Além do Cidadão Kane

domingo, 12 de julho de 2009

Denunciado assassinato de dois dirigentes sociais hondurenhos

Honduras vive uma grave crise política desde 28 de junho passado, quando um golpe militar derrubou ao presidente, Manuel Zelaya. Desde esse momento a administração de fato de Roberto Micheletti se apoderou do poder e leva a cabo diferentes ações repressoras na nação, contra os que se manifestem a favor de Zelaya e do regresso à ordem constitucional.

A repressão militar que dirige o governo de fato hondurenho

ontra o povo, impera nas ruas da nação. (Foto:teleSUR)

Honduras vive uma grave crise política desde 28 de junho passado, quando um golpe militar derrubou ao presidente, Manuel Zelaya. Desde esse momento a administração de fato de Roberto Micheletti se apoderou do poder e leva a cabo diferentes ações repressoras na nação, contra os que se manifestem a favor de Zelaya e do regresso à ordem constitucional.

Dois ativistas do progressista Partido Unificação Democrática (UD) foram assassinados na noite de sábado por desconhecidos no norte e ocidente do país, denunciou neste domingo um porta-voz da agremiação política.

Uma das vítimas, o dirigente social e militante de esquerda Roger Bados, de 54 anos, foi assassinado por desconhecidos na cidade nortista de San Pedro Sula, segundo informaram neste domingo fontes do movimento anti-golpista.

As primeiras versões indicam que um número não determinado de homens entrou às 20H00, hora local na casa de Bados, na colônia 6 de Maio, e lhe alvejaram.

Bados era membro do opositor Partido de Unificação Democrática e do Bloco Popular em San Pedro Sula, a uns 250 quilômetros ao norte da capital, e ex-presidente do sindicato de uma empresa de cimento da cidade.

Erasto Reyes, também dirigente social, ratificou em contato telefônico com teleSUR que "ontem à noite foi assassinado Roger Bados" um líder social da esquerda hondurenha.

"È um ato condenável e que se dá em um momento em que a crise política agrava a situação de segurança dos dirigentes", denunciou.

Considerou que a mediação que empreendeu Costa Rica para buscar soluções às circunstancias que está vivendo o povo hondurenho são "negociações que não têm futuro em San José da Costa Rica".

Reyes asseverou que o povo continua nas ruas. "Continuamos nesta jornada pacífica não violenta, nós não baixamos a guarda, seguimos na luta".

Por sua parte, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, também condenou o assassinato de Bados.

"Bados, líder do Bloco Popular e da Frente Nacional de Resistência contra o golpe de Estado, foi assassinado por desconhecidos", disse o governante ao citar o anti-golpista Juan Barahona.

Explicou que este fato forma parte da repressão seletiva, além da repressão geral.

O outro assassinado é Ramón García, de 40 anos, o qual foi obrigado a descer do veículo de transporte coletivo onde viajava no setor de Callejones, departamento ocidental de Santa Bárbara.

A informação foi confirmada por um líder da UD, Renán Valdés, qual relatou que García "foi tirado de um ônibus por desconhecidos".

Detalhou que no incidente resultaram feridas uma irmã dele e a esposa de um sobrinho.

Original em TeleSUR

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