesses dos mais ricos, que sempre ganharam muito e, agora, querem defender esses ganhos, jogando o custo da crise no ombro dos trabalhadores. O PCdoB não aceita isso e trabalha para organizar o povo e lutar contra a ganância patronal.
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Original em Classe Operária
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