Conseguindo impor a vontade popular, uma multidão em marcha abarrotou neste sábado os arredores do aeroporto internacional de Tegucigalpa, para dar as boas-vindas ao presidente constitucional Manuel Zelaya, o qual confirmou seu regresso à República de Honduras para este domingo. O número de manifestantes fez com que a polícia tivesse que retroceder e abrir-lhes caminho, segundo relatou o documentarista venezuelano Ángel Palacios.
Assim também, o jornalista da Venezuelana de Televisão, Eduardo Silvera, indicou que são centenas de pessoas que se encontram dirigindo-se ao terminal internacional de passageiros.
Este rio de pessoas, como as classificou Silvera, não sabe ainda se permanecerão até amanhã nas adjacências do aeroporto, visto que o usurpador Roberto Micheletti impôs o toque de recolher, impedindo a presença do povo nas ruas a partir das 10 da noite.
Al respeito, o jornalista notificou que os hondurenhos lhe manifestaram a segurança de retornar aos arredores do terminal às 6 da manhã deste domingo, hora na qual conclui o toque de recolher. Disse que o governo de fato anunciou que se deslocarão 20 mil militares para supostamente resguardar a integridade do mandatário constitucional, Manuel Zelaya e do povo.
Franco-atiradores
Explicou que estes soldados formam parte do esquadrão especial Cobra, subordinados por sua vez à polícia nacional hondurenha.
"Eles estão postados em lugares estratégicos, em locais altos, para, se ocorrer uma revolta, matar aos dirigentes da marcha (...) Não há razão para que a polícia e os militares estejam acantonados no aeroporto, e se a marcha é pacifica, como é possível que coloquem estes franco-atiradores".
"Aqui esta gente está disposta a morrer contanto que seja restituída a democracia em Honduras".
Original em Tribuna Popular
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