Original em Tribuna Popular
Organizações sociais da América Central se mobilizaram nesta sexta-feira de forma simultânea na fronteira com Honduras em apoio ao retorno do deposto presidente Manuel Zelaya e a resistência de cidadãos hondurenhos contra o golpe de Estado, anunciaram dirigentes em Manágua.
O secretario geral da Associação de Trabalhadores do Campo (ATC), Edgardo García, disse que na sexta-feira haverá una mobilização nos três postos fronteiriços da Nicarágua com Honduras a fim de bloquear o trânsito de mercadorias para esse país.
De forma simultaneamente também haverá bloqueios de parte de organismos sociais de El Salvador e Guatemala nas respectivas fronteiras com Honduras, indicou García.
O secretario geral da sandinista Frente Nacional dos Trabalhadores (FNT), Gustavo Porras, conclamou a seus afiliados a mobilizar-se nas praças da capital em solidariedade com os hondurenhos que se opõem ao golpe de Estado que depôs a Zelaya no domingo.
Na jornada de protestos fronteiriços também participaram delegados de grupos sociais da Venezuela em solidariedade com os hondurenhos "que estão sendo brutalmente reprimidos", manifestou o dirigente da Internacional de Transporte Ferroviário, Francisco Torrealba.
"Chegamos aqui para expressar nossa enérgica e contundente oposição" ao golpe em Honduras e para "acompanhar as ações de nicaragüenses, salvadorenhos e guatemaltecos" nas fronteiras respectivas, disse Torrealba em declarações à emissora pró-governamental, Nova Radio Ya.
Zelaya anunciou que regressará no sábado a Tegucigalpa, para recuperar o governo, após vencer-se o prazo que a Organização dos Estados Americanos (OEA) deu ao governo que chefia o presidente designado pelo Congresso, Roberto Micheletti.
O que vai ficando claro é que os povos não aceitarão mais um golpe de Estado na nossa América, a decisão está tomada e os povos estão em pé de guerra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário